O BRASIL POLITIQUEIRO E A MORTE DA CIÊNCIA COMO CIÊNCIA

É incrível como ao longo do tempo a ciência no Brasil foi indo na contramão do que fazem outros países, a exemplo da Índia, que até pouco tempo era um pais subdesenvolvido e hoje é a quinta maior economia do mundo e está classificado como nação emergente em desenvolvimento. Nesse país asiático já existem mais de 15 mil startups de tecnologia, de acordo com o Startups Ranking, dentre as quais mais de 50 são unicórnios, valendo pelo menos um bilhão de dólares. O Brasil, apesar de algumas iniciativas pontuais com gente séria, está ficando para trás no que diz respeito a desenvolvimento científico e tecnológico, e muito disso se deve a politicagem que também chegou nesse setor. Pessoas com perfil meramente “político” e sem nenhum trejeito cientifico, estão tomando assento nos cargos chave da tomada de decisão de um setor tão importante para o país e isso tem feito a ciência andar para trás. Por outro lado, a academia cheia de egos inflados e oportunistas que só querem saber de verbas públicas, pouco produz e cria um ambiente viciado em usar a ciência como fonte de ganho pessoal. Se esquecem, ou fazem questão de esquecer, que a inteligência e o conhecimento não são feitos pela academia, mas, a academia é feita por inteligências e conhecimentos, é o tal do “poste fazendo xixi no cachorro”. Enquanto perdurar essa questão da politicagem x ciência, infelizmente, o Brasil só tem a perder, porque enquanto a ciência é exata, propositiva e imprescindível, a politicagem é corrupta, nociva e desprezível. Projetos de pessoas simples, fora da academia, mas que tem conhecimento e embasamento lógico em propor ciência, são desdenhados e, ultimamente, plagiados por agentes públicos politiqueiros. Citamos as falas de pessoas ligadas ao governo de Pernambuco que tem se pronunciado a respeito de projetos de repelência de ataques de tubarão quando, há dezoito anos, foi apresentado, por um grupo de educadores da cidade de Bezerros/PE, um sistema de repelência, chamado FLOAT SHIELD, que usa campos eletromagnéticos comprovadamente eficientes na repelência. Sem apoio daqueles que deveriam louvar a iniciativa, o projeto que deveria ter evitado mortes e mutilações, agora se vê sendo plagiado pelo Governo. Realmente, o Brasil não é para amadores. Tudo o que está descrito acima é corroborado pela história, basta ver o que disse Albert Eintein sobre o Brasil na única visita que fez ao país. Veja, abaixo, trecho de uma matéria da revista Super Interessante. “Einstein era tão famoso quanto Charles Chaplin. Logo, passou a viagem acompanhado não por cientistas, mas por políticos, interessados em bajular a celebridade, e incapazes de debater seus conhecimentos. “As pessoas lá são vazias e pouco interessante – mais ainda do que as da Europa”, escreveu o pai da relatividade. A conclusão da viagem está escrita em uma carta enviada ao melhor amigo, o engenheiro suíço Michele Besso, de junho de 1925: “Foi uma grande agitação sem interesse verdadeiro […] Para achar a Europa estimulante, é preciso visitar a América” https://super.abril.com.br/cultura/em-sua-primeira-e-unica-visita-albert-einstein-nao-gostou-do-brasil

NÚCLEO DE TECNOLOGIA DO AGRESTE- NTA

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