O BRASIL POLITIQUEIRO E A MORTE DA CIÊNCIA COMO CIÊNCIA

É incrível como ao longo do tempo a ciência no Brasil foi indo na contramão do que fazem outros países, a exemplo da Índia, que até pouco tempo era um pais subdesenvolvido e hoje é a quinta maior economia do mundo e está classificado como nação emergente em desenvolvimento. Nesse país asiático já existem mais de 15 mil startups de tecnologia, de acordo com o Startups Ranking, dentre as quais mais de 50 são unicórnios, valendo pelo menos um bilhão de dólares. O Brasil, apesar de algumas iniciativas pontuais com gente séria, está ficando para trás no que diz respeito a desenvolvimento científico e tecnológico, e muito disso se deve a politicagem que também chegou nesse setor. Pessoas com perfil meramente “político” e sem nenhum trejeito cientifico, estão tomando assento nos cargos chave da tomada de decisão de um setor tão importante para o país e isso tem feito a ciência andar para trás. Por outro lado, a academia cheia de egos inflados e oportunistas que só querem saber de verbas públicas, pouco produz e cria um ambiente viciado em usar a ciência como fonte de ganho pessoal. Se esquecem, ou fazem questão de esquecer, que a inteligência e o conhecimento não são feitos pela academia, mas, a academia é feita por inteligências e conhecimentos, é o tal do “poste fazendo xixi no cachorro”. Enquanto perdurar essa questão da politicagem x ciência, infelizmente, o Brasil só tem a perder, porque enquanto a ciência é exata, propositiva e imprescindível, a politicagem é corrupta, nociva e desprezível. Projetos de pessoas simples, fora da academia, mas que tem conhecimento e embasamento lógico em propor ciência, são desdenhados e, ultimamente, plagiados por agentes públicos politiqueiros. Citamos as falas de pessoas ligadas ao governo de Pernambuco que tem se pronunciado a respeito de projetos de repelência de ataques de tubarão quando, há dezoito anos, foi apresentado, por um grupo de educadores da cidade de Bezerros/PE, um sistema de repelência, chamado FLOAT SHIELD, que usa campos eletromagnéticos comprovadamente eficientes na repelência. Sem apoio daqueles que deveriam louvar a iniciativa, o projeto que deveria ter evitado mortes e mutilações, agora se vê sendo plagiado pelo Governo. Realmente, o Brasil não é para amadores. Tudo o que está descrito acima é corroborado pela história, basta ver o que disse Albert Eintein sobre o Brasil na única visita que fez ao país. Veja, abaixo, trecho de uma matéria da revista Super Interessante. “Einstein era tão famoso quanto Charles Chaplin. Logo, passou a viagem acompanhado não por cientistas, mas por políticos, interessados em bajular a celebridade, e incapazes de debater seus conhecimentos. “As pessoas lá são vazias e pouco interessante – mais ainda do que as da Europa”, escreveu o pai da relatividade. A conclusão da viagem está escrita em uma carta enviada ao melhor amigo, o engenheiro suíço Michele Besso, de junho de 1925: “Foi uma grande agitação sem interesse verdadeiro […] Para achar a Europa estimulante, é preciso visitar a América” https://super.abril.com.br/cultura/em-sua-primeira-e-unica-visita-albert-einstein-nao-gostou-do-brasil

NÚCLEO DE TECNOLOGIA DO AGRESTE- NTA

Share

FLIBEZ E ALAOMPE PROMOVEM CULTURA

FATO CULTURAL INÉDITO EM BEZERROS – PE.

Neste último final de semana, pp.,(25-28/05) sem alarde na mídia local, ocorreu no átrio do Colégio Municipal Desembargador Felismino Guedes a 2ª FLIBEZ – Festa Literária l de Bezerros. Foram três dias de atividades diversificadas e de toda a gama em exposições físicas dos participantes. Em destaques palestras, com exposições de painéis, folders, e grandes cartazes alusivos aos eventos e também debates no salão nobre daquele educandário, contando também com farto material em exposição pelo Dr. Alex Jose Tavares de Brito referente a material cultural em papiros seculares e milenares, com imagens históricas da humanidade. Participaram como expositores Maria do Carmo da Silva, José Wendes de Oliveira, Natalícia Xavier, Lúcia de Fátima Nascimento ( AMALBE) Flávio Torres, Cantadores e repentista conhecidos: Bio Lourenço, e Severino Pedro. Em anexo ao evento houve a posse dos novos membros da Diretoria da ALAOMPE – Academia de Letras Artes e Ofícios Municipais de Pernambuco. Tendo sido reeleito presidente o confrade Dr. Edgar Lino Ferreira para o próximo biênio. Ficou assim Constituída a Diretoria, Presidente: Dr. Edgar Lino Ferreira, Vice Presidente Dr. Alex José Tavares de Brito., Secretaria Geral: Lunas de Carvalho Costa, 1ª Secretaria: Wanderlande Flávio Torres de Gouveia, 2ª Secretaria: Maria do Carmo da Silva, 1ª Tesouraria: André Damásio Cordeiro, 1ª Bibiotecária: Janete Campos de Lima, 2ºBibliotecário José Mateus Silva, 1ª Relações Públicas Mariana Helena de Jesus, 2ª Relações Públicas José Robeval de Lima; Conselho Fiscal: Adriana Maria Gomes, Relator Carlos Antônio da Silva, Membro: Jany Rosaria Barros Nascimento. Houve também a homenagem “Hors Concours” da gerência da FLIBEZ coordenada pelo Acadêmico Lunas de Carvalho Costa, aos cidadãos: José João da Silva “ Barbeirinho” e a Dr. Edgar Lino Ferreira, e, “in memorian” Givanildo Silva, xilogravurista. Esteve presente o Juíz de Direito da Comarca – Dr. Paulo Alves de Lima. O fato de destaque neste evento foi o lançamento de obra literária ( livro) pela autora Ana Leticia Silva Costa ( menor) sua primeira obra sob o titulo “Vale de Lágrimas”, ocasião em destaque com tarde de autógrafos concorrida, com subscrição da própria autora, com apenas 14 anos. E desta forma fica constando que na “Capital do Bolo de Doce”, Terra de Papangu, ocorreu um evento de grande envergadura que transcendendo fronteiras da cidade e região, constando que o fato social cultural é pernambucano e de caráter nacional pela performance e reverencia a cultural de nosso Brasil. (EDLIFE)
Share

