MULHERES EM PAUTA: 8 DE MARÇO – HISTÓRIAS DE LUTAS

Esse mês o Mulheres em Pauta trará toda semana um texto sobre o 8 de Março e o mês das mulheres. Com a intenção de aproveitar a vivência do mês para refletirmos juntos e juntas sobre nossas lutas.
VOCÊ CONHECE A VERDADEIRA HISTÓRIA DO DIA 8 DE MARÇO?
Muitos dos nossos direitos foram conquistados a partir de muito sangue. Não nos resta dúvida que o tão conhecido DIA DA MULHER é uma data política, pois vem da luta de mulheres operárias. A história que é reproduzida por muito tempo é que o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, surgiu por causa da morte de 130 operárias carbonizadas em um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911 e existem várias versões deste episódio.
Essa versão trágica do surgimento da data, em que mulheres morreram de forma passiva enquanto trabalhavam, acabam visibilizando a história de luta e mobilização das mulheres operárias que no final do século 19 se organizavam contra governos e patrões por melhores condições de trabalho.
A criação da data foi motivada por fortes movimentos de reivindicação política, trabalhista, greves, passeatas e muita perseguição policial, e não somente pela morte de dezenas de mulheres exploradas pelo capital. Até que, em 1975, a ONU oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher por meio de um decreto.
Mas a nossa maior provocação é refletir sobre a importância de desvincular o 8 de março, hoje considerado um dia festivo e capitalista em que as pessoas insistem em “presentar” e “homenagear” mulheres com presentes, flores e outros. Nada contra os mimos e os carinhos espalhados neste mês, porém não podemos esquecer o mais importante, que a luta daquelas mulheres operárias por melhores condições de trabalho precisa estar travada no nosso cotidiano.
Não podemos permitir o apagamento do protagonismo das mulheres em sua própria história social e política. Juntas somos mais fortes sempre!

Que Lugar Você Ocupa Nessa Luta? MULHERES!
Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.
81 99457-7862

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Carnaval de Bezerros é lembrando em Podcast de abrangência nacional

Por Noel Nerde Borba

           Eis que de forma muito inusitada Bezerros aparece no cenário nacional, embora que a um público restrito, mas de grande relevância.  Os mais aficionados pelo o universo de canais do Youtube sabem que o hype do momento são os podcasts muito numerosos nas terras estadunidenses, mas que só agora desabrocharam no cenário nacional com o grande número de visualizações do Flow Podcast ( um canal do Youtube). Se há alguns meses o auge de vídeos e visualizações estava centrado basicamente em: amoebas, fidger spinner, banheiras de Nutella e outras coisas bem mais inusitadas…

           Hoje vemos os podcasts com uma grande diversidade de assuntos. E foi neste cenário que no canal Inteligência LTDA (podcast) – do comediante de stand-up, desenhista e um dos fundadores do Mundo Canibal –  Rogério Vilela em uma longa conversa , de mais de quatro horas, com o também comediante – Pernambucano –  Rodrigo Marques que vemos e ouvimos interessantes falas sobre a nossa querida Bezerros.

           Dentre os inúmeros assuntos tratados, ao responder a uma pergunta de um dos expectadores sobre o carnaval de Olinda, às 3h:30 (aproximadamente), o anfitrião Rogério Vilela pergunta se o Rodrigo Marques conhece o Carnaval de Bezerros (?)

           Muito surpreso, Rodrigo Marques indaga: como é que “tu conhece” o carnaval de Bezerros!? [3h: 31min]

           Ao que Vilela responde: em um trecho do meu livro há uma cena que se passa no carnaval de Bezerros, por conta dos papangus….

           No decorrer da conversa Vilela informa que nunca foi ao Carnaval, mas que teve que pesquisar, e , graças a uma amiga (que é de Bezerros) ele obteve algumas informações e gravações da festa. O anfitrião expõem também seu desejo de conhecer nossa tradicional festa.

           Será que teremos mais um convidado ilustre para o nosso próximo carnaval?

           Por fim, Rodrigo Marques diz que é amigo do neto de um tabelião da cidade. 

