As Aulas Remotas no Município de Bezerros

Está programada para o dia 15 de junho o inicio das aulas no nosso Município. Na sexta-feira houve reunião onde gestores e coordenadores explicaram aos professores como dará o seu funcionamento, as escolas, estão organizadas com Plano de Ação que nortearão o trabalho de nós professores. A S.M.E criou um blog onde os educadores produzirão os vídeos.

No entanto, é possível observar a inquietação de muitos educadores com relação a essas aulas, tais como: os professores têm recursos para produzir as aulas remotas? O aluno tem condições de participar, tem recursos para isso? Tem espaço? Será que não vai colocar o professor em situação vexatória, constrangedora? Ainda vou mais além. Os alunos vão conseguir aprender com essas aulas? Ou podemos parafrasear esse momento como “eu finjo que ensino e você finge que aprende”.

O fato é que não podemos fugir dessa realidade. O país está passando por isso, e nós como profissionais da Educação, temos que nos moldar a esse novo modelo de ensino, onde, o principal instrumento é a tecnologia. Mas toda essa situação me leva a fazer uma reflexão que quero compartilhar com os queridos leitores. Será que essa nova metodologia de ensino ela é includente? Se as aulas remotas são mesmo includentes, então, onde aparecem os alunos com necessidades especiais? Eles deixaram de existir? Estão fora do sistema de ensino? Ou vão ficar para depois, depois e depois, porque nas escolas eles são acompanhados por cuidadores, mas e agora? Eles vão se virar sozinhos? Porque só os alunos das salas de AEE foram incluídos?

E se a S.M.E está pronta para auxiliar o professor e compreende todas essas dificuldades, por que então está impondo que o professor só possa realizar as aulas remotas no blog criado por ela, visto que vários professores já vinham realizando através de aplicativo de WhatsApp ou de outra ferramenta que acharam mais fácil para realização das aulas, e foram proibidos. Cadê a liberdade e o apoio ao professor?

Concluindo, aulas remotas chegaram para reafirmar que a Educação nunca será uma prioridade em nosso País, que o desenvolvimento do Saber não é interessante para as “Classes Dominantes” e que a tela fria de um computador tem mais serventia para os “dominadores” do que a oportunização do debate, da troca de idéias, da exposição de pensamentos, do construtivismo, das emoções, da empatia e do calor humano.

É tempo de silenciar?

É tempo de distanciamento social no processo educativo?

É tempo de exclusão?

Isso sim, é a verdadeira pandemia na Educação. Professores reflitam! É importante que escutemos, mas não perquemos a nossa voz. Que realizemos, sem permitir que nos usem. Que amemos, sem deixar que abusem do nosso coração. Que confiemos, mas não sejamos ingênuos.

Professora Elizângela.

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O pensamento crítico

Por Gabriel Laurentino

O pensamento crítico é um esforço consciente de avaliação criteriosa; é uma reflexão sobre no que se deve acreditar ou de como julgar uma experiência, observação ou argumento. O pensamento crítico é a capacidade de entender se há justificativa adequada para aceitar uma idéia como verdadeira. O pensador crítico pensa a partir do raciocínio lógico e da evidência empírica, como também usa critérios intelectuais amplos como clareza, credibilidade, precisão, relevância do que está sendo avaliado. Existem 5 habilidade ou atitudes fundamentais que caracterizam o pensamento crítico:

Flexibilidade e Ceticismo: O pensador crítico é flexível, mas mantém uma atitude de ceticismo saudável. Isso significa que pensadores críticos estão abertos a novas informações, ideias ou alegações, eles consideram honestamente explicações e possibilidade alternativas. No entanto, sua mente aberta é contrabalanceada por um saudável senso de ceticismo: o pensador crítico está sempre se perguntando quais evidências apóiam qualquer afirmação.

Investigação: O pensador crítico investiga as evidências antes de tirar conclusões. Em outras palavras, pensadores críticos se esforçam para considerar todas as evidências disponíveis antes de chegarem a conclusões. Ao avaliarem evidências eles diferenciam o que é um fato daquilo que é mera opinião baseada em sentimentos ou experiências pessoas.