“DETRAN INTINERANTE” EM BEZERROS SEM PROPAGANDA PRÉVIA

Nesta semana finda esteve em nossa cidade uma equipe numerosa de policiais do “DETRAN INTINERANTE” , quase que totalmente descoberta de publicidade prévia para a população local. Estivemos presentes ao local que nos foram informado, escolhido para ser instalada uma equipe de atividade que teria início para as 9 horas e sómente começaram os atendimentos as 10:30 horas. Um veículo báu/trailer, se instalou em frente a Matris de São Sebastião, ao lado oposto, com trânsito totalmente interditado na área, e, situando-se em frente a Casa Municipal da Mulher. Realmente prejudicando as atividades públicas daquele setor do executivo, não tendo relação conexa com a proposta de atividades do “DETRAN INTINERANTE” para a população … . Perguntamos a chefe da equipe, sobre o por que daquele evento e houve a informação de que estava programada a conscientização dos veículos que por ali passariam por ser uma pista de grande fluxo de tráfego urbano de uma das principais acesso de veículos ao centro urbano. Houve também a informação de que algumas escolas seriam visitadas para palestras e informações sôbre o “Código de Trânsito Brasileiro”. Questionamos com aquela senhora que estava comandando o setor de instrução ao tráfego de veículos, sugerindo-lhe uma visita a Sede do DEBETRANS, para dar aos policiais do setor, instruções básicas sobre a legalidade das normas de tráfego. Não tivemos respostas convincente e satisfatória. Comentamos na oportunidade que em nossa cidade o comando do trânsito não aplica com regularidade o “Código de Trânsito Brasileiro”, sendo quase que totalmente avesso aquelas normas de nossa legislação federal de tráfego, isto é, veículos com deficiências circulam livremente, calçadas são utilizadas para finalidades adversas ao estabelecido. O Código de trânsito Brasileiro não é aplicado pelo setor do trânsito, citando por exemplo a criação de vagas de estacionamentos em frente aos prédios públicos, a exemplo a área frontal da sede da Prefeitura Municipal. A instalação de “taxas” de ferro transversais nas ruas e avenida para regular velocidades de veículos que por ela transitam, mesmo sendo equipamento inadequados para tal finalidade. Instalações exageradas desse pseudo reguladores de trânsito veicular em quase todas as ruas, desnecessariamente. A criação exagerada de lombadas inadequadas, fora das normas de “ Resolução 39 do CONTRAN” que estabelece normas para as instalações desses equipamentos redutores de velocidades em vias públicas. Não houve publicidade na mídia local, sobre o resultado dessa intervenção inesperada do “DETRAN INTINERANTE” em nossa cidade, com exceção dos comentários cômicos da rede social, conclamando os motociclistas que não esteja regulares com os seus documentos, a deixarem suas motos em casa neste dia!!!!!

EDILIFE

Share

“Antes mesmo de ser uma pessoa com deficiência, é uma criança trancada porque foi aparentemente “esquecida” dentro de um ônibus escolar”

Há alguns anos, acompanho o trabalho de algumas entidades que lidam com a causa da pessoa com deficiência em Pernambuco. A luta é, a princípio, pelo óbvio: dignidade. Dignidade que inclui acesso a políticas públicas que já deveriam ser universalizadas e asseguradas a todos, indistintamente.
No caso da pessoa com deficiência, a dignidade necessita diretamente da ISONOMIA, que é tratar os desiguais de modo desigual para que eles possam acessar de modo justo estas políticas. O direito à educação inclusiva é um deles, e o direito ao acesso à escola – via transporte público – é um outro exemplo.

Antes mesmo de ser uma pessoa com deficiência, é uma criança trancada porque foi aparentemente “esquecida” dentro de um ônibus escolar.
Se esquecem de quem literalmente vêem, o que dizer dos direitos que, embora constitucionalmente garantidos, não são acessados na prática por estas pessoas?
Em Pernambuco, o percentual de pessoas com deficiência é de cerca de 28%, maior que a média nacional, que é de 25%.
Fica a reflexão: como estamos tratando quase 1/3 da nossa população, que já sofre por preconceito, discriminação, capacitismo…?
Será que nossa cidade também anda “esquecendo” esta população em escolas, hospitais, áreas de lazer?

Janaína Pereira

Share

As entrelinhas da pesquisa do carnaval: “Turista é aquele que pernoita pelo menos uma vez no local visitado. Excursionista vai e volta no mesmo dia”

Pelos comentários, creio que algumas pessoas não compreenderam a pesquisa. Vamos a alguns pontos. 1. Ninguém está defendendo ou acusando ninguém, e sim apontando dados cuja coleta foi aplicada da mesma forma para todas as cidades pesquisadas. 2. Há uma diferença técnica entre TURISTA e EXCURSIONISTA. Turista é aquele que pernoita pelo menos uma vez no local visitado. Excursionista vai e volta no mesmo dia. Turistas, portanto, aquecem mais a economia, porque gastam na hospedagem, no deslocamento, pagam ISS embutido no serviço comprado, se alimentam, visitam mais de um local, tendem a trazer acompanhantes, etc. Excursionistas podem vir, aproveitar a visita sem consumir absolutamente nada, ou consumindo muito pouco (podem até trazer o que vão consumir). 3. Bezerros, dentre as cidades pesquisadas, foi a que mais teve excursionistas, e, mesmo assim, em um percentual muito inferior ao de turistas em Garanhuns, que traz uma proposta absolutamente diferente do que a gente vivencia no período (enquanto todos aproveitam carnaval, Garanhuns oferece jazz). 4. Algumas cidades no entorno têm se destacado e, sim, gerado ameaça ao posto de terceiro maior polo carnavalesco de Pernambuco. É bastante oferecer qualquer diferencial que podem sim ‘carregar’ nossos excursionistas e turistas. 5. Nosso diferencial no carnaval é o Papangu, mas, pasmem, não existe papangu só aqui. Se Bezerros não se apropriar culturalmente dessa figura e não desenvolver um trabalho de associação da figura à cidade – inclusive em outras épocas além do carnaval – pode perfeitamente perder o posto de terra do papangu, e não haverá como evitar isso. Em Marketing, o nome técnico disso é ‘ameaça de novos entrantes’. 6. Considerando que, além do papangu, nossa marca maior é a Serra Negra (e essa não pode, obviamente, ser tirada de nós), uma alternativa seria fortalecer a imagem daquele distrito e do que ele traz de bom, para ofertar algo além do papangu em Bezerros, e durante todo o ano. Porém, diferente da cidade, o distrito, claro, possui barreiras estruturais que limitam naturalmente o volume de visitas e geração de receita proveniente de turismo. Enfim, tem muito mais, mas é suficiente para uma boa reflexão.