           A menção foi muito breve se comparada a toda a extensão do vídeo, mas, considerando a relevância nacional dos participantes e a probidade do canal que já entrevistou, dentre outros, Danilo Gentili , Nany People, Ricardo Ventura, Rogério Morgado, Afonso Padinha…  Foi uma gratíssima surpresa, já que tristemente, neste ano, tivemos apenas um solitário bloco de saudades de nossa festa tão grandiosa. 

Segue o link do podcast:

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A ROMANTIZAÇÃO DA MULHER GUERREIRA

Você já percebeu que quanto mais as mulheres trabalham, mais são conhecidas e chamadas de guerreiras? Isso mesmo, aquela que vive morta por dentro e não pode demonstrar canseira. Pelo contrário, é a fortaleza da família.
As pessoas, através de um processo cultural e enraizado em nossa sociedade, tendem a romantizar essas mulheres e suas vidas. Mas será que é normal romantizar: noites mal dormidas e sobrecarga de trabalho?
Mulheres que tudo suportam. Aquelas que vivem esgotadas com o fardo:
filhos/as, casa, companheiro/a e mercado;
As que não ouvem sequer um “precisa de ajuda?”
Aquelas que estão com o mundo nas costas,
cansadas, exaustas e sem respostas.
Muitas já entenderam que vivem só, sem olhares de pena ou de dó.
As guerreiras, que tornam-se símbolo de resistência. Há duras penas, sofrendo a cada dia triplas jornadas de trabalho silenciado, não remunerado e ainda aplaudido.
Mas são guerreiras pra quem? Pra quem usufrui da responsabilidade mal distribuída?
Anuladas, silenciadas e até homenageadas, elas seguem vivendo nas sombras de uma sociedade que grita:
”Ah, ser mulher é isso, é a vida”.
E que vida!
O Mulheres em Pauta de hoje te propõe refletir o seguinte: para as mulheres que convivem contigo e que certamente tu admira e as enxerga como “guerreiras”, o que tu tens oferecido?
Eu posso dividir as tarefas contigo, ou, que coisa linda tá tudo limpo que mulher guerreira?
Que Lugar Você Ocupa Nessa Luta? MULHERES!

Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.
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MULHERES EM PAUTA: A busca da perfeição. Vale a pena?

Esses dias nos deparamos com as redes sociais lotadas da notícia sobre morte da influencer Liliane Amorim, que faleceu devido a complicações de uma lipoaspiração.

Vivemos um momento tão dificil, onde uma pandemia mata pessoas todos os dias, ensinando pra gente o valor da vida, e ainda assim temos mulheres se arriscando por causa da pressão exigida por um padrão corporal perfeito.

Histórias assim nos fazem refletir o peso que a construção da gordofobia tem sobre nossos corpos e nossas vidas.
E não cabe a nós julgar quem quer que seja, pois todos e todas temos um pouco de responsabilidade nisso.

Percebam que os filmes e séries, a TV e o jornalismo fortalecem há décadas em suas expressões e narrativas a ideia de que é preciso ser magra para ser bonita e conseguir o espaço tão desejado por muitas mulheres.

Vocês já refletiram como historicamente as pessoas gordas são representadas na mídia? Vamos pensar um pouco, as mulheres gordas que vemos por aí nas telinhas raramente estão ligadas a narrativas boas.
O fato é que o emagrecimento sempre foi retratado como uma grande conquista das mulheres.

Se em nossa trajetória de vida sempre escutamos essas histórias, não é de se estranhar que mulheres mesmo já sendo magras estejam sempre querendo ser ainda mais magras, como se isso pudesse melhorar suas vidas de alguma forma. Buscando sempre procedimentos estéticos e correndo os riscos de cirurgias para alcançar seu objetivo.

Não pretendemos com esse texto criticar as Mulheres que agem assim, pois sabemos que todos esses pensamentos são frutos de uma sociedade cruel e impositiva. Mas, nossa finalidade é dialogar sobre tal, afim de nos fortalecemos, juntas.
Para que mais e mais mulheres percebam o quanto são lindas e maravilhosas.

