‘Holofotes para o anfitrião da Festa’

Carrocel de papangus em criativa fantasia de mascarado nas ruas de Bezerros.

Precisamos voltar a jogar os holofotes nos papangus – a maior atração do carnaval que ainda lota a cidade em pleno domingo de folia. É essa criatividade responsável pelo sucesso que o carnaval de Bezerros alcançou nas últimas três décadas.

Talvez poucas pessoas devem se lembrar qual fantasia foi a vencedora do concurso de papangus no ano passado. Na década 90 e nos anos 2000, por exemplo, eles estampavam as capas dos jornais no dia seguinte ao desfile. Era a receita para atrair mais e mais visitantes.

O tempo passou e o foco principal do evento parece ter perdido o seu norte. Junto a isso, observa-se a diminuição de público nos últimos carnavais.

A grade de programação precisa ser arrojada, inclusive divulgada antecipadamente. Essa foi sempre uma cobrança constante por razões óbvias, afinal o turista merece se programar com antecedência. Contudo, jogar no palco a responsabilidade pelo sucesso do evento, é deixar o papangu coadjuvante na sua própria festa e isso não é sinal positivo.

Em tempo, o que contamos como diferencial para que grupos de papangus abrilhantem as nossas ruas no domingo de carnaval? Essa mudança deve começar pela tímida premiação que se oferece no concurso dos mascarados e que desestimulam àqueles que sempre levaram o nosso carnaval ‘nas costas’. Os holofotes já não estão mais com eles!!!

Assista a evolução de papangu e sua criatividade.

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Blog estima 1,6 milhão de cachês em nove das 22 atrações anunciadas

Um blog pernambucano prevê que 9 das 22 atrações anunciadas para o carnaval de Bezerros deve representar 1,6 milhão em cachês. O blog do Ricardo Nunes é o segundo só esta semana a fazer uma dura análise do contexto fiscal da prefeitura. O canal buscou respostas junto ao Poder Executivo.

Para ler matéria completa, clique no link https://ricardoantunes.com.br

Da Redação: A julgar pela grade de programação de outros polos de carnaval no Estado, é importante destacar a grade arrojada na Folia do Papangu 2024. Contudo, se faz necessário que a maior parte desses custos possam vir da iniciativa privada. A conferir!

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“Entre o marketing e a população carente”

O volume de recursos investidos em mídia institucional pela prefeitura de Bezerros não é nada justificável diante de suposta crise alardeada pela própria gestão Luciele. Qual a razoabilidade disso, se há flagrantes prioridades sociais em um município que – na contramão do estado e do país – fechou 1200 postos de trabalhos só em 2023.

700 mil reais de publicidade daria para a aquisição de mais OITO MIL cestas básicas, ou seja, a verdadeira implantação de um programa de segurança alimentar constante para aqueles que mais necessitam durante o ano todo. Isso é PLENAMENTE possível porque já acontece com maestria no município de Camocim de São Félix, a 15KM de Bezerros.

A sensibilidade social diz muito sobre um governo. Definitivamente, não é um ponto forte da gestão da prefeita.

Flávio Melo – redação de Política

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Um filme já assistido pelos bezerrenses

Independente do calendário, ganha a cidade com as intervenções

Afastada das redes sociais já algum tempo e com uma crise política persistente, a prefeita Luciele parece buscar reverter o quadro. Ela aproveitou o anúncio de uma emenda parlamentar, no valor de sete milhões de reais, para lançar espectativas positivas sobre novas ruas calçadas. O feito mostrou-se eficiente em outras oportunidades, e os resultados eleitorais apareceram pelo menos em 2022. Quem não se lembra do episódio da prefeita em que aparece no ‘toma lá da cá’ das ruas que seriam asfaltadas antes das eleições? Pois bem, independente do período pré eleitoral e o marketing pesado visando à disputa política, ganha a cidade com as intervenções de novas ruas calçadas.

Mas esse filme não é novidade para os bezerrenses. No ano eleitoral de 2008, por exemplo, a gestão Marcone Borba promovia a maior intervenção asfáltica até então vista na cidade intitulada “Anel Viário”. Além disso, estava em andamento a implantação da PE-97 ( rodovia que liga Bezerros a Ameixa- Cumaru), adutora de Jucazinho e reformas de praças. O ex-prefeito Branquinho, por sua vez, se orgulha de ter calçado mais de 120 ruas, com destaques para os bairros do Cruzeiro, São José e Salgado. Foi reeleito com facilidade em 2016.

É fato que as obras ajudam a melhorar a percepção do gestor junto a população, mas à disputa eleitoral exige outros atributos importante, como: amplo diálogo, larga diplomacia e, principalmente, humildade. São comportamentos que o marketing por si só não resolve.