Por Janaína Pereira

Share

“…há um descolamento da realidade muito grande entre os dados da festa – divulgados sempre para fora de Bezerros – e o que nós, comerciantes e o povo, presenciamos”

Estive acompanhando a última assembleia na Câmara de Vereadores de Bezerros e o balanço dos nossos representantes sobre o Carnaval. Acredito que a proposta do vereador de eventualmente restringir o acesso de coolers na festa já é, por si só, admitir o quão ruim foi o carnaval para os comerciantes – formais ou informais. A medida não é “impopular”, é irrealizável. Também há um descolamento da realidade muito grande entre os dados da festa – divulgados sempre para fora de Bezerros – e o que nós, comerciantes e o povo, presenciamos.

Foi ruim. Faltou planejamento e organização na execução. Ao que parece, superestimaram a oferta de patrocínios, além de ter seus editais lançados tardiamente. Qualquer empresa com potencial de patrocinar precisa de tempo para executar uma proposta! Quem patrocina quer conhecer a grade, lançar publicidade, produzir materiais para ações de marketing… Isso é básico!

Sobre o baile, já pontuei: festa privada entregue à exploração de iniciativa privada que, parece, não tinha expertise na realização de um evento desse ( não temos como saber, pois não houve transparência sobre os critérios de escolha dessa empresa).

O carnaval em geral não contemplou os artistas e artesãos locais e o público que compareceu porque a festa é do povo, feita pelo povo. Poderia não ter nada, mas a cultura dos papangus e o amor às tradições cultivadas por gerações se sobressairia. Mas não dá pra ostentar o título de melhor carnaval do interior de Pernambuco sem sustentar o mínimo da estrutura que já existia. Gente, os papangus desceram sem orquestra no domingo! Na segunda e na terça de manhã, na São Sebastião, não tinha sequer um batuque de lata até o começo da tarde. O que as pessoas fariam no local sem ter o que ver? Lógico que os comerciantes dali e da Centenária ficaram prejudicados!

Blocos de times não saíram por falta de comunicação e de responsabilidade da gestão do Turismo. Se queriam mudar ou readequar o processo, no mínimo, tinham que comunicar aos organizadores.

Até “desomenagearam” uma artista em detrimento de outra ao rebatizar o nome de um polo! Ambas merecem, isso não se contesta, mas é deselegante demais fazer isso. E ainda renomearam o polo com um nome que em nada alude ao carnaval (Forró Eletro)!

A decoração aparentava ter sido feita com o que sobrou, e vi pessoas com a farda da prefeitura, com toda boa vontade, trabalhando nisso, o que parece inadequado, já que uma empresa seria muito bem paga para essa finalidade. E não foi exatamente atraso da empresa: é que o processo licitatório também encerrou tarde. Se desse licitação vazia, se alguém impugnasse, quero nem pensar!

A programação foi divulgada de última hora, dificultando e até mesmo impossibilitando a organização de caravanas de turistas e do próprio folião local, sem contar os buracos na grade durante o próprio evento. Remanejar atrações por choque de horário NO DIA da apresentação faz crer que ou não havia contrato ou a atração não priorizou Bezerros, o que é improvável dadas as dimensões e fama do nosso carnaval. E até arquibancada interditada por motivos de insegurança teve, o que teria sido contornado se houvesse tempo pra reinstalar (lembrando que o serviço custou dinheiro, e não é barato).

Enfim, a impressão que fica é que foi tudo feito por gente que, embora possa ser competente tecnicamente, não conhece as dimensões e especificidades do terceiro maior polo do estado de Pernambuco, que, por sua vez, é um dos maiores polos do Brasil, com projeção internacional.
Senti falta ainda de um camarote exclusivo para pessoas com necessidades especiais.
A sensação que fica é de uma tentativa de desmerecer tudo que foi construído por outras pessoas talvez porque tenham atuado em gestões anteriores, contrariando o próprio slogan da festa (“Aqui tem história”). E o povo que construiu essa história esteve em que posição nessa festa?

De positivo, achei a participação do povo, o empenho das equipes operacionais pra fazer acontecer, mesmo aparentemente sem um norte, a segurança reforçada pelo Estado e o espaço família com fraldário, que foi inovador. Destacaria ainda a grade de atrações eclética e inovadora, o empenho das equipes de trabalho da Prefeitura (cada pasta, a seu modo, ofereceu sua contribuição), a coragem dos empreendedores de, mais uma vez, acreditar e investir na cidade, a despeito das altas taxas cobradas pela comercialização, da falta de apoio e estrutura, e a ornamentação que os moradores fizeram em suas residências, que deram o colorido da festa, já que a decoração na cidade não teve muita projeção.

A prefeita é inteligente e só não ajustará esses pontos a melhorar em outros eventos se não quiser.

Feliz 2023!

Janaína Pereira

Share

Por um Carnaval Popular: O PAPANGU VIVE!