Holismo: O pensador crítico é capaz de avaliar uma questão a partir de outros pontos de vista. Isso quer dizer que os pensadores críticos não estão limitados aos seus próprios pontos de vista, ele é capaz de imaginar e resolver problemas a partir de outros pontos de vista.

Autoconsciência: O pensador crítico está consciente de vieses e suposições ao avaliar evidências. Pensadores críticos procuram vieses e suposições que são inerentes a qualquer argumentação, eles também procuram identificar e minimizar a influencia de suas próprias distorções de julgamento.

Pensamento Reflexivo: o pensador crítico evita respostas instintivas. Em vez disso, pensadores críticos são reflexivos, eles sabem que questões mais complexas que dificilmente são resolvidas de forma simples. Portanto, o pensador crítico resiste à tentação de deixar de lado a complexidade de um problema, simplificando de forma inadequada. Ao contrário, o pensador crítico espera e aceita a complexidade.

Ao observar as 5 posturas do pensador crítico percebemos que pensar criticamente não é um processo banal, é pôr em prática um conjunto de atitudes e habilidades de raciocínio. Assim como acontece com quais quer outros conjunto de habilidades, quanto mais você pratica o pensamento crítico melhor pensador crítico você se torna.

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” RÁDIO MARIA FM ” COMPLETA 20 ANOS DE REINSTALAÇÃO

EM DATA,DE MAIO DE 2000,A NOSSA RÁDIO MARIA FM ESTAVA LACRADA E INATIVA POR LONGO TEMPO. PORÉM A COMUNIDADE CATÓLICA NÃO SE DEU POR VENCIDA E JUSTAMENTE NO DIA DE HOJE (31/05) APÓS A CONCESSÃO DE LIMINAR PELO JUÍZ FEDERAL DR. EHARDT FOI POSSÍVEL A DESLACRAÇÃO DE SEU TRANSMISSOR. FATO ESTE OCORRIDO NA ANATEL QUANDO AINDA SE LOCALIZAVA NA RUA 38 NO ESPINHEIRO, POR CONCESSÃO E A ATENÇÃO DO DIRETOR DA ÉPOCA QUE PRONTAMENTE PROCEDEU A PEDIDO IMPLORADO,  AO ATO EM SEU GABINETE.   LIBERANDO AQUELE NOSSO TRANSMISSOR COM AS PRÓPRIAS MÃOS E EXPEDINDO O NOVO TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA O FUNCIONAMENTO.  EM SEGUIDA FORA TRANSPORTADO DA CAPITAL PARA A CIDADE DE BEZERROS NO PERÍODO DA TARDE. EM ATO FINAL SOMENTE PODE SER ATIVADA ÀS 18:45 H, ONDE DR. EDGAR LINO FERREIRA EXPÔS  AO VIVO A TODA  COLETIVIDADE,  AQUELE INÉDITO FATO,  AOS OUVINTES DA SOCIEDADE  LOCAL. E, EM ATO CONTÍNUO FORA TRANSFERIDO O SINAL DA SEDE DA EMISSORA LOCALIZADA NA RUA PROFESSOR AMARAL, PARA O LINK DA IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO, ONDE EM SEGUIDA INICIOU O TRÍDUO FESTIVO  DO  ÚLTIMO DIA DO MÊS MARIANO. COM MISSA, PROFESSADA PELO PÁROCO Pe. MIGUEL ANGELO FERREIRA. ENQUANTO ISSO A POPULAÇÃO POR INTEIRO  COMEMORAVA COM FOGOS  E VIVAS PELA GRANDE FAÇANHA CONSEGUIDA PELOS MEMBROS OTIMISTAS DA DIRETORIA DA RÁDIO, ÚNICA  EM ATIVIDADE NA CIDADE DE BEZERROS À ÉPOCA. ESTA DATA JAMAIS DEVERÁ SER ESQUECIDA PELA POPULAÇÃO POR CONSTAR NOS ANAIS HISTÓRICOS  DA CIDADE E DA PRÓPRIA EMISSORA QUE TEMPO DEPOIS FORA REGULAMENTADA E PERDURA ATÉ O DIA DE HOJE. PARABÉNS AO POVO  DESTA RICA E HOSPITALEIRA CIDADE DE NOSSO ESTADO DE PERNAMBUCO.( EDLIFE – Jorn. Report. Fot. DRT /RJ -14.585)