A conferir!

Relembre:

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“Foi digno de programação especial de natal de TV”

Imagens do evento ganhou destaque nas redes sociais da prefeitura.

A presentação de ballet que retratou a peça A Pequena Sereia no Polo Cultural da Serra Negra, neste domingo (3), encantou a todos que tiveram a oportunidade de se fazer presente. As imagens das apresentações divulgadas posteriormente dão um pouco da ideia do quão fantástico foi a encenação. Uma apresentação digna de programação de final de ano de TV, merecedora de todos os aplausos, até porque fazer cultura e entretenimento nesse país não é nada romântico. Falo isso com propriedade por também ser produtor de eventos há dez anos.

Pena que um momento tão brilhante só tenha chamado a atenção porque outro debate se fez necessário, mas que, infelizmente, abriu também espaço para narrativas deturpadas com ataques gratuitos.

O bezerroshoje deu espaço para um vídeo flagrante de protesto de visitantes, diante de um fechamento inesperado de um espaço público para um evento privado, que se quer se sabia o que seria. Pasmem, até então, nada havia sido publicado pela municipalidade sobre a apresentação restrita, conhecido apenas por parte do segmento cultural.

Está errado!!!

A municipalidade precisa obedecer algumas regras, além daquelas burocráticas. Pois deve justificativas sempre a população e principalmente aos visitantes que utilizam o espaço para o lazer nos finais de semana (se há transgressões no uso do espaço que se inicie outro debate).

O uso do espaço ( Anfiteatro) para eventos fechados deve ser o debate do momento já o que o modelo foi inaugurado pela gestão Lucielle. É essa a discussão!

Aos organizadores do magnífico evento cultural, os nossos aplausos pela grandiosidade dele. Aliás, um projeto merecedor de incentivo por parte da FUNDARPE (Governo do Estado) e da prefeitura de Bezerros. Afinal, o desejo é que as suas apresentações possam ser prestigiadas nas praças públicas de todo o Estado e não apenas para os familiares dos alunos (as) que adquiriram os ingressos para uma ou duas apresentações.

É isso aí.

Flavio Melo – fundador, diretor e editor do Bezerros Hoje.

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Ao votar LDO, Câmara mostrou reciprocidade nas relações

A Câmara de Vereadores aprovou, nesta terça-feira (21), a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) do próximo ano, mas mandou um recado para a gestão Luciele que, como já se sabe, não entende muito de diplomacia. A LDO é a indicação de onde os recursos públicos serão investidos no próximo ano. Uma vez aprovada, a gestora não pode remanejar recursos de uma área pra outra sem autorização prévia do legislativo. Por isso, o governo pediu que 20% do orçamento total do município ( 200 milhões de reais) ficasse livre para que a prefeita pudesse redirecionar sem a necessidade de pedido autorização. O Legislativo entendeu que apenas 5% do orçamento (dez milhões de reais) ficasse à disposição. Para quem conhece o seu perfil sabe que isso a contraria bastante. Mesmo sendo uma legislatura com algumas atuações parlamentares questionáveis, a Câmara acerta porque a medida responde a reciprocidade de tratamento dispensada pelo executivo. Vereadores, inclusive da base, se queixam da falta de respaldo em requerimentos básicos à gestão. Ademais, algumas atitudes do governo questionam o que é de fato prioridade em uma cidade onde serviços básicos estão à deriva, mas não faltam verbas vultosas para decoração de festas e, mais recentemente, publicidade. Tudo isso em meio a uma “alardeada” crise.

Por Flávio Melo

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“Prefeita, o problema está a menos de 70 metros de seu gabinete! Tome providência…”

Já deveria ter feito o serviço e cobrado da Compesa! Mostraria a população o grau de autoridade em nome do povo em geral!Nessa briga de foice no escuro quem padece é o cidadão, motoristas, ciclista! A desmoralização está evidente onde não temos ação imediata da autoridade da área! Prefeita o problema está a menos de 70 metros de seu gabinete! Tome providência pois maioria da população não elegeu a Compesa para manter ruas em condições de uso!Ponha secretário que sinta esse problema na pele e resolva a situação de imediato para manter a gestão equilibrada! O povo clama e reclama! Escute as rádios e a rede social!! Vamos aguardar mais um pouco! Caso não se resolva nós iremos resolver! A cidade ainda tem cidadãos bravos e ativos e que tem vergonha na cara!! Nos aguarde após dia 15 do corrente mês!!

EDLIF

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Fica a dica para próxima eleição concertar esse erro gravíssimo.

A Comunidade da Cohab com apenas uma urna eletrônica.