Chegou o tão esperado Carnaval, a nossa festa popular, que mobiliza toda a nossa cidade, gira a economia e nos deu o título de Terra do Papangu! A alegria e o colorido dos foliões já estão começando a tomar as ruas da cidade, porém, não como gostaríamos. Além da expectativa por esse momento tão esperado após dois difíceis anos, há um sentimento de frustração devido às problemáticas da falta de planejamento e organização do Carnaval. Não vou aprofundar aqui as críticas. Teremos o pós Carnaval para fazer todo esse balanço com calma, mas por hora algumas questões precisam ser ditas.
Há muito o que ser discutido sobre a tradição e a cultura do nosso Carnaval de Bezerros, sobre como: o personagem do Papangu, segundo uma das suas histórias populares, têm uma origem camponesa e nasceu da fome; sobre como os artistas e artesãos são desvalorizados; a falta de políticas de geração de renda durante todo o ano; o não reconhecimento dos trabalhadores e trabalhadoras da cultura; o enfraquecimento da tradição de sair vestido de Papangu; como a festa é pensada mais para os turistas do que para os próprios bezerrenses, entre outras questões. Esses problemas são históricos e de acordo com as diferentes gestões estiveram mais ou menos presentes, mas são questões que precisam ser discutidas de forma séria e verdadeiramente superadas, fazendo do Carnaval de Bezerros uma grande festa popular, construída pelos e para os bezerrenses, que é o que ela deve ser.
A expectativa depois de dois anos sem Carnaval é que no 1º de fevereiro já estaríamos em clima de festa, com a cidade decorada com as artes dos nossos artesãos e artesãs, para que pudéssemos ter o mês de festa e estimular o comércio e a economia local, com um Baile municipal histórico e a total valorização dos artistas da terra! Não preciso entrar em detalhes, pois todo bezerrense que andar na cidade sabe que não é isso que tem acontecido. Em todos os cantos as pessoas falam o quanto as casas estão mais decoradas do que as ruas, o quanto não foi construído um clima de Carnaval. Não se trata aqui de criticar por criticar, mas sim sobre defender a cultura e a tradição do nosso Papangu! Uma oposição séria se faz com o reconhecimento dos erros e acertos, queria muito que fossemos surpreendidos nos próximos dias, mas não cabe a nós ficar apenas na espera que isso aconteça. Cabe a nós não esquecer tudo o que tem acontecido e defender nas ruas com alegria e animação a nossa tradição, colocar nossa máscara de Papangu e festejar, fazer nós mesmos a nossa festa popular. É por isso que neste sábado estaremos juntos no ESQUENTA DE ZÉ PEREIRA, no Centro Cultural Popular (rua 9 de janeiro,168), a partir das 14h, para reunir nossa alegria e reivindicar a nossa tradição, uma festa feita por nós e para nós. A alegria também é uma ferramenta de luta. Vamos defender a nossa tradição e mostrar que O PAPANGU VIVE!


Luiza Melo – Ex-candidata a Deputada Estadual pelo

Share

Eleições da nova mesa diretora do COMDICA – CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Não é de hoje que o Controle Social, especificamente a atuação dos Conselhos de Direitos, é encarado por gestões, de todos os níveis, como um verdadeiro calo nos pés, uma vez que o papel conferido aos conselhos, dentro do Estado Democrático de Direito, é não somente o de ser órgão controlador e fiscalizador de ações e políticas públicas, mas também o caráter de ser deliberativo.
Em Bezerros, os burburinhos recentes sobre a recente eleição do COMDICA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente nos serve de exemplo para ilustrar como um órgão formado com uma representação, que deveria na prática ser “paritária” pode sofrer investidas por parte da gestão municipal para ao invés de servir ao que se presta, servir aos interesses de quem está no poder. O curioso é que as pessoas relatam que pela 2ª vez consecutiva a mesma entidade da sociedade civil é “cooptada” e serve como massa de manobra para gestão.
Pois bem, foi assim durante a gestão do ex-prefeito e agora novamente, de acordo com depoimentos tentam burlar todos os dispositivos legais no processo de eleição do Conselho e enfraquecer a sociedade civil. Hoje, a prefeitura mudou, mas a prática continua a mesma e o mais interessante e curioso é que com a mesma entidade.
Às vésperas de se realizar a eleição para nova mesa diretora do COMDICA, a então antiga conselheira que representa a tal entidade se afasta, e indica uma nova representante, que venceu apenas com o apoio dos votos do governo e em momento algum dialogou com a sociedade civil.
Dias depois fora descoberto que esta mesma que representaria sociedade civil, e que se tornou presidente, encontra-se como coordenadora pela Secretaria de Cidadania, ou seja, funcionária da gestão o que vai totalmente de encontro com a Lei e o Regimento do Conselho.
Tais fatos e acontecimentos tentaram enfraquecer instituições democráticas em prol de benefícios por parte de interesses únicos e exclusivos da gestão. Porém a sociedade civil unida, exigiu outra eleição e correção deste ato ilegítimo. Alguns se vendem, outros agem como moeda de troca, mas ainda há quem deseja justiça e luta pela igualdade de direitos.
É importante esclarecer que todas as situações citadas, são escutas de militantes do controle social em Bezerros, não são Fake News não viu? Está tudo registrado em documento (ata) no conselho, e toda população bezerrense pode ter acesso.
Mais uma vez o novo atua com práticas antigas. Quais serão as próximas jogadas?
Fiquemos atentos!

Enviado Especial

Share

ROTARY CLUB BEZERROS HOMENAGEIA FUNCIONÁRIOS DA INFRAESTRUTURA DA P.M.B.