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“Bezerros e o contraditório na pandemia”

No dia 13 de abril a Secretaria Estadual de Saúde registra o primeiro caso de Covid-19 em Bezerros. No dia 25 de abril, o excelentíssimo prefeito dá uma entrevista ao reporte Rinaldo Luiz, dizendo que “graças a Deus, Bezerros não tinha nenhum caso do coronavírus”. Daí então, foi possível perceber que o governo estava tratando de um assunto tão sério, de maneira contraditória.
No inicio, era como se quisesse esconder a realidade da população, hoje, porém, escancara os números crescentes de infectados na nossa cidade. Logo depois, vem o isolamento social, medida que só foi adotada depois de vários municípios assim decretarem. Na verdade, uma cópia similar dos outros municípios, um isolamento sem barreiras sanitárias, sem isolamento das praças, sem controle de aglomeração – aliás, a aglomeração no centro da cidade foi destaque em rede nacional – e uma série de atropelos, onde era notório o amadorismo do poder Executivo em frente ao combate a esta pandemia.
Cidades vizinhas começam a mostrar como estão enfrentando essa situação, com pulso firme e ao mesmo tempo com muito esmero, como podemos citar a prefeita Raquel Lira, que está sempre inovando, buscando e participando ativamente ao combate ao Covid-19 junto da população. Também, o prefeito de Sairé, Fernando Pergentino, que vem se destacando, que mesmo em meio a uma crise social, não para de pensar no bem-estar das pessoas, com a preocupação de levantar a autoestima da sua gente. Como exemplo, observamos o isolamento das praças, a instalação de bebedouros, bem como, as barreiras preventivas que orientam a quem entra na cidade.
No contraditório, temos nossa cidade Bezerros, onde as praças foram isoladas com fitas que representam morte, onde temos pias sujas e com estéticas de gambiarras, onde as barreiras preventivas acontecem de forma amadora. Sem falar, que o tão exaltado hospital de campanha, tão aclamado pelo Executivo e seus colaboradores, onde foi investido mais de R$1.000.000,0 para a sua instalação (palavras do prefeito no programa de Dilson Oliveira), tem deixando a população dos bairros adjacentes apreensivos, angustiados e preocupados, com medo da proliferação do vírus.
Por fim, temos o comércio. Como justificar a abertura do açougue nas quartas-feiras para fins de comercialização, mas em contrapartida, não é permitido a abertura dos bancos de frutas e verduras? Uma vez que é permitido a comercialização de bancos de sandálias, DVD’s, dentre outros? O que chegamos a conclusão é que mais uma vez, parte do Executivo uma tentativa contraditória de reduzir o fluxo das pessoas no centro de nossa cidade, pensada de forma amadora.
Ainda, é necessário que os órgãos fiscalizadores, mais do que nunca, hajam de maneira mais eficiente e rígida, com os esforços necessários para inibir as práticas daqueles que ainda olham para esta pandemia de forma desacreditada.
Concluindo, se faz necessário que o Poder Executivo passe a tratar essa situação com objetividade e não com amadorismo. Isso é contraditório!

Professora e ex-secretária de Educação

Elizângela Silva

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Há dois pacientes, diz blogueiro de Sairé

De fato um dos dois pacientes suspeitos de Covid-19, foi recebido no Hospital de Campanha de Bezerros, porém o outro encontra-se internado na Unidade Mista Olília Mendonça Souto Maior, que não dispõe da complexidade que o paciente necessita, expondo a condições extremamente insalubres tanto o paciente com também toda a equipe da referida unidade. Ficando a critério das autoridades cabíveis averiguarem a veracidade das informações. Diante desta situação que tende a agravar e aumentar e aos recursos que nosso município recebeu do governo federal, seria viável realizar convênios com hospitais particulares da região, alugando leitos de enfermaria e de UTIs para que nossa população não fique refém da central de leitos muitas vezes inoperante.