Bezerros deixando a desejar na votação de conselheiroTutelar.
O Bairro Nossa Senhora Aparecida é Zona Rural é?Porquer essa descriminalização com esse Bairro?
Alguns bairros da cidade estão realizando a votação com duas urnas eletrônicas.
Muita fila de espera nas escolas para votação, mas infelizmente teve esse problema.
Fiscais deu a informação que em outras escolas está na mesma situação.
Um horror para quem presa eleger os conselheiros tutelares diante dessa situação.
Fica a dica para próxima eleição concertar esse erro gravíssimo.

Por Adeildo Antônio

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Como anda a nossa política municipal de geração de emprego e renda?

Os dados do Caged sobre geração de postos de trabalho coloca em xeque a política municipal de geração de emprego e renda (se é que ela existe), afinal se o estado e o país vem registrando números positivos algo de muito errado deve está acontecendo no município. De janeiro a julho foram mil e cem empregados a menos na Terra do Papangu e isso abre brecha para questionar o papel do governo Luciele no setor de economia. Afinal, o que deixou de ser feito para assistirmos essa sequência de negatividade na área econômica mês após mês?

Alguns fatos podem nos dá a resposta:

*Como anda a ideia daquela cooperativa para os nossos catadores de reciclados ou o planejamento de um o novo concurso público que oportunizasse mais 500 vagas efetivas no município?

*Por estarmos numa região do Polo de Confecções do Agreste, que gera milhares de oportunidades de trabalho, o que foi feito para a profissionalização de mulheres e homens em curso de corte e costura através de associações e cooperativas?

*Somos a terra do Bolo e do Doce, e o que poderia ter sido feito para que nossa produção de fundo de quintal ganhasse novos mercados ampliando a nossa produção?

* No turismo, o porquê de se ignorar um equipamento como teleférico da Serra Negra que garantiria excursões todos os dias da semana e consequentemente a movimentação de bares restaurantes?

Pois é, a resposta para as alegações acima soam um verdadeiro silêncio brutal, porque simplesmente não há política de geração de emprego e renda a nível de município. Os dados do Caged desnudam os fatos apontando responsabilidades. É hora de reagir!

Por Flavio Melo ( fundador do Bezerros Hoje).

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A bandeira da EDUCAÇÃO e o resultado do IDEPE

Bandeira da Educação como premissa na disputa de 2020.

Curiosamente não se viu, por parte do município, nenhuma exaltação pelo desempenho das escolas de Bezerros no IDEPE ( Índice do Desenvolvimento da Educação de Pernambuco), edição 2023, ano base 2022. Por que Será?

Em 2016, a escola Getúlio Vargas foi premiada no Estado com a maior nota correspondente aos anos iniciais. Em outras edições, escolas foram destaques pelo menos na regional GRE/Mata Centro, mas este ano nem isso!!! A justificativa de que estávamos no período pós pandemia não é tão plausível assim, até porque houve desempenhos magníficos em escolas da nossa região. O resultado, na verdade, acende alerta vermelho na gestão da prefeita que venceu uma eleição justamente empunhando a bandeira da Educação como prioridade. Em tempo, se faz necessário que a categoria dos professores provoque junto a gestão os ajustes necessários em busca dos resultados. Hoje a sensação que paira no ar é de que “se estava ruim parece ter piorado”.

Da redação de política .

Relembre matéria de 2016:

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Problemas do trânsito volta a ser o assunto do São João da Serra Negra

No texto abaixo, a redação analisa a situação, elenca soluções e chama a atenção para o mais importante: o meio ambiente.

Tempo perdido no trânsito gerou críticas nas redes oficial do evento

Quando o município resolveu proibir a subida de ônibus para o São João de Serra Negra, no governo Branquinho, os gargalos do trânsito foram resolvidos parcialmente. O tempo para percorrer o percurso foi encurtado e a queixa da demora na viagem deixou de ser o reclame principal da nossa festa junina. Este ano, no entanto, o problema volta a acontecer de forma mais intensa, agora provocado pelas vans que derrapam nas ladeiras e também pela transgressão de motoristas que provocaram filas duplas. Ficou evidenciado que a equipe de trânsito municipal é pequena diante da demanda que exige fiscalização rigorosa.

É evidente que o distrito de Serra Negra não comporta eventos de massa. Então essa ideia de incrementar a grade de programação vai na contramão da lógica. Quanto mais nomes chamativos, mais visitantes são atraídos. Já alertamos que multidão não representa necessariamente a qualidade de um evento, pois o conforto que o turista espera fica comprometido. O efeito propagado deixa de ser o que foi “visto do alto” para as situações problemáticas da logística, como, infelizmente, tem relatado os turistas nas redes sociais oficiais.

Bezerros precisa por em prática estratégias que resolvam essa situação e isso passa obrigatoriamente pela criação de mais um polo junino na cidade, onde a rica grade artística possa se revezar entre eles.