NESTA  TERÇA FEIRA, EM  ÚLTIMA ATIVIDADE SOCIAL  PÚBLICA,  NO ÁTRIO DO SALÃO NOBRE DA AFABE, O ROTARY CLUBE LOCAL  PRESTOU HOMENAGENS AOS FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA UNCIPLA DE BEZERROS  QUE DIUTURNAMENTE  PRESTAM SERVIÇOS  PRIORITÁRIOS  NA MANUTENÇÃO E RECUPARAÇÃO DE  REDES SUBMERSAS DA MALHA  DE COLETA DE ESGOTO E DEJETOS SANITÁRIOS RESIDENCIAIS.  O PROJETO LAPIDAR PROPOSTO PELAS COMPANHEIRAS JOSEFA ( DINHA) E MARIA  DAS GRAÇAS,   TEVE ÊXITO COM A  PARTICIPAÇÃO DESTES SERVIS LABORADORES DA MUNICIPALIDADE. TODOS  FORAM AGRACIADOS COM  MEDALHAS DE HONRA AO MÉRITO E  BRINDES ( SAPATOS) OFERTADOS PELO COMERCIOS DO RAMO DESTA LOCALIDAE.   NOITE  DE MUITA ALEGRIA, GLAMOUR  E COMPANHEIRISMO SOB A PRESIDÊNCIA  DE GUTEMBERG SILVA (GUGA DO PEDAL NOTURNO) PRESENTES TODOS OS COMPANHEIROS SOB O COMANDO DO DIRETOR DE PROTOCOLO  Expedito   Eugenio Santos da Silva. É O ROTARY CLUB SEMPRE EVIDENCIANDO OS PROFISSIONAIS QUE  COMPÕEM A SOCIEDADE  BEZERRENSE.

(EDIFE-JORN.REP.FOT.14.585RJ)

Share

O MELHOR PRESENTE

Independente de uma “data” comemorativa, ou de uma “data” que consideramos especial sentimentalmente em relação as pessoas de quem gostamos, o mais importante não é a “comemoração” e nem o “presente” que possamos “dar”, mas é simplesmente a forma que a gente se “deu” para elas ou que ainda nos “daremos”. Não podemos nos prender apenas a uma “data” para podermos demonstrar gratidão, consideração e carinho, usemos as “datas” para acrescer nossas demonstrações de afeto e nos estendamos diariamente na recíproca da atenção, da retribuição, dos cuidados, da presença, do respeito e da demonstração, porque assim como toda fase na vida da gente passa, as pessoas também “passam” e levam consigo apenas a lembrança do que fizemos a elas, deixando a nós a recordação do que juntos vivemos e a nossa consciência “tranquila” ou “culpada” sobre as atitudes que tivemos. Portanto, não nos limetemos somente a um dia “datado” no calendário ou ao “valor” e “significado” de um presente material, porque “o melhor presente” que a gente pode dar a uma pessoa é falar positivamente sobre ela para Deus, por meio da oração, pois isso nos manterá sempre ligados, mesmo quando essa pessoa já não estiver mais aqui.

FELIZ DIA DAS MÃES!

(Mariana Helena de Jesus)

Share

Bilíngue e a arquitetura do cérebro

Dominar uma única língua já é uma tarefa complicada, mas saber se comunicar em dois ou mais idiomas pode ser um verdadeiro esforço para as nossas cabeças. Inclusive, há indícios de que pessoas bilíngues têm um modo de ver o mundo diferente do de outras pessoas.

Segundo estudos publicados pela Universidade Estadual da Pensilvânia, o bilinguismo tem diversas consequências cognitivas, e apenas o ato de decidir qual palavra será usada já serve como um “levantamento de peso” para os nossos cérebros.

Se você domina mais de um idioma, é bem possível que já tenha notado as palavras se embaralharem em sua cabeça em algumas situações, certo? Isso pode ser chamado de convergência das línguas, um processo que gera certa “competição” entre todas as informações que já absorvemos linguisticamente.

O desafio cognitivo constante que os bilíngues enfrentam pode ser responsável por uma melhora observada no que é chamado de função executiva ou capacidade de filtrar informações desnecessárias e tomar decisões. Então, para maximizar esses benefícios, a pessoa não deve se forçar a não misturar as línguas.

Por esse motivo temos sotaques, vocabulários diferentes e podemos errar alguns aspectos bobos. Porém, isso também significa que aprender uma segunda língua também altera a forma como pensamos o nosso primeiro idioma, visto que não temos duas mentes monolíngues operando ao mesmo tempo. Isso pode soar desconcertante e, por vezes, constrangedor, mas, no fim das contas, nosso cérebro está apenas trabalhando para ser cada vez mais forte e eficiente.

FONTE: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121446-ser-bilingue-muda-a-arquitetura-do-cerebro-diz-estudo.htm.

Share

SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Prevenção e Cuidados em Tempos de Pandemia

No cenário pandêmico atual, o qual a população mundial está atravessando desde 2019, há uma preocupação excessiva, porém necessária, com a possível infecção com o novo coronavírus. Ao se preocupar com a saúde física, que se encontra em risco, caso o indivíduo seja infectado com o vírus, a população tem esquecido de se preocupar com a saúde mental e por isso tem desenvolvido uma série de transtornos mentais, desde ansiedade, síndrome do pânico, TOC, depressão, dentre outros. Contudo, não é apenas a população adulta que está suscetível a desenvolver estes transtornos. Crianças e adolescentes também têm sofrido psiquicamente com tal situação. Sem previsão do que estaria por vir, houve de maneira inesperada uma mudança completa na rotina das pessoas: distanciamento e isolamento social, trabalho na modalidade home office, aulas remotas, dentre outros fatores que alteraram significativamente o estilo de vida da população. Nestas condições, crianças e adolescentes estão mais sensíveis a desenvolverem problemas emocionais diversos e que não sendo devidamente identificados e tratados, podem trazer sérios prejuízos na idade adulta.
As crianças, desde a mais tenra idade, apresentam a inclinação para a sociabilidade e a interação, gostam de brincar, de explorar o mundo e de desbravar o desconhecido; com os adolescentes, não acontece de forma diferente, gostam de estarem em contato com os colegas, para passearem e se divertirem juntos, gostam de buscar novas oportunidades e investir no campo das relações. Daí, quando de maneira brusca, se veem obrigados a ressignificar o estilo de vida ao qual estavam habituados são acometidos de sofrimento psíquico das mais diversas ordens, principalmente pelo fato de não terem maturidade para entender e lidar com a situação. É notório que os casos de ansiedade, depressão, estresse, síndrome do pânico, dentre outros transtornos têm aumentado significativamente entre o público infanto-juvenil. Tais transtornos precisam ser prevenidos por meio de estratégias de adaptação ao novo estilo de vida e da conscientização acerca da origem e dos sintomas dos mesmos. E, ao menor sinal de suspeitas de que algo não vai bem, se faz necessário a consulta a um profissional de saúde mental, para identificar e tratar tais transtornos.
As formas de prevenção podem se dar de maneira criativa, levando-se em consideração a passagem do real para o virtual, do presencial para o remoto, do próximo para o distante. Este tempo, no qual crianças e adolescentes são obrigados a se adequarem às novas formas de existência, deverá ser otimizado com atividades que levem a combater o ócio, minimizar o estresse e outros desequilíbrios emocionais e a enfrentar a situação de isolamento e distanciamento. Porém, é preciso limitar e vigiar o contato com as novas tecnologias e a frequência de acesso às redes sociais, pois já se vislumbra, não apenas entre as crianças e adolescentes, mas também entre os adultos, um outro tipo de transtorno e que demanda cuidados, que é a dependência tecnológica. Falando das formas de tratamento, estas irão depender do profissional a ser consultado para diagnosticar e tratar o problema. O psicólogo ou o psicanalista, ao ser consultado irá propor o plano de tratamento por meio da psicoterapia, que é um método de tratamento visando a elaboração de conflitos e o auto conhecimento do sujeito frente ao problema. O psiquiatra, irá propor a farmacoterapia, que é o tratamento por meio do uso de medicação que, mal administrado, também poderá causar dependência no paciente, o profissional é que está capacitado para prescrever a medicação, indicar a dosagem e decidir quando seu uso deve ser interrompido. E por vezes, se faz necessário associar ambas as formas de tratamento, com psicoterapia, visando tratar as raízes do problema, unida à farmacoterapia, que, por sua vez, dará uma atenuada nos sintomas da doença. Certo é que, de uma forma ou de outra, ao se perceber o sinal de um transtorno, deve-se o quanto antes, buscar ajuda profissional.