Que Lugar Você Ocupa Nessa Luta? MULHERES!
Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.
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Papanguarte comemora 24 anos de existência e resistência em defesa da Cultura

Papanguarte celebra hoje, quarta-feira (20/01), 24 anos de existência e resistência em defesa e propagação da cultura popular, em especial, aos Papangus de Bezerros. É um trabalho árduo e de muitas lutas e conquistas mas quando se faz com Amor e respeito as diferenças as coisas fluem e os frutos aparecem através do reconhecimento seja por parte do público, poder governamental e principalmente por todos aqueles fazedores mestres e defensores da cultura nas suas diversas linguagens. Que o Deus das Artes e da Beleza iluminem nossos caminhos trazendo Paz Saúde Amor União Harmonia e muito Sucesso. Papanguarte – o prazer de dançar a Cultura Pernambucana. Cheiro no coração de todos ❤💚💛💙

Por Carlos Marques

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Ideias práticas para decorar pequenas casas

Uma casa pequena possui o seu charme todo especial também. Existem soluções bem interessantes para deixar uma casa ou apartamento de pequenas dimensões, em locais bem agradáveis e aconchegantes. Quando pensamos em imóveis grandes, logo imaginamos sofás enormes, guarda roupas gigantescos, enfim, tudo amplo para se adequar ao ambiente. Com relação aos apartamentos e casas menores, há soluções bem inteligentes para aproveitar o espaço o máximo possível dando uma beleza toda especial. Não sabe por onde começar? Procure pelos móveis em eventos como o Black Friday, e terá boas condições de preços e pagamentos.

Pense no projeto inicial

Fale com um profissional de sua confiança. Um bom arquiteto te ajudará com as medições e sugestões de móveis para sua residência. Ele pensará em cada cômodo de forma especial, e criar um ambiente harmônico e equilibrado.

Móvel planejado

Uma ideia interessante para uma casa ou apartamento de tamanho pequeno é ter um móvel planejado. Modernidade e organização devem fazer parte deste novo modelo de decoração. Uma cozinha pequena com um móvel planejado dá um toque mais do que especial.

Estante alta

Quando pensamos em estantes, logo nos vem a mente aquelas enormes, mas no seu caso que o quarto é pequeno, uma estante alta e de profundidade rasa, ou seja, prateleiras mais curtas, deixam o ambiente bem harmonioso.

Mobiliário funcional

Separar os cômodos com um mobiliário funcional é uma atitude bem interessante. Sua casa ficará organizada e mais fácil de entender onde os objetos se encontram. Você pode achar um bom mobiliário funcional no Black Friday 2019 com bons descontos.

Compre nichos

Os nichos são excelentes formas de organizar sua casa. Os objetos ficarão guardados em locais estratégicos, e claro, um quê de elegância será encontrado facilmente. Os seus amigos ficarão encantados com os nichos.

Cores claras

Uma cor clara dá amplitude em um cômodo pequeno como o banheiro, por exemplo. Dê preferência as cores bem claras, e com certeza o seu ambiente ficará mais equilibrado. Uma ideia simples e eficaz.

Na sala use estantes junto a TV

Se sua sala for pequena, claro que uma boa estante pode te ajudar a decorar o ambiente. Coloque livros sobre ela, por exemplo. Sua TV não ficará sozinha no ambiente e claro, que ficará mais harmonioso.

Faça uso de pequenos quadros

Nos quartos e na sala, faça uso de pequenos quadros. Escolha uma madeira bem bonita, e estes quadros terão um destaque na decoração mais do que especial.

Os móveis de cozinha devem ser escolhidos a dedo

Os móveis de cozinha são essenciais, afinal de contas, os talheres, copos, pratos, estão por todo lugar. Dê preferência a estantes, prateleiras e gavetas, e deixe tudo muito bem organizado. O importante é não tropeçar em nada no seu dia a dia.

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SUPERINTENDÊNCIA DO BB EM PERNAMBUCO NEGA MUDANÇAS NA AGÊNCIA LOCAL

IMAGEM INTERNET ARQUIVO

O vereador Eliel Vieira, um dos representantes da comissão de vereadores que vem tratando sobre assuntos dos bancos no município, entrou em contato com a Superintendência Estadual do Banco do Brasil questionando sobre a possibilidade de fechamento da agência Bezerros, previsto para  esta quarta-feira, segundo comentários e publicação do site. O vereador nos repassou que, segundo a superintendência do banco, a notícia que circula na cidade não procede e que as atividades da agência continuarão normalmente.  A resposta repassada ao vereador se deu as 17:20 de hoje.

LEIA: AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL DE BEZERROS DEVE ENCERRAR ATIVIDADES INTERNAS

Da Assessoria

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PORQUE FAZER UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA SEU NEGÓCIO?

As dificuldades para gerir um negócio são diversas, e abrir uma empresa seja um micro ou pequeno negócio, e gerenciar uma marca em meio a um mercado tão competitivo, com milhões de marcas surgindo a todo momento, é um desafio gigante que requer   a utilização de um Planejamento Estratégico, pois a ausência de um conjunto de ações de planejamento, metas, organização e marketing visual, consequentemente é o que leva inúmeros estabelecimentos a fechar as suas portas e a enterrar a sua marca.

Gerir um comércio é como cuidar de uma criança pequenina durante todo o seu crescimento, com cuidado e muita atenção a cada evolução do seus lentos passos, estando preparado até para a corrida inesperada que ela pode dar, planejando também o seu futuro a longo prazo, até a fase adulta, diante dos objetivos e do sucesso que ela pode alcançar, nos estudos e profissionalmente, nas relações humanas e na sociedade. Assim é uma empresa, ela precisa de um Planejamento Estratégico para se estabelecer no mercado, e permanecer nele de forma consolidada.

Quem abre um negócio, lança um produto, ou uma marca, objetivando apenas “ganhar dinheiro” de imediato, sem se planejar, e sem investir em um estudo de mercado, enfrentará sérios problemas administrativos e financeiros, e se não falir, pode até se manter algum tempo ativo, mas sem estabilidade lucrativa e sem grandes projeções.

Portanto, identificar o público-alvo, definir o objetivo da empresa, trabalhar a imagem da marca, conhecer o comércio concorrente, entre outras ações, são fatores primordiais que podem garantir o sucesso de um negócio e a permanência dele no mercado. Mas nada disso poderá ser feito com eficácia se não houver o Planejamento Estratégico que operacionalize um conjunto de ferramentas estratégicas e um plano de marketing que vai organizar, gerenciar e promover a empresa, de acordo com as oportunidades mais favoráveis e promissoras.

Mariana Helena de Jesus                                                                                                                       Bacharel em Comunicação Social c/ habilitação em Publicidade e Propaganda.                     Poetisa e Escritora.

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Cuide de sua mente e de seu corpo em busca de um equilíbrio de vida.

Vivemos na era do imediatismo. Todas as soluções buscadas devem ser encontradas para o mais rápido possível. Quando falamos nisso, de imediato, nos vem à mente pessoas que a cada dia se tornam mais ansiosas, as preocupações excessivas passam a fazer parte do cotidiano, a pressa e a correria tornam-se companheiras de todos os momentos e conteúdos da vida.

Se surge um problema de saúde, busca-se o remédio que traga um resultado mais rápido. As pessoas se aventuram mais nas propagandas fáceis e nas indicações daquele amigo que “provou e deu certo”. Se quer emagrecer, recorrem a cirurgias de imediato ou a comprimidos que tragam algum efeito rápido, sem saber se quer suas reais conseqüências.

Lidar com as emoções adversas passou a ser uma grande dificuldade para as pessoas. A tristeza, por exemplo, passou a “não poder” mais fazer parte da vida das pessoas. E encontramos aí a “geração rivotril”.

Os sofrimentos tendem assim, a serem mais intensificados nas pessoas, pois, além do sofrimento de base, acrescenta-se a ele a cobrança de que não se pode mais sofrer.