Outra situação a ser estudada seria a viabilização de área para estacionamento, onde ônibus fariam o transporte dos forrozeiros até a vila de Serra Negra. Só se permitiria a circulação de veículos de moradores, excursionistas trabalhadores e turistas que tenham casa ou que estivessem hospedados na região. Isso se daria através de um rigoroso cadastro prévio para a devida autorização de circulação.

E preciso atentar ao fato que, assim como a ilha de Fernando de Noronha, a Serra Negra ( ainda considerada um paraíso ecológico) precisa de regras quanto a capacidade de número de visitantes. Exceder essa capacidade é agredir flagrantemente o meio ambiente, o que deveria ser a maior preocupação do poder público municipal no momento. Afinal, já estamos passando do tempo de colocar em prática Plano de Manejo, o Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupação do Solo na Área de Proteção Ambiental.

Da redação de Política

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“DETRAN INTINERANTE” EM BEZERROS SEM PROPAGANDA PRÉVIA

Nesta semana finda esteve em nossa cidade uma equipe numerosa de policiais do “DETRAN INTINERANTE” , quase que totalmente descoberta de publicidade prévia para a população local. Estivemos presentes ao local que nos foram informado, escolhido para ser instalada uma equipe de atividade que teria início para as 9 horas e sómente começaram os atendimentos as 10:30 horas. Um veículo báu/trailer, se instalou em frente a Matris de São Sebastião, ao lado oposto, com trânsito totalmente interditado na área, e, situando-se em frente a Casa Municipal da Mulher. Realmente prejudicando as atividades públicas daquele setor do executivo, não tendo relação conexa com a proposta de atividades do “DETRAN INTINERANTE” para a população … . Perguntamos a chefe da equipe, sobre o por que daquele evento e houve a informação de que estava programada a conscientização dos veículos que por ali passariam por ser uma pista de grande fluxo de tráfego urbano de uma das principais acesso de veículos ao centro urbano. Houve também a informação de que algumas escolas seriam visitadas para palestras e informações sôbre o “Código de Trânsito Brasileiro”. Questionamos com aquela senhora que estava comandando o setor de instrução ao tráfego de veículos, sugerindo-lhe uma visita a Sede do DEBETRANS, para dar aos policiais do setor, instruções básicas sobre a legalidade das normas de tráfego. Não tivemos respostas convincente e satisfatória. Comentamos na oportunidade que em nossa cidade o comando do trânsito não aplica com regularidade o “Código de Trânsito Brasileiro”, sendo quase que totalmente avesso aquelas normas de nossa legislação federal de tráfego, isto é, veículos com deficiências circulam livremente, calçadas são utilizadas para finalidades adversas ao estabelecido. O Código de trânsito Brasileiro não é aplicado pelo setor do trânsito, citando por exemplo a criação de vagas de estacionamentos em frente aos prédios públicos, a exemplo a área frontal da sede da Prefeitura Municipal. A instalação de “taxas” de ferro transversais nas ruas e avenida para regular velocidades de veículos que por ela transitam, mesmo sendo equipamento inadequados para tal finalidade. Instalações exageradas desse pseudo reguladores de trânsito veicular em quase todas as ruas, desnecessariamente. A criação exagerada de lombadas inadequadas, fora das normas de “ Resolução 39 do CONTRAN” que estabelece normas para as instalações desses equipamentos redutores de velocidades em vias públicas. Não houve publicidade na mídia local, sobre o resultado dessa intervenção inesperada do “DETRAN INTINERANTE” em nossa cidade, com exceção dos comentários cômicos da rede social, conclamando os motociclistas que não esteja regulares com os seus documentos, a deixarem suas motos em casa neste dia!!!!!

EDILIFE

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“Antes mesmo de ser uma pessoa com deficiência, é uma criança trancada porque foi aparentemente “esquecida” dentro de um ônibus escolar”

Há alguns anos, acompanho o trabalho de algumas entidades que lidam com a causa da pessoa com deficiência em Pernambuco. A luta é, a princípio, pelo óbvio: dignidade. Dignidade que inclui acesso a políticas públicas que já deveriam ser universalizadas e asseguradas a todos, indistintamente.
No caso da pessoa com deficiência, a dignidade necessita diretamente da ISONOMIA, que é tratar os desiguais de modo desigual para que eles possam acessar de modo justo estas políticas. O direito à educação inclusiva é um deles, e o direito ao acesso à escola – via transporte público – é um outro exemplo.