Antonio Sabino da Silva
Psicólogo
CRP 02/16390

Consultório de Psicologia – Bezerros:
Avenida Aquílio Bernardo Vieira, nº 03 (Ao lado dos Consultórios Médicos de Bezerros)
Bairro São José – Bezerros – PE

Clínica Saúde Mais – Gravatá:
Rua Quinze de Novembro, 302 (Em frente ao VerdFrut)
Bairro Nossa Senhora das Graças – Gravatá – PE

Agendamento de Consultas: Pelo WhatsApp (81) 9 9428 2563
Instagram: @psicosabino
E-mail: antoniosabinopsi@hotmail.com
Site: www.psicoantoniosabino.com.br

Share

RELACIONAMENTOS AMOROSOS: PARA ALÉM DO AFETO

A busca por um parceiro, ou por uma parceira, tem se tornado uma constante na vida de qualquer ser humano, que por acaso não queira viver sozinho, principalmente quando seu objetivo é constituir família e, dessa forma partilhar a vida com outra pessoa e com os filhos, caso venham a surgir no relacionamento. No entanto, esta busca constitui-se num grande desafio, à medida que, nos tempos hodiernos, diversos fatores têm influenciado de maneira significativa as relações entre os seres humanos, não só os relacionamentos amorosos, mas as relações humanas de um modo geral.
Falando em termos conjugais, relações pautadas na intimidade e na cumplicidade tendem a dar mais certo do que aquelas pautadas em interesses diversos como, por exemplo, financeiros, sociais e culturais. Na busca por um relacionamento amoroso, deve se levar em consideração as qualidades da pessoa como pessoa e, não apenas suas condições econômicas, seus valores culturais e a posição social que ocupa. Tais fatores influenciam o relacionamento, mas não devem ser determinantes do mesmo. Para uma relação a dois obter êxito é necessário que ambos os envolvidos exercitem desde cedo o companheirismo, a cumplicidade, a lealdade, a confiança e o amor mútuo.
Toda relação entra em crise, é verdade. Mas quando isso acontecer, o casal deverá ter em mente que se a relação for construída em bases sólidas, como a casa sobre a rocha (lembra da parábola?) nenhum vento forte irá facilmente levá-la à ruína. E se por um acaso, diante dos conflitos que emergirem da relação, os envolvidos não conseguirem, por si só, resolver tais questões, poderão lançar mão de uma outra busca, a busca por ajuda. E são muitas as maneiras de um casal buscar ajuda. Seja com os amigos que partilham da intimidade do casal, seja com o líder religioso do templo em que frequenta, seja com parentes próximos, toda ajuda é válida. Mas quando a coisa toma proporções que fogem do controle de ambos, o mais indicado é recorrer à ajuda profissional na Psicologia, por meio de uma terapia (ou psicoterapia, pra ser mais preciso) de casal, onde o psicoterapeuta por meio de técnicas psicoterápicas diversas levará o casal a se conhecer melhor, enquanto casal e enquanto indivíduo. E dessa maneira, se houver meios de superação da crise, com toda certeza, ambos encontrarão as saídas necessárias para manter a relação de pé.
Finalmente, é bom lembrar que, na busca por um relacionamento amoroso, ou até mesmo na manutenção de uma relação, não existe o parceiro ideal ou parceira ideal. Existem sim, pessoas reais, com seus medos, seus fracassos, suas angústias, seus valores, suas potencialidades, seus sonhos e esperanças. Resumindo, em qualquer tipo de relação, seja amorosa ou não, o que existe são pessoas reais, vivendo uma relação real. E dependendo de como a relação seja conduzida, mantida, vivida os envolvidos na mesma poderão fazer a experiência daquilo que todo mundo almeja e que chamamos de felicidade.