Seria possível não mais sofrer?

Para a tristeza dessa geração, venho responder que não. O sofrimento faz parte do crescimento, amadurecimento das pessoas. Tristeza, raiva, nojo, angústia, são sentimentos válidos assim como a alegria ou o amor. Elas apenas são emoções mais desagradáveis de se sentir. Mesmo assim, é importante que se viva cada emoção e se aprenda a enfrentar cada uma delas.

É importante se permitir chorar quando necessário, viver a tristeza de uma perda ou de uma turbulência da vida. Por acreditarem que não podem sentir tais emoções, o termo depressão virou algo rotineiro na vida das pessoas. Depressão é uma patologia muito mais séria do que a tristeza em perder um ente querido, por exemplo.

E é diante desse imediatismo que vivemos que ao sentir emoções desagradáveis, as pessoas já recorrem ao remédio. Muitos casos remédios que um amigo indicou e que ele conseguiu pegar em uma farmácia que vende sem seus devidos cuidados. É ai onde mora o perigo.

Importante buscar ajuda de um profissional quando não se sabe lidar com tais emoções e assim, o profissional avaliando, verdadeiramente te orientará pelo melhor caminho.

Em alguns casos o auxilio medicamentoso é de extrema importância, até mesmo para trazer o sujeito a um equilíbrio capaz de se trabalhar em terapia suas questões mais internas. Em outros casos, o indicado é um acompanhamento psicoterápico.

Se você encontra-se em alguma situação que percebe necessitar de ajuda, busque a avaliação séria de um profissional.

Cuide de sua mente e de seu corpo em busca de um equilíbrio de vida.

Laíse Gomes Leal Novaes Cantarelli

Telefone: (81) 9.9673-3986 (TIM e whatsapp, facilitando seu contato); (81) 9.8618-7386 (Oi). E-mail: laiselealnovaes@gmail.com

Instagram: @laisenovaespsicologa Página do Facebook: @LaiseGomesLealNovaesCantarelli

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Trânsito, o que eu tenho haver com ele?

“Semáforo aponta a cor vermelha, pela regra o cidadão deveria parar e aguardar. Mas vem um ou outro e passa direto sem ao menos observar o que está no caminho”.

“Faixa de pedestre sinalizando passagem, carros e motos passam na mesma velocidade, tendo pessoas no aguardo ou não”.

Basta sair à rua para identificar as inúmeras ocorrências no dia a dia do trânsito. O que fazer diante tanta imprudência e falta de atenção? Essa é uma pergunta que muito preocupa profissionais nos dias atuais.

A cada ano são computados dados assustadores sobre acidentes no trânsito. Não podendo esquecer aqueles casos que “por sorte” passam ilesos, sem danos maiores.

Segundo dados divulgados pelo Governo do Estado de Pernambuco em abril desse ano (2017), consta-se, no estado de Pernambuco, “um gasto anual de mais de R$ 917 milhões com acidentes de trânsito, valor que daria para cuidar, por seis anos, dos pacientes com câncer no Estado ou manter o Hospital da Restauração em funcionamento por quatro anos”.

São números de fato assustadores, e quando vamos à campo e questionamos os motoristas infratores sobre a consciência de seus atos, verificamos que os mesmos tem conhecimento das leis.

O trânsito mata cada dia mais. E o que fazer para mudar essa realidade?

Um ponto essencial para tal pergunta é a conscientização das pessoas de que o trânsito é um ambiente importante de convívio social, que tem regras a serem cumpridas e que estas precisam ser cuidadosamente aplicadas.

Qual a razão de tantas regras no trânsito? Qual a necessidade de pararmos em uma faixa de pedestres e permitirmos a passagem do outro? Você já parou para pensar nessas e em tantas questões que envolvem o trânsito?

As mudanças de consciência humana precisam ser realizadas urgente. É importante que se busque iniciar essa mudança por sua própria residência. Importante que as pessoas comecem a se conscientizar, e conscientizar os seus próximos, sobre o nível de gravidade existente no dia a dia em um âmbito tão importante e tão banalizado pela população.