Antes mesmo de ser uma pessoa com deficiência, é uma criança trancada porque foi aparentemente “esquecida” dentro de um ônibus escolar.
Se esquecem de quem literalmente vêem, o que dizer dos direitos que, embora constitucionalmente garantidos, não são acessados na prática por estas pessoas?
Em Pernambuco, o percentual de pessoas com deficiência é de cerca de 28%, maior que a média nacional, que é de 25%.
Fica a reflexão: como estamos tratando quase 1/3 da nossa população, que já sofre por preconceito, discriminação, capacitismo…?
Será que nossa cidade também anda “esquecendo” esta população em escolas, hospitais, áreas de lazer?

Janaína Pereira

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Mudanças provocam ebulição na pasta de Turismo

A mudança de pessoal na Secretaria de Turismo não se resumiu apenas ao ex-secretário Bruno Clisman, pessoas detentoras de cargos de direção também foram afetadas.

Não bastasse a demissão do gerente de Eventos Alexandre, houve realocação de pessoas para outras áreas da gestão. “Até um motorista considerado ‘pau para toda obra’ foi dispensado”, diz uma fonte.

A mudança traz preocupação para o trade turístico local devido a pouca experiência dos que estão chegando. Ao que tudo indica seriam pessoas apontadas pelo gabinete da prefeita e não indicadas pela nova secretária, que chega sem o poder de indicação.

Segundo a fonte, as festividades do São João deve repetir o sucesso do ano passado justamente porque o projeto da festa será replicado.

De toda sorte fica a dúvida se a radicalização das mudanças fará bem ao Turismo municipal ou se irá trazer mais tumultos à pasta que se tornou uma das mais problemáticas da gestão Luciele.

Resta saber também se a nova secretária terá pulso firme para não cumprir o seu papel ou chega apenas para reinar, “que é quando brilha, mas não governa”.

Da redação de política

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O aumento de cirurgias e o marketing

“Município chegou a realizar mais de cem cirurgias/mês e, agora, enaltece menos da metade disso”.

O governo Luciele enalteceu esta semana o aumento de 600% nas cirurgias eletivas no município. O dado vultoso representa mais para o marketing que o avanço no número de cirurgias, que continua muito abaixo do que realizava antes do fechamento do bloco cirúrgico da Unidade Mista, em 2020.

O aumento das cirurgias diz respeito a ampliação da compra do serviço a iniciativa privada, no caso o Hospital Jesus Pequenino, que passa de seis para quarenta e seis intervenções/mês. Os dados são positivos porque há uma fila represada por cirurgias nos últimos três anos. A demanda reprimida é desconhecida, simplesmente porque o governo da prefeita não informa os dados. O município de Bezerros, vale salientar, comemora hoje 46 cirurgias/mês quando já chegou a realizar mais de (110) cem/mês.

Da redação de política

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REDE SUSTENTABILIDADE REALIZA CONVENÇÃO MUNICIPAL – BEZERROS – PE

Neste final de semana,(17/03) ocorreu a convenção do partido Rede Sustentabilidade no átrio do Instituto Pequeno Príncipe, com frequência expressiva dos convencionais que em voto direto elegeram ANDREA KAROLINY SOUZA SILVA, para o cargo majoritário de presidente deste partido e tambem no meso ato foram eleitos os demais membros dos diversos cargos desta importante legenda. A Eleita é enfermeira padrão, no exercício desse mister, com atividade na sua gestão como ´participe do serviço público de nossa cidade. Está ai a mulher bezerrense ocupando dignamente seu espaço na administração de um partido de projeção nacional. O anfitrião nobre vereador de nossa cidade, “Luizinho do Sindicato”, com atividade constante nos atos desta legislatura. Estiveram presentes várias autoridades de nossa cidade e visitantes, como destaque o Deputado Federal Túlio Gadelha! E, da mesma forma também presente André Damásio Cordeiro, membro da Associação de Imprensa, Dr. Edgar Lino Ferreira, Presidente da Academia de Letras Artes e Ofícios Municipais de Pernambuco, a líder Luiza Melo que foi candidata na ultima eleição e representa do bairro rural de Sapucarana. Muitos eram os participantes que moram nos bairros rurais e marcaram sua presença face a conivência com os dogmas da filosofia partidária da Rede Sustentabilidade. E da mesma forma muitas enfermeiras presentes, que aproveitaram a oportunidade para solicitar com veemência ao nobre deputado Gadelha o apoio para votar na Câmara Federal, Leis que reivindicam a classe e beneficiam e seus lídimos direitos como profissionais da saúde que no dia a dia enfrentam o difícil labor de atendimento ao cidadão carente de assistência nas unidades de saúde das diversas cidades de nosso pais e não são dignamente remuneradas. Vereadores das diversas bancadas: Ad Motos, Vando e Antônio Amorim também prestigiaram o ato cívico político partidário. Realmente o ato marcou data na história do nosso município, considerando que a bancada da Rede é atuante no poder Legislativo local, estadual e federal, tendo como líder federal Maria Silva, Ministra do Meio Ambiente. ( EDLIFE Jorn..Rep.Fot DRT/RJ 14.585) .

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POLÊMICA: PADRE VERSUS PREFEITA ESTÁ QUENTE

Hoje (19/03), data festiva da igreja católica na comemoração do dia de São José dos Bezerros. Aquele que seguia a Mãe do nascituro que viria ao mundo para nos salvar. A festa é católica e as outras religiões respeitam, mas, a maioria não preceituam ou seguem esse dogmatismo religioso. Com o fato ocorrente no momento: ATRITO ENTRE PADRE E PREFEITURA!!! ( jogo de empurra), cada um tirando o corpo fora, das consequências, que redundaram em enormes prejuízos econômicos e financeiros aos que trabalham no comercio e feira livre.!!!! Logo, surgiram conclusões diversas, cabendo a cada um interpreta-la a seu modo, convicção e crença!!!! Outros fiéis das outras religiões, não católicas, perguntam: Por que esses feriados???? E agora com a mudança da data tão importante deste dia, domingo, para o sábado, gerando a obstrução da Feira Livre e do comércio, determinação municipal. Assim sendo foram impedidos de trabalharem, sendo católicos ou não, e, o quadro ficou difuso!!!! Em Caruaru, quando ocorre de cair um feirado na segunda feira, os comerciantes, pelos seus órgãos de classe negociam com os comerciários, também pelos seus órgãos classista e mudam esse feriado, inoportuno, para sábado seguinte com series de benefícios aos comerciários, isto é, adiantamento de férias e outras vantagens. Iniciativa para não haver prejuízos para a rede comercial e outros setores que dependem da “Feira da Sulanca”. Interessante que em Bezerros ocorre ao contrário, o feriado cai no domingo e o transferem para o sábado e o comércio e feira livre e conexos ( chaveiros, moto taxi, lavador de carro, produtores rurais, etc. etc. ( gerido por católicos ou não) não funcionando com series de prejuízos para todos os citados!!!!!!. Ficou provado que não houve reunião entre: Prefeita, CDL e o Padre. Conclusão: prejuízo para todos! Quem vai pagar a conta desse enorme prejuízo????? O Padre disse que a igreja nada tem a ver com o setor produtivo e comercial. Logo, passou recibo que a festa pode ocorrer e todos os outros seguimentos podem funcionar sem que a igreja (paróquia) seja prejudicada. A igreja não teve nada a ver com o fechamento do comércio e da Feira Livre, quis dizer que poderiam funcionar sem prejudicar os atos festivos no dia do Padroeiro, mesmo fora da data oficial, – no domingo- !!!!!. Está ai a abertura espetacular para os vereadores, em ato altaneiro e com pioneirismo, reunirem-se com o CDL e Sindicatos dos Comerciários, dos Comerciantes, os Padres das Paróquias, incluindo a Prefeita, e não tenham medo da realidade, para proporem que os dias de Festejos de Nossa Senhora da Conceição e São José, – “Padroeiros” -, sejam facultativos e não feriado!!!!!!!!Em Aparecida do Norte –SP. no dia de Nossa Senhora Aparecida(12/10) o comércio funciona, faturando muito. VAMOS PENSAR NISSO SENHORAS E SENHORES, ENTIDADES CASSISTAS, E DEMAIS AUTORIDADES CORRELATAS, QUE COMANDAM NOSSA CIDADE??????? Não percam essa espetacular oportunidade para alavancar e dar grande contribuição aos setores produtivos do comércio em geral de nossa cidade sem atritos desnecessários com a Igreja Católica local !( EDLIFE-Jorn.Report.Fot.DRT-RJ 14.585)

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As entrelinhas da pesquisa do carnaval: “Turista é aquele que pernoita pelo menos uma vez no local visitado. Excursionista vai e volta no mesmo dia”