Idelbrando Pontes -Sairé News

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Bezerros já deveria estudar lockdown para conter a pandemia da Covid-19

DA REDAÇÃO

Os números da Covid-19 no município tem crescido de forma assustadora a cada boletim epidemiológico divulgado pelo município. Ontem eram 24 casos, hoje 35. A nossa taxa de isolamento social está muito baixa, apenas 43% segundo o Ministério Público, e o município já não consegue transferir os seus pacientes mais graves. Dos 31 leitos disponíveis no hospital de Campanha, apenas dois oferece suporte de respiração mecânica na chamada Sala Vermelha (o município abriu licitação para adiquir mais equipamentos). A redação tentou, mas não obteve respostas de números de ocupação na Unidade de Saúde. As informações não são boas e exigem do município medidas amargas para conter a tormenta que se avizinha. É chegada a hora da gestão municipal por na mesa de discussão a necessidade de um lokdawn a nível de município. Estamos tratando de vidas e o momento exige transparência e responsabilidade por parte de todos.

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Mulheres em Pauta

27 de Abril – Dia de Luta Nacional das Trabalhadoras Domésticas

Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.

Olá pessoal! Tudo bem? O Texto dessa semana nos desperta a lembrar da luta das mulheres trabalhadoras domésticas, na verdade temos muito o que comemorar?
Vocês sabiam que as mulheres domésticas, desde antes da ditadura militar de 64 que estavam organizadas em associações? Não? Pois bem, apesar de viverem resistindo desde esse tempo as duras injustiças da sociedade elas formam a única categoria trabalhista que não teve seus direitos reconhecidos na Constituição de 1988. Dá pra acreditar?
A gente se pergunta porque não foi por muito tempo um trabalho reconhecido como todos os outros, não é isso? Este mês a PEC que equipara o serviço doméstico aos outros, completa 5 anos de sua promulgação e também se comemora o Dia de Luta Nacional das Trabalhadoras Domésticas.
Apesar da legislação ter sido um grande passo para se estabelecer parâmetros mínimos de igualdade na relação empregatícia e em relação às outras profissões, não temos muito para festejar.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, há mais de 6 milhões de mulheres empregadas como trabalhadoras domésticas no Brasil, sendo que apenas 20,4% são contratadas legalmente. Isso quer dizer que, menos de 1/3 da categoria tem acesso aos direitos estabelecidos pela PEC, como o 13º salário, férias, aviso-prévio, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o seguro acidente de trabalho, a regulamentação da jornada de trabalho, das horas extras e adicional noturno.
A presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) e dirigente do Sindicato das Domésticas de Pernambuco, Luiza Pereira, alerta em diversos sites sobre a preocupação com as mulheres mais velhas que estão trabalhando neste setor. Ela explica que esta é uma área que tem problemas muito sérios de empregabilidade de acordo com a faixa etária e enfatiza que com a crise, as oportunidades de trabalho para as mulheres diminui.
Isso nos mostra questões reais sobre as desigualdade de gênero, de classe e de raça no país. Não podemos esquecer que é uma categoria formada majoritariamente por mulheres e quem tem acesso a esse tipo de serviço é uma classe média que, ao invés de fazer a divisão do trabalho doméstico de maneira igual entre mulheres e homens, repassa a tarefa de cuidado com a casa para uma outra mulher.
A informalidade que continua nessas relações de trabalho, através de negociações e acordos entre patroas e empregadas no cotidiano fogem às leis e comprovando desigualdade. Ainda há um parêntese que precisa ser aberto, que é a desigualdade de raça da nossa herança colonial brasileira que impera nesse meio.
As antigas amas de leite e mucamas hoje são as cozinheiras, governantas, lavadeiras e babás da classe média branca. A situação nunca foi boa e naquela época era bem pior, pois antigamente as trabalhadoras moravam na casa dos patrões, ninguém tinha folga, trabalhava de domingo a domingo.
Portanto, reconhecer e dar o devido valor as trabalhadoras domésticas, é um enorme desafio e reponsabilidade de todos e todas, até mesmo daqueles e daquelas que não são trabalhadores e trabalhadoras domésticas.
Principalmente nós mulheres, precisamos entender que enquanto uma mulher for explorada, agredida e violentada pelas amarras da sociedade nenhuma de nós será livre.
Não serei livre enquanto alguma mulher for prisioneira, mesmo que as correntes dela sejam diferentes das minhas – Audre Lorde.

Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta

FONTE:
Tempo do trabalho das empregadas domésticas
Disponível em: http://bit.ly/tempodotrabalho

Reflexões Feministas sobre a informalidade do trabalho doméstico
Disponível em: http://bit.ly/refelxoesfeministas_informalidadetrabdomestico

Trabalho remunerado e trabalho doméstico: uma tensão permanente
http://bit.ly/trabdomestico-tensaopermanente

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LIBERDADE AINDA QUE TARDIA!

Pena de morte. Enforcamento em praça pública, mas não só isso, decapitação e esquartejamento. A cabeça encravada na Villa Rica, em praça Pública. E o resto do corpo? Foi espalhado em uma via que ligava o estado de Minas Gerais ao do Rio Janeiro.

A função pedagógica da pena foi cumprida. A Corte estava bradando: “Este é o fim para aqueles que ousarem ao mesmo pensamento”. Que pena tão severa! Que morte tão cruel! Quem era o criminoso? E qual era o crime?

O executado era Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. O crime imputado ao mesmo era tipificado como “inconfidência”, o crime político mais grave daquela sociedade.

Mas o que de fato este senhor fez para uma imputação tão grave?
Se agrupou à uma parcela de mineradores das Minas Gerais que não mais suportavam a desarrazoada taxação sobre o ouro que mineravam. Vinte por cento do que extraíam eram pagos de impostos, ou seja, 1/5 de tudo que mineravam. A Corte denominava o imposto de “quinto”, dada a fração que era retirada do ouro extraído. Os mineradores, ao seu turno, preferiam chamar de o “quinto infernos”.

Mesmo com a queda na extração do ouro, os mineradores ainda eram taxados pelo imposto denominado de “derrama”.

Toda essa situação gerou o sentimento de revolta, já que a taxação incidia sobre a única fonte de renda daqueles trabalhadores. E é nesse contexto que surge a figura do Tiradentes. Bom orador e comunicador que liderou os inconfidentes, na tentativa de livrar os mineiros das abusivas cobranças dos portugueses, finalização a implantação de uma Nova República.

A história transformou Tiradentes. De criminoso inconfidente à herói nacional.

Pois é, nos dias atuais ainda travamos batalhas semelhantes. Tiradentes foi condenado sumariamente à pena de morte por pensar diferente do Poder instituído. E hoje, nada mudou!

Basta uma rápida navegação nas redes sociais que podemos visualizar os que defendem a exclusão dos que pensam diferentes. Talvez magoados com o sistema político brasileiro, movido por ondas de corrupção, o que é bem compreensível até certo ponto, estes exorbitam suas mágoas, esbravejam, espumejam, destilando seu ódio contra os que pensam diferente.

Quem não ouviu os que defenderam metralhar os seus opositores, quem nunca leu comentários de exclusão e humilhação dos que se posicionam contrário ao seu posicionamento político, querendo tipificar como crime o espectro político dos seus opositores? E como fazer isso?

Lançando um olhar para história, fica fácil a resposta. Um golpe contra o Estado Democrático de Direito. Uma intervenção militar. A publicação de um Ato Institucional, tal qual o AI-5 e com ele a lesão à preciosos direitos constitucionais.

Dessa forma, talvez não enforcaremos os opositores, mas conseguimos sufocar a sua liberdade de expressão, decapitar seus pensamentos revoltosos e metralhar os “inimigos”, excluindo os que pensam diferente.