Conversem com seus familiares, amigos e vizinhos. Mostre ao próximo que esse ambiente de troca e de convívio humano necessita de cuidados e cumprimento de suas regras.

Outro ponto essencial é pensar na educação de base como prioridade para mudar e buscar melhorias na sociedade. Nunca é tarde para começar!

No Japão a educação de base já é utilizada e mostra resultados extremamente positivos. Os índices de acidentes caem a cada ano. Comparar com o exemplo do Japão não é estar longe da nossa realidade. É aprender a utilizar o exemplo positivo e buscar aplicar na prática.

Onde estaria essa educação base? Na educação de suas crianças, seja na escola e/ou em suas casas. Ensinar a respeitar regras, a compreender o limite que compete ao outro e a si. Uma educação de construção positiva na personalidade das pessoas, o trânsito é um ponto demonstrativo de como as pessoas lidam com limites e regras. É necessário buscar soluções com base na educação desde pequenos e essa é uma tarefa de todos.

Laíse Gomes Leal Novaes Cantarelli

Psicóloga Clínica e Hospitalar

Terapeuta Cognitivo-Comportamental

Especialização em Psicologia do Trânsito em andamento

CRP 02/15.901

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Stress, benéfico ou maléfico em nossas vidas? O que fazer?

Laíse Gomes Leal Novaes Cantarelli

O stress tem sido um termo comumente utilizado nos dias de hoje. No ano de 1936, Hans Selye definiu o termo “stress” como: “o resultado inespecífico de qualquer demanda sobre o corpo, seja de efeito mental ou somático”. Para ele o stress era o índice de todo o desgaste causado pela vida.

Chama-se de estressor ou fonte de stress aquilo que causa o desequilíbrio, o stress. São inúmeros os tipos de fontes, os quais estão sempre presentes, de uma forma ou de outra, na vida de todo ser humano, cada um com sua particularidade. É muito difícil, podendo até pensar que impossível, evitar ou fugir de tais fontes. Até os momentos bons causam um tipo de stress à medida que exigem de nós uma adaptação e mudança de comportamento ou atitude, sendo estas fontes positivas de stress.

Podemos pensar em estressores de duas formas: estressores externos trazidos pelo meio, e o sujeito não tem como evitar, pois advêm de fora do seu organismo, como problemas profissionais, financeiros, expectativas da sociedade, dentre outros; e estressores internos, que são desencadeados de dentro do próprio sujeito, do modo como ele vê o mundo, a si e ao próximo, decorrentes de suas crenças e valores. Sabendo assim que um influencia o outro.

Na atualidade, sabe-se que o stress é um fator favorável ao desenvolvimento de uma série de doenças. Tendo ele, uma influencia direta na vida do ser humano.

É importante salientar as alterações internas ocorridas no sujeito acometido pelo stress, como baixos níveis de anticorpos, produção excessiva do cortisol, da testosterona e de catecolaminas, que potencializa algumas dificuldades ao organismo humano, bem como a influência do stress na hipertensão arterial, acrescidos de outros fatores já observados cientificamente.

Em geral quando falamos em stress as pessoas já associam a algo de impacto negativo em suas vidas. Mas o que muitos não sabem é que o stress “em dose baixa” torna-se necessário em muitos momentos da vida do ser humano, já que o mesmo é uma etapa de desenvolvimento para que o sujeito se prepare para lutar ou fugir de alguma situação que o ponha em perigo. Em muitas situações ele tem a função protetora e adaptadora.

Mas quando falamos em stress patológico, aquele que prejudica a saúde do sujeito. O que fazer?

Para se traçar um tratamento ou mesmo a possibilidade de convivência com o sujeito acometido pelo stress, tem-se que levar em consideração não apenas a definição de tal, mas principalmente de que tipo de sujeito se está falando. Compreendendo assim que algumas pessoas têm o que alguns autores chamam de “tendência a se estressar”, pessoas estas que apresentam distorções cognitivas, ou seja, uma maneira inadequada de pensar e observar situações de sua vida.