Pelos comentários, creio que algumas pessoas não compreenderam a pesquisa. Vamos a alguns pontos. 1. Ninguém está defendendo ou acusando ninguém, e sim apontando dados cuja coleta foi aplicada da mesma forma para todas as cidades pesquisadas. 2. Há uma diferença técnica entre TURISTA e EXCURSIONISTA. Turista é aquele que pernoita pelo menos uma vez no local visitado. Excursionista vai e volta no mesmo dia. Turistas, portanto, aquecem mais a economia, porque gastam na hospedagem, no deslocamento, pagam ISS embutido no serviço comprado, se alimentam, visitam mais de um local, tendem a trazer acompanhantes, etc. Excursionistas podem vir, aproveitar a visita sem consumir absolutamente nada, ou consumindo muito pouco (podem até trazer o que vão consumir). 3. Bezerros, dentre as cidades pesquisadas, foi a que mais teve excursionistas, e, mesmo assim, em um percentual muito inferior ao de turistas em Garanhuns, que traz uma proposta absolutamente diferente do que a gente vivencia no período (enquanto todos aproveitam carnaval, Garanhuns oferece jazz). 4. Algumas cidades no entorno têm se destacado e, sim, gerado ameaça ao posto de terceiro maior polo carnavalesco de Pernambuco. É bastante oferecer qualquer diferencial que podem sim ‘carregar’ nossos excursionistas e turistas. 5. Nosso diferencial no carnaval é o Papangu, mas, pasmem, não existe papangu só aqui. Se Bezerros não se apropriar culturalmente dessa figura e não desenvolver um trabalho de associação da figura à cidade – inclusive em outras épocas além do carnaval – pode perfeitamente perder o posto de terra do papangu, e não haverá como evitar isso. Em Marketing, o nome técnico disso é ‘ameaça de novos entrantes’. 6. Considerando que, além do papangu, nossa marca maior é a Serra Negra (e essa não pode, obviamente, ser tirada de nós), uma alternativa seria fortalecer a imagem daquele distrito e do que ele traz de bom, para ofertar algo além do papangu em Bezerros, e durante todo o ano. Porém, diferente da cidade, o distrito, claro, possui barreiras estruturais que limitam naturalmente o volume de visitas e geração de receita proveniente de turismo. Enfim, tem muito mais, mas é suficiente para uma boa reflexão.

Por Janaína Pereira

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“…há um descolamento da realidade muito grande entre os dados da festa – divulgados sempre para fora de Bezerros – e o que nós, comerciantes e o povo, presenciamos”

Estive acompanhando a última assembleia na Câmara de Vereadores de Bezerros e o balanço dos nossos representantes sobre o Carnaval. Acredito que a proposta do vereador de eventualmente restringir o acesso de coolers na festa já é, por si só, admitir o quão ruim foi o carnaval para os comerciantes – formais ou informais. A medida não é “impopular”, é irrealizável. Também há um descolamento da realidade muito grande entre os dados da festa – divulgados sempre para fora de Bezerros – e o que nós, comerciantes e o povo, presenciamos.

Foi ruim. Faltou planejamento e organização na execução. Ao que parece, superestimaram a oferta de patrocínios, além de ter seus editais lançados tardiamente. Qualquer empresa com potencial de patrocinar precisa de tempo para executar uma proposta! Quem patrocina quer conhecer a grade, lançar publicidade, produzir materiais para ações de marketing… Isso é básico!

Sobre o baile, já pontuei: festa privada entregue à exploração de iniciativa privada que, parece, não tinha expertise na realização de um evento desse ( não temos como saber, pois não houve transparência sobre os critérios de escolha dessa empresa).

O carnaval em geral não contemplou os artistas e artesãos locais e o público que compareceu porque a festa é do povo, feita pelo povo. Poderia não ter nada, mas a cultura dos papangus e o amor às tradições cultivadas por gerações se sobressairia. Mas não dá pra ostentar o título de melhor carnaval do interior de Pernambuco sem sustentar o mínimo da estrutura que já existia. Gente, os papangus desceram sem orquestra no domingo! Na segunda e na terça de manhã, na São Sebastião, não tinha sequer um batuque de lata até o começo da tarde. O que as pessoas fariam no local sem ter o que ver? Lógico que os comerciantes dali e da Centenária ficaram prejudicados!

Blocos de times não saíram por falta de comunicação e de responsabilidade da gestão do Turismo. Se queriam mudar ou readequar o processo, no mínimo, tinham que comunicar aos organizadores.

Até “desomenagearam” uma artista em detrimento de outra ao rebatizar o nome de um polo! Ambas merecem, isso não se contesta, mas é deselegante demais fazer isso. E ainda renomearam o polo com um nome que em nada alude ao carnaval (Forró Eletro)!

A decoração aparentava ter sido feita com o que sobrou, e vi pessoas com a farda da prefeitura, com toda boa vontade, trabalhando nisso, o que parece inadequado, já que uma empresa seria muito bem paga para essa finalidade. E não foi exatamente atraso da empresa: é que o processo licitatório também encerrou tarde. Se desse licitação vazia, se alguém impugnasse, quero nem pensar!

A programação foi divulgada de última hora, dificultando e até mesmo impossibilitando a organização de caravanas de turistas e do próprio folião local, sem contar os buracos na grade durante o próprio evento. Remanejar atrações por choque de horário NO DIA da apresentação faz crer que ou não havia contrato ou a atração não priorizou Bezerros, o que é improvável dadas as dimensões e fama do nosso carnaval. E até arquibancada interditada por motivos de insegurança teve, o que teria sido contornado se houvesse tempo pra reinstalar (lembrando que o serviço custou dinheiro, e não é barato).