Antonio Sabino da Silva
Psicólogo
CRP 02/16390

Consultório de Psicologia:
Avenida Aquílio Bernardo Vieira, nº 03 (Ao lado dos Consultórios Médicos de Bezerros)
Bairro São José – Bezerros – PE
Agendamento de Consultas: Pelo WhatsApp (81) 9 9428 2563
Instagram: @psicosabino
E-mail: antoniosabinopsi@hotmail.com
Site: www.psicoantoniosabino.com.br

Share

Se antes servia contra o ex-prefeito, observações críticas continuam valendo

Houve uma reação orquestrada por parte de seguidores da prefeita Lucielle Laurentino (DEM) quanto a um observação crítica da visita de ministros de estado em Bezerros. Uma excelente oportunidade para a prefeita defender projetos que o município tanto anseia e que nunca cansamos em defendê-los. Quem acompanha de verdade o veículo não tem dúvida de sua independência editorial ao longo de sua história, bajular governos do momento nunca foi e nem será o nosso forte. A redação sempre tem observado e chamado a atenção para o pouco tempo da prefeita à frente da gestão, mas o prognóstico revelado em algumas atitudes de governo não são animadores. As críticas quando bem assimiladas servem como alerta para reorientar tomadas de atitudes por parte dos líderes evitando trágicos finais. A publicação não agradou aos paparicados da atual gestão, que agora dispensa com facilidades críticas que antes serviam para o ex-prefeito Breno Borba (PSB). Aqui, para a infelicidade dessa turma, “pau que bateu em Chico também baterá em Francisco”.

Da redação

Share

Sismube pede ao poder legislativo maior empenho com os servidores da Saúde

No dia de hoje, o Sismube, sindicato dos servidores públicos municipais de Bezerros, protocola e reforça o pedido uma ação concreta para os servidores da Saúde, mais precisamente os que estão atuando na linha de frente ao combate do Corona vírus.
“Em março de 2020, solicitamos aos poderes legislativo e executivo uma gratificação temporária, bem como o pagamento no grau máximo de insalubridade a todos os servidores que atuam diretamente no combate da Covid-19, mas, não tivemos nenhum retorno destes poderes.
Amanhã, Dia 07 de abril é o dia mundial da saúde, buscamos mais uma vez uma ação concreta para esses heróis da vida real.
Todos os dias estes guerreiros arriscam suas vidas para salvar o mundo dessa terrível pandemia.
O pagamento da insalubridade é o mínimo que estes profissionais merecem, pois este direito está garantido por lei (PL 1.802/2020).”


Vanessa Lima,
Presidente do Sismube.

Share

“Espero que esse vídeo sirva de reflexão”, diz internauta sobre a prática do Parkour

A arte do movimento, também conhecido como Parkour é uma atividade com muitos benefícios físicos, mentais e sociais.

Eu como praticante de Parkour há mais de 10 anos, digo sem sombra de dúvidas que a última coisa que os praticantes querem é destruir as estruturas, porque se danificar, além de errado seria menos um lugar pra treinar, como mal temos lugar pra treinar, não faz sentido destruir.

Sei que dependendo do local pode sujar a parede, e como praticamos um esporte conciente, isso se resolve fácil com os próprios praticantes pintando os locais que eles chegaram a sujar, se esse for o problema.

Espero que esse vídeo sirva de reflexão pras pessoas da prefeitura e da comunidade observarem que existem jovens praticantes de um esporte com muitos benefícios e que merecem uma atenção pra um espaço próprio de treino que dá pra fazer fácil com pneus recicláveis e materiais baratos.

Paulo Henrique Duracell

Share

BENEFÍCIO EVENTUAIS NO SUAS

Você já ouviu falar que a Secretaria de Assistência Social do seu município “dá Cestas Básicas as famílias carentes?” Já ouviu de algum vereador que conseguiria uma pra você na intenção de barganhar politicamente? Pois bem, nosso texto de hoje irá evidenciar algumas questões importantes sobre esses benefícios.

Inicialmente é relevante esclarecer que este benefício não é dado, e sim concedido, pois não é caridade, é um direito do cidadão e da cidadã que é garantido e regulamentado por lei. O que nos provoca a debater este assunto é a quantidade de pessoas que ligam constantemente para as rádios solicitando a cesta básica e enxoval.

É fato que muitas famílias estão vivenciando situações de extrema vulnerabilidade social, principalmente devido a pandemia do Covid-19. Porém, apesar de sabermos como, onde e quando as famílias podem procurar e receber esse benefício, quem mais necessita deles desconhece a existência e ficam a mercê da caridade e boa vontade da sociedade.

É notório o desconhecimento dos seus direitos. Mas, como procurar por algo que não se conhece? Aí a gente se pergunta: porque quando ligam para a rádio não é informado sobre esses benefícios? A rádio, que é uma ferramenta tão importante de comunicação conhece os serviços da Assistência Social? E a população conhece? A Política de Assistência Social tem chegado de forma clara e transparente nas comunidades mais vulneráveis?

Pensando em todos esses questionamentos e como forma de informar a você cidadão e cidadã bezerrense, vamos para um breve relato do que são esses Benefícios Eventuais. De acordo com a PORTARIA Nº 146, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2020, que aprova a Nota Técnica que manifesta posicionamento da Secretaria Nacional de Assistência Social sobre as ofertas de benefícios eventuais no âmbito da Política de Assistência Social e sua interface com doações, os benefícios eventuais constituem direitos com diretrizes de oferta previstas no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e regulamentação específica no Município, conforme características de cada território.

Os Benefícios Eventuais fazem parte da proteção social que se caracteriza por sua oferta de natureza temporária para prevenir e enfrentar situações provisórias de vulnerabilidade decorrentes ou agravadas por nascimentos, mortes, vulnerabilidades temporárias e calamidades. E fazem parte das seguranças assistenciais, de acolhida, sobrevivência e convivência familiar, social e comunitária.

Esses benefícios dividem-se em: auxílio natalidade, auxílio funeral, auxílio para situação de vulnerabilidade temporária, auxílio para atender situação de calamidade pública e auxílio transporte. Já que a Política de Assistência Social não chega até você, vá até ela. Principalmente vocês, mulheres gestantes e chefes de família que encontram-se em situação de vulnerabilidade social, procure a Secretaria de Assistência Social com nova nomenclatura “Secretaria de Cidadania” e se informem, corram atrás dos seus direitos. Jamais enxerguem esse benefício como uma ajuda que lhes foi doada, e sim como direito garantido através de muita luta.

Para conhecer mais sobre essa lei procure: Lei de Nº 1.259 de 29 de Novembro de 2017, que dispõe sobre a concessão de Benefícios Eventuais do município de Bezerros, Estado de Pernambuco, em conformidade com a Lei Federal nº 8.742, de 07 de Dezembro de 1993 e suas alterações.

Fique de olho! Não perca seu direito!

Por Michele Silvestre, Associada AFABE, Assistente Social e Militante Fundadora do Movimento Mulheres em Pauta.

Share

SAÚDE DA POPULAÇÃO DO CAMPO E NEGRA DE BEZERROS

Durante o mês de fevereiro tive a oportunidade de realizar o estágio estratégico da Residência Multiprofissional de Saúde da Família com Ênfase nas populações do Campo – Universidade de Pernambuco (UPE), na Associação dos Filhos e Amigos de Bezerros – AFABE. Enquanto profissional de saúde e pertencente à zona rural desse município (Sapucarana), não teria melhor local para conhecer e discutir a realidade da população do campo de Bezerros que não fosse a AFABE, considerando a sua história e os serviços prestados às comunidades rurais por essa associação, nos seus quase 30 anos.

Diante dessa oportunidade questiono: Você sabia que Bezerros tem quilombo reconhecido pela Fundação Palmares? Sabia que temos população ribeirinha e vários assentamentos rurais? Sem falar do vasto território rural que abrange toda a cidade. Diante dessas questões trago outras inquietações que dão sentido a esse texto: O SUS está chegando às populações do campo de Bezerros? O município conhece a realidade e as reais demandas da população rural? O que o Controle Social tem feito para defender essas bandeiras?

A tentativa de responder aos questionamentos nos leva à discussão da questão agrária brasileira, considerando as desigualdades sociais estruturais e dificuldade de acesso das populações do campo, que fragilizam o acesso a vários direitos, sendo a saúde um deles. Diante disso, várias lutas e discussões foram realizadas nacionalmente em prol da criação de políticas que contemplem as demandas dessas populações, resultando assim a: Política Nacional de Saúde Integral à Saúde da População do Campo e Floresta (2013) e Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da População Negra (2009).

Para garantir a efetivação dessas políticas, outras precisam caminhar em conjunto, como é o caso dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família- NASF que existiam no município, mas desde dezembro houve o desligamento das duas equipes. Diante disso, destacamos que essa decisão traz impactos negativos a toda à população, principalmente a população do campo, além de mostrar os reais interesses das gestões municipais. Por isso, enfatizamos que DEFENDER O NASF É DEFENDER O SUS E AS POPULAÇÕES DO CAMPO.

As políticas mencionadas anteriormente, existem nacionalmente e precisam ser implementadas a nível municipal para garantir de fato o princípio de equidade no SUS. Essa discussão começou a ser feita no Conselho Municipal de Saúde a partir da AFABE, de forma que encaminhamos na ultima reunião a proposta à Secretaria de Saúde de criação de um Grupo de Trabalho – GT na Atenção Básica da Política de Saúde da População do Campo e Negra, em prol de fomentar a discussão e futuramente criar a política no município. Também encaminhamos a retomada das equipes NASF seguindo os princípios de sua criação e fortalecendo à Estratégia de Saúde da Família com uma perspectiva de saúde integral. Além dessas defesas destacamos aqui a importância do fortalecimento da agricultura familiar e da agroecologia enquanto promotoras de saúde, do povo do campo e da cidade.

A defesa dessas bandeiras precisa ser feita urgentemente para que possamos de fato ter uma saúde para o povo e com o povo. Venha com a AFABE defender estas bandeiras!

SaudedoCampodeBezerros #SUS #AgriculturaFamiliar #CMS #ControleSocial #AVozDaAFABE

Share

DIA DA MULHER BOMBANDO, MAS O QUE QUEREMOS?

Não temos o que comemorar com tantas mulheres morrendo todos os dias, outras em situação de violência e tantos direitos nos sendo negados. Em meio a uma pandemia a violência doméstica não diminui, ela está mais privada do que nunca, e se a dor da outra não te comove companheira, existe algo errado com você.
“As mulheres que vivem com agressores já viviam isoladas,e agora estão praticamente em cárcere privado”, essas são as declarações da superintendente geral do Instituto Maria da Penha. Existem levantamentos que mostram a diminuição no número de casos de violência doméstica durante a pandemia, porém especialistas alertam que esse indicador mostra que está mais difícil para as mulheres fazerem denúncias e acessar os serviços de apoio.
Vocês sabiam que o produto utilizado para desinfetar as mãos, tornou-se arma na mão do agressor? Isso, mesmo. Perdemos nossas vidas a toda hora, enquanto você lê esse texto, uma mulher em algum lugar está sofrendo algum tipo de violência. Nossa luta é todo dia, toda hora, todo minuto. Mas afinal, o que queremos? O Mulheres em Pauta através de pesquisas e relatos de muitas mulheres tem o prazer de lhes apresentar uma lista de algumas pautas que são de extrema relevância para nós.
Nós queremos: vacina para todas, ruas iluminadas, serviços de atendimentos efetivamente especializados, parto humanizado, segurança pública, volta do auxílio emergencial, educação sexual de qualidade nas escolas, prioridade no serviço público para as mulheres em situação de violência, oportunidade de emprego e renda, benefícios eventuais sem atraso, políticas públicas de qualidade, mais creches, divisão do trabalho doméstico, direitos trabalhistas, que nenhum homem corte nossa fala, igualdade salarial, mais projetos com atividades socioeducativas para nossos/as filhos/as, o fim da intolerância religiosa, atendimento humanizado nas delegacias, enfrentamento ao capacitismo, gordofobia, LGBTfobia, racismo e o capitalismo que tanto nos destrói. Queremos direitos iguais entre homens e mulheres. Queremos viver! Parem de nos matar!
Aqui consta apenas algumas das nossas pautas, agora a pergunta que não quer calar. Você acha que com tanta injustiça e com tudo que ainda nos falta, queremos apenas um dia 8 de Março fantasiado de flores, presentes e homenagens? A resposta é sua que sente todo dia na pele o desafio de ser mulher.
Que Lugar Você Ocupa Nessa Luta? MULHERES!
Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.
81 99457-7862

Share