Cada sujeito é um, dentro de suas histórias e singularidades. Olhar para um sujeito acometido por tal condição emocional obriga o profissional a avaliar não apenas se este tem ou não uma tendência mais tênue de estar estressado, mas também poder observar quem é esse sujeito, quais vivências o mesmo carrega arraigadas em suas crenças e concepções.

O ser humano é um ser completo, indissociável; assim, é preciso olhar para ele como um todo, buscando suas particularidades, já que a relação “trabalho-familia-stress” faz parte desse conjunto. Não é possível tratar uma parte do ser e deixar a outra para um momento posterior; tem-se que tratar o todo para se obter um resultado favorável para o sujeito.

Existe uma relação direta entre corpo e mente, transformando as experiências de vida em fatores a se acrescentar na condição de ser do sujeito. Sendo assim, existe uma interação de extrema importância entre o “pensar, sentir e as reações físicas” do sujeito. Tomando como exemplo, pode-se observar que, a partir do momento em que o indivíduo vê determinada situação de forma negativa ou deturpada, ele vai se sentir angustiado, com medo, ansioso, gerando para si reações como taquicardia, sudoreses, alteração na pressão arterial, dentre outras.

Pode-se separar crise de stress e stress recorrente. A crise de stress é algo pontual, um episódio pelo qual todo e qualquer ser humano está sujeito a passar, decorrente também de outras fontes de stress. Já o stress recorrente são episódios que se repetem de diversas maneiras, sempre gerando um nível elevado de estresse, contribuindo assim para uma fragilidade crônica do sujeito diante das demais situações da vida; enquadram-se aí aquelas pessoas que estão constantemente estressadas ou predispostas a tal.

Não podemos fugir das emoções, elas estão presentes na vida de todos os sujeitos. O que precisamos avaliar é a maneira a qual se tem enfrentado tais emoções, a forma como reagimos a elas é que tem um impacto diferenciado em nossas vidas. Nem todos conseguem lidar com situações adversas da melhor maneira, e quando se percebe tal dificuldade chegou a hora de buscar ajuda profissional.

A terapia vai ajudar a pessoa a melhorar sua relação com o mundo, com as pessoas, com as situações inesperadas e consigo mesmo. Diferente do que muitos pensam, buscar ajuda de um psicólogo não se refere apenas a doenças aparentemente mais graves, mas a toda situação a qual não estamos conseguindo conviver da melhor forma. É a ajuda que nos faz melhorar nossa condição emocional, relacional e consequentemente melhorar nossa saúde física, quando a mesma está interligada à problemas emocionais.

Laíse Gomes Leal Novaes Cantarelli

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Fui surpreendido… OLHEM ISSO!!

Visitei a CASA DE RECUPERAÇÃO “CRISTO LIBERTA”, em Igarassu, onde mais de 120 homens buscam com muita luta livrar-se da dependência química. E ali, fomos surpreendido de forma especial por um homem com uma voz que cantava com alma e com tamanha propriedade, tenho convicção que com olhos humanos jamais acreditariam, “aparentemente”, que poderiam ver tal feito nesse simples homem, que por vezes parecia perdido naquele lugar, lutando por sua total recuperação e reintegração familiar e social. Louvo a Deus por sua vida e por Ele ser Senhor de grandes e especiais surpresas.

VEJA ESSE TEXTO BÍBLICO: I Samuel 16.7b
“O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração”.

GRANDE CORAL DE HOMENS

Por Eliel Vieira de Lima

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ALERTA: você sabia que a internet pode causar dependência?

Laíse Gomes Leal Novaes Cantarelli – Pisicóloga

A tecnologia chegou para ficar e com ela encontramos um vasto mundo de coisas positivas e negativas que interferem em nossas vidas. É importante sempre refletir que tipo de impacto o mundo cibernético tem tido em nossas vidas e das pessoas de nossa família. Pensando hoje nesse tema, salientamos algumas vantagens e desvantagens práticas:

VANTAGENS: aproximar e reforçar laços de relacionamentos; favorecer a comunicação entre as pessoas, tanto pessoal como no meio profissional; agregar mais conhecimentos de forma rápida e eficaz; auxiliar na formação de grupos de interesses semelhantes; auxilia no desenvolvimento de habilidades cognitivas e motoras; melhora na capacidade de orientação espacial; facilita a socialização; dentre outras.

Em contrapartida (DESVANTAGENS), da mesma forma que a internet favorece a comunicação, gera o isolamento social, ou agrava o mesmo. Pessoas que já tem uma tendência social a não se vincular, ou não se aproximar das pessoas, esse ponto se agrava muito mais com o uso da tecnologia, pois a mesma se torna um refúgio para tais pessoas. O acesso constante prejudica o rendimento escolar, acadêmico e profissional. Bem como, permite uma exposição maior de sua vida privada, podendo causar danos psicológicos e sociais ao sujeito.

Diante das vantagens e desvantagens salientadas, é importante reforçar a maior de todas as desvantagens – a DEPENDÊNCIA.

Sim, a internet causa dependência e esta pode ser tão grave como qualquer outro tipo de dependência, pois é uma dependência comportamental que tem danos similares ao uso de drogas como cocaína. É uma linha tênue que separa o USO do ABUSO.

A dependência de internet está, em muitos casos, relacionada a transtornos de ansiedade e transtornos do controle do impulso. Bem como, salientamos algumas comorbidades (doenças que podem vir associadas) da dependência, como a depressão, transtorno de humor bipolar, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), fobia social, transtorno de personalidade, uso de substancias, quadros afetivos e ansiosos.

Mencionamos como critérios de dependência o DIAR = Desejo de parar, incapacidade de parar, tentativas de parar e recaída.

Como semelhanças da dependência de internet e da dependência de substancias, ressaltamos o comportamento que produz prazer, em que altera o humor e a consciência do sujeito; o padrão de uso excessivo; impacto negativo ou prejudicial em uma esfera importante da vida; presença de aspectos de tolerância e abstinência.

A dependência, diferente do que muitos pensam, é maior do que a vontade do individuo. A pessoa passa a depender da presença daquela substância ou comportamento sem ter controle. O dependente passa por vários estágios de reconhecimento da mesma, inicialmente há a dificuldade em perceber que se está dependente. É preciso que a própria

pessoa se observe e verifique em que pontos sua vida mudou de determinado período de tempo em diante, período em que começou a utilizar de tal ferramenta de prazer.

Hora de observarmos a nós e aos que estão em nosso convívio para buscarmos ajudar. Vamos ficar atentos se alguns desses sintomas estiverem ocorrendo:

– Preocupação constante com o que acontece na internet quando está off-line;

– Necessidade contínua de utilizar a web como forma de obter excitação;

– Irritabilidade quando tenta reduzir o tempo de uso;

– Utilização da internet como forma de fugir de problemas ou aliviar sentimentos de impotência, culpa, ansiedade ou depressão;

– Mentir para familiares para encobrir o tempo do envolvimento com as atividades on-line;

– Diminuição ou piora do contato social com amigos e familiares;

– Falta de interesse em atividades fora da rede;

– Comprometimento das atividades profissionais e acadêmicas;

Dados mostram que 73% dos brasileiros que possuem smartphones não saem de casa sem eles, estando ligados não à necessidade de estar com os mesmos, mas ao medo de ficar sem o celular ao lado. 1 a cada 3 a 5 crianças sofrem de um transtorno de dependência. Na França foi constatado que 50% dos divórcios envolviam alguma questão de mídia digital ou internet. Estudos mostram também que quanto maior o nível de interatividade do celular, maiores as chances de dependência.

Adultos, adolescentes e crianças, fiquem atentos a essas questões. A dependência da internet é algo sério e que precisa de ajuda. Se alguns dos sintomas mencionados estão se passando com você ou alguém próximo, hora de procurar ajuda profissional.

Vamos ficar atentos!!!

Laíse Gomes Leal Novaes Cantarelli

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