Enfim, a impressão que fica é que foi tudo feito por gente que, embora possa ser competente tecnicamente, não conhece as dimensões e especificidades do terceiro maior polo do estado de Pernambuco, que, por sua vez, é um dos maiores polos do Brasil, com projeção internacional.
Senti falta ainda de um camarote exclusivo para pessoas com necessidades especiais.
A sensação que fica é de uma tentativa de desmerecer tudo que foi construído por outras pessoas talvez porque tenham atuado em gestões anteriores, contrariando o próprio slogan da festa (“Aqui tem história”). E o povo que construiu essa história esteve em que posição nessa festa?

De positivo, achei a participação do povo, o empenho das equipes operacionais pra fazer acontecer, mesmo aparentemente sem um norte, a segurança reforçada pelo Estado e o espaço família com fraldário, que foi inovador. Destacaria ainda a grade de atrações eclética e inovadora, o empenho das equipes de trabalho da Prefeitura (cada pasta, a seu modo, ofereceu sua contribuição), a coragem dos empreendedores de, mais uma vez, acreditar e investir na cidade, a despeito das altas taxas cobradas pela comercialização, da falta de apoio e estrutura, e a ornamentação que os moradores fizeram em suas residências, que deram o colorido da festa, já que a decoração na cidade não teve muita projeção.

A prefeita é inteligente e só não ajustará esses pontos a melhorar em outros eventos se não quiser.

Feliz 2023!

Janaína Pereira

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Por um Carnaval Popular: O PAPANGU VIVE!

Chegou o tão esperado Carnaval, a nossa festa popular, que mobiliza toda a nossa cidade, gira a economia e nos deu o título de Terra do Papangu! A alegria e o colorido dos foliões já estão começando a tomar as ruas da cidade, porém, não como gostaríamos. Além da expectativa por esse momento tão esperado após dois difíceis anos, há um sentimento de frustração devido às problemáticas da falta de planejamento e organização do Carnaval. Não vou aprofundar aqui as críticas. Teremos o pós Carnaval para fazer todo esse balanço com calma, mas por hora algumas questões precisam ser ditas.
Há muito o que ser discutido sobre a tradição e a cultura do nosso Carnaval de Bezerros, sobre como: o personagem do Papangu, segundo uma das suas histórias populares, têm uma origem camponesa e nasceu da fome; sobre como os artistas e artesãos são desvalorizados; a falta de políticas de geração de renda durante todo o ano; o não reconhecimento dos trabalhadores e trabalhadoras da cultura; o enfraquecimento da tradição de sair vestido de Papangu; como a festa é pensada mais para os turistas do que para os próprios bezerrenses, entre outras questões. Esses problemas são históricos e de acordo com as diferentes gestões estiveram mais ou menos presentes, mas são questões que precisam ser discutidas de forma séria e verdadeiramente superadas, fazendo do Carnaval de Bezerros uma grande festa popular, construída pelos e para os bezerrenses, que é o que ela deve ser.
A expectativa depois de dois anos sem Carnaval é que no 1º de fevereiro já estaríamos em clima de festa, com a cidade decorada com as artes dos nossos artesãos e artesãs, para que pudéssemos ter o mês de festa e estimular o comércio e a economia local, com um Baile municipal histórico e a total valorização dos artistas da terra! Não preciso entrar em detalhes, pois todo bezerrense que andar na cidade sabe que não é isso que tem acontecido. Em todos os cantos as pessoas falam o quanto as casas estão mais decoradas do que as ruas, o quanto não foi construído um clima de Carnaval. Não se trata aqui de criticar por criticar, mas sim sobre defender a cultura e a tradição do nosso Papangu! Uma oposição séria se faz com o reconhecimento dos erros e acertos, queria muito que fossemos surpreendidos nos próximos dias, mas não cabe a nós ficar apenas na espera que isso aconteça. Cabe a nós não esquecer tudo o que tem acontecido e defender nas ruas com alegria e animação a nossa tradição, colocar nossa máscara de Papangu e festejar, fazer nós mesmos a nossa festa popular. É por isso que neste sábado estaremos juntos no ESQUENTA DE ZÉ PEREIRA, no Centro Cultural Popular (rua 9 de janeiro,168), a partir das 14h, para reunir nossa alegria e reivindicar a nossa tradição, uma festa feita por nós e para nós. A alegria também é uma ferramenta de luta. Vamos defender a nossa tradição e mostrar que O PAPANGU VIVE!


Luiza Melo – Ex-candidata a Deputada Estadual pelo

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