Vivemos na era do imediatismo. Todas as soluções buscadas devem ser encontradas para o mais rápido possível. Quando falamos nisso, de imediato, nos vem à mente pessoas que a cada dia se tornam mais ansiosas, as preocupações excessivas passam a fazer parte do cotidiano, a pressa e a correria tornam-se companheiras de todos os momentos e conteúdos da vida.
Se surge um problema de saúde, busca-se o remédio que traga um resultado mais rápido. As pessoas se aventuram mais nas propagandas fáceis e nas indicações daquele amigo que “provou e deu certo”. Se quer emagrecer, recorrem a cirurgias de imediato ou a comprimidos que tragam algum efeito rápido, sem saber se quer suas reais conseqüências.
Lidar com as emoções adversas passou a ser uma grande dificuldade para as pessoas. A tristeza, por exemplo, passou a “não poder” mais fazer parte da vida das pessoas. E encontramos aí a “geração rivotril”.
Os sofrimentos tendem assim, a serem mais intensificados nas pessoas, pois, além do sofrimento de base, acrescenta-se a ele a cobrança de que não se pode mais sofrer.
Seria possível não mais sofrer?
Para a tristeza dessa geração, venho responder que não. O sofrimento faz parte do crescimento, amadurecimento das pessoas. Tristeza, raiva, nojo, angústia, são sentimentos válidos assim como a alegria ou o amor. Elas apenas são emoções mais desagradáveis de se sentir. Mesmo assim, é importante que se viva cada emoção e se aprenda a enfrentar cada uma delas.
É importante se permitir chorar quando necessário, viver a tristeza de uma perda ou de uma turbulência da vida. Por acreditarem que não podem sentir tais emoções, o termo depressão virou algo rotineiro na vida das pessoas. Depressão é uma patologia muito mais séria do que a tristeza em perder um ente querido, por exemplo.
E é diante desse imediatismo que vivemos que ao sentir emoções desagradáveis, as pessoas já recorrem ao remédio. Muitos casos remédios que um amigo indicou e que ele conseguiu pegar em uma farmácia que vende sem seus devidos cuidados. É ai onde mora o perigo.
Importante buscar ajuda de um profissional quando não se sabe lidar com tais emoções e assim, o profissional avaliando, verdadeiramente te orientará pelo melhor caminho.
Em alguns casos o auxilio medicamentoso é de extrema importância, até mesmo para trazer o sujeito a um equilíbrio capaz de se trabalhar em terapia suas questões mais internas. Em outros casos, o indicado é um acompanhamento psicoterápico.
Se você encontra-se em alguma situação que percebe necessitar de ajuda, busque a avaliação séria de um profissional.
Cuide de sua mente e de seu corpo em busca de um equilíbrio de vida.
Laíse Gomes Leal Novaes Cantarelli
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