Hoje é, portanto, um dia de reflexão. E a reflexão gira em torna da palavra LIBERDADE. Esse foi o lema da Inconfidência Mineira, estampada até hoje na bandeira do estado de Minas Gerais. A liberdade, sempre tolhida em regimes ditatoriais, é defendida na nossa Constituição e odiada pelos autocratas.

É nesse contexto que deve surgir um clamor nacional, capaz de apaziguar a infantil e inútil polarização política no Brasil, que passa necessariamente pela defesa intransigente da liberdade, um ideal iluminista que está em voga até hoje. É com mais democracia e não com menos democracia que vamos vencer as crises na saúde e na economia.

Sem temer o enforcamento ou da exclusão social, ainda que virtual, o momento é de suplicar “Libertas Quae Sera Tamen”, liberdade ainda que tardia.
….

Weslley Nascimento
Advogado
Conselheiro da OAB Caruaru
Líder Municipal do Movimento Acredito
Formado pelo RENOVABR

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RESENHA HISTÓRICA NA CAPITAL DO BOLO E DOCE – “TERRA DO PAPANGU”

  PREFEITURA -1-  VERSUS  CÂMARA -0-

Não pode passar batido na história  do município, o fato degradante do momento, queda de braço entre  a Prefeitura e a Câmara municipal.

    A disputa ocorreu recentemente, não foi no campo de futebol, e sim na sociedade, no meio politico, e nas lides da esperteza. Logo que a atividade forense mudou de endereço com a construção e inauguração do NOVO FORUM de Bezerros, a PRESIDENCIA DA CÃMARA MUNICIPAL DE BEZERROS  com apoio de advogado bem relacionado com a presidência do Tribunal de Justiça passaram a manter contatos vários para que o prédio que seria desocupado passasse para o domínio e posse da Casa de Leis do Município, o mais alto poder legislativo da localidade…. Tudo caminhava bem até que o ex prefeito Marcone Borba ( pelo que se comenta – dirige o município nos bastidores)  tomando conhecimento através de contato informal com o advogado que prestava assessoria a Câmara voluntariamente, afirmou que : “Os vereadores pelo pouco que fazem deveriam permanecer no mesmo prédio  local”. A partir dai varias foram as atividades a municipalidade junto ao governo estadual para destinar o tal prédio para o uso do município e  não para a Câmara Municipal. Comentários surgiram dando informações confidenciais que naquele prédio seria instalada uma policlínica. Por final a prefeitura cujo Chefe do Executivo  – Breno Borba -,  ligado ao partido político  do Governador Paulo conseguiu virar o quadro contra a  Câmara,  correndo atrás conseguiu a posse daquele prédio. Desprestigiando um poder do qual depende diretamente.  Ato e atividade a revelia da Câmara, sabendo por fartas  matérias jornalísticas, o empenho e total intenção daquele poder legislativo. Todo mundo já sabia e os vereadores comemoravam a transferência para um novo prédio mais bem aparelhado para as atividades legislativas, estacionamentos, gabinetes individuais  e maiores vantagens referente o espaço.  Resumindo sobre resenha da disputa disfarçada, porem bem evidente pela população:

A PREFEITURA COM  PRÉ CANDIDATO AO PROXIMO PLEITO – “1” –   A CÃMARA COM UM PRÉ  CANDIDATO TAMBÉM CONCORRENTE  – “0” .

 NESSA DISPUTA,  DESTA VEZ A PREFEITURA GANHOU A PARADA E POR CONSEQUENCIA OS SENHORES VEREADORES , “ TODOS “ LEVARAM A PIOR. CONTINUARÃO USANDO UM PREDIO DOADO PELO CORONEL SALVIANO MACHADO PARA SER CENTRO SOCIAL E CULTURAL, INDEVIDAMENTE.  PERDERAM A PARADA. MAIS UMA RESENHA HISTÓRICA NA CAPITAL DO BOLO E DOCE…..TERRA DO PAPANGU!!!!!!!

  ( EDLIFE – Jor. Rep. Fot. DRT-RJ 14.585)

Edgar Lino Ferreira

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Mulheres em Pauta

Não é a falta de trabalho que ocasiona a violência contra as mulheres. É o patriarcado e o machismo enraizados!

Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.

Imaginem um problema social gritante como é o caso da violência contra as mulheres ser justificado. Você acha que existe justificativa para violência? Pois bem, o homem que está governando essa nação externou esses dias a seguinte afirmação: “Tem mulher apanhando em casa. Por que isso? Em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão”.
Parece simples, mas não é. Destino de morte para as mulheres e o não julgamento dos agressores, que até ganharam uma nova justificativa. Gente isso é muito sério, usar um dado real, para contar mentira e diminuir o agravamento da violência contra as mulheres no Brasil. É como se a origem das brigas entre os casais fosse apenas dificuldades por alimento, e vocês não fazem ideia do quanto uma simples frase reproduz práticas que revitimizam as mulheres, pior de tudo sendo fortalecidas por um governo que já deixou claro que não mete a colher. É assombroso.
Recentemente compartilhamos, que o isolamento social para evitar a propagação do coronavírus poderia levar a um aumento significativo do número de casos de agressões de mulheres, como já previam alguns movimentos feministas e organizações internacionais a exemplo da ONU – Organização das Nações Unidas, e no decorrer dos dias esses dados foram se confirmando. O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos registrou um crescimento no número de ligações do Ligue 180, o disque denúncia nacional, e países como a China e os Estados Unidos também confirmaram aumento nas denúncias.
Isso quer dizer que o fim do isolamento social seja a solução para o problema? De forma nenhuma, muito pelo contrário. Não é a falta de pão, nem falta de renda, nem falta de trabalho que acarreta a violência contra as mulheres. Mas as relações de poder enraizadas no patriarcado e o machismo, elementos históricos que fazem com que muitas mulheres que vivem num ambiente (com ou sem coronavírus) enfrentem o medo e o sofrimento das violências dentro de sua própria casa, porque este é o local onde elas são atacadas.
O contexto atual é muito claro, o Brasil é o 5° país no mundo que mais mata mulheres vítimas de violência doméstica, quando essas não cumprem com os seus papéis sociais de gênero definidos culturalmente pela sociedade. A realidade nos mostra que no combate a pandemia onde o isolamento é a principal forma de enfrentá-la, significa que, como órgão de Estado, o governo brasileiro precisa criar estratégias de enfrentamento a violência, seja na efetividade de políticas públicas que atendam essas vítimas, seja aumentando e qualificando os canais de denúncia ou nas redes de atendimento às mulheres.
No momento o que mais as mulheres precisam é de apoio, pois estão distantes de suas redes de proteção. Seja um mulher que fortalece outras mulheres. Empatia também passa por orientar, compartilhar, e serem solidárias umas com as outras. Portanto se você encontra-se ou conhece alguma mulher em situação de violência não se cale.
Seguem números de atendimento:

  • Ligue 180, o Disque Denúncia;
  • Ouvidoria da Mulher de PE – 0800 081 8187;
  • Delegacia de Bezerros – 81 3728-6671/6672/6673 e 6674;
  • Equipe Técnica da Coordenadoria da Mulher – 81 99457-7862, 81 9939-8049 e 81 99656-1259.
    Por fim algumas estratégias para escapar da violência doméstica.
  • Evite discutir na cozinha (há objetos pontiagudos que podem virar arma) ou no quarto (a porta pode ser trancada e a mulher fica presa);
  • Se houver um início de discussão buque ambientes mais abertos;
  • Deixe a porta de casa aberta e pegue a chave;
  • Combine com vizinhas, amigas, sinais de que está sendo vítima. Você pode bater panelas, bater na parede ou mesmo gritar e pedir socorro;
  • Deixe roupas na casa de uma pessoa de confiança para o caso de uma emergência de você precisar fugir.
    Espero ter contribuído, o momento é difícil, mas caminhamos na certeza de que JUNTAS sempre seremos mais fortes. COMPARTILHA! Você pode estar salvando uma vida.

Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.

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CONTRA A SUSPENSÃO DE CONTRATOS DA PREFEITURA DE BEZERROS

Luiza Melo, militante do PCB

Diante do cenário de pandemia a gestão bezerrense decidiu ir de encontro a vida dos trabalhadores e trabalhadoras contratados que prestam serviços ao município. A gestão municipal, por meio do o Decreto Nº 2335 de 01 de abril de 2020, decidiu suspender os contratos temporários daqueles que não prestam serviços ligados diretamente a área da saúde. Nesse sentido, o poder municipal simula sensibilidade com a questão da pandemia, mas ao mesmo tempo se nega a manter a renda de diversos trabalhadores da região, atitude que é fundamental para a manutenção da vida dessas pessoas como de seus familiares.

A atitude citada a cima não se mostra isolada quando observamos as movimentações promovidas pelo governo federal. Usando como justificativa a conjuntura da pandemia do COVID 19, o governo de Bolsonaro e o Congresso Nacional atacam a classe trabalhadora ao fazer um pacote contra os e as trabalhadores/as através da MP 927, que inicialmente AUTORIZAVA a suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses sem a obrigatoriedade de pagar o salário do profissional, que teve um artigo suspenso APÓS FORTE PRESSÃO POPULAR. Outra medida que se somou a essa lógica foi a PEC 10/2020 que propõe a redução de salário dos servidores públicos das três esferas. O que todas essas medidas nos demonstram é que as saídas propostas para a superação da crise serão à custa dos trabalhadores, atacando-se de forma brutal a sua fonte da sobrevivência, o salário.

Nesse momento, o PCB se solidarializa com os/as trabalhadores/as assalariados, com o micro e o pequeno empreendedor local e entende que a superação da crise não consiste na penalização desses pelo governo Bolsonaro. Entendemos que esses citados já vivem o dia a dia convivendo com situações adversas como os altos índices de desemprego e subemprego, com as condições precárias de moradia e a absurda desigualdade social presente na sociedade brasileira. Repudiamos e denunciamos a suspensão dos contratos e nos colocamos ao lado das/dos trabalhadores/as na mobilização política e no processo de organização dos trabalhadores com os meios disponíveis para denunciar e lutar pela defesa dos salários.

Sendo assim, entendemos que as saídas para a crise passam pela revogação da EC-95 que congelou os investimentos na saúde pública por 20 anos e revogação do Decreto Nº 2335/2020. Somado a isto reforçamos o isolamento social que é de profunda importância para a redução do número de mortos no Brasil, a testagem de pessoas em larga escala, a produção e distribuição de máscaras, luvas, álcool em gel e equipamentos diversos, como os respiradores, além da montagem de hospitais para o tratamento dos infectados em situação de risco. Nenhum direito a menos, por um mundo onde a vida esteja acima do lucro!

PELA REGOVAÇÃO DO DECRETO Nº 2335/ 2020 e a EC 95!
NÃO ÀS DEMISSÕES E AO CORTE DOS SALÁRIOS!
EM DEFESA DO SUS 100% ESTATAL, PÚBLICO, GRATUITO E UNIVERSAL!

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🚩 CONTRA A SUSPENSÃO DE CONTRATOS DA PREFEITURA DE BEZERROS 🚩 Diante do cenário de pandemia a gestão bezerrense decidiu ir de encontro a vida dos trabalhadores e trabalhadoras contratados que prestam serviços ao município. A gestão municipal, por meio do o Decreto Nº 2335 de 01 de abril de 2020, decidiu suspender os contratos temporários daqueles que não prestam serviços ligados diretamente a área da saúde. Nesse sentido, o poder municipal simula sensibilidade com a questão da pandemia, mas ao mesmo tempo se nega a manter a renda de diversos trabalhadores da região, atitude que é fundamental para a manutenção da vida dessas pessoas como de seus familiares. A atitude citada a cima não se mostra isolada quando observamos as movimentações promovidas pelo governo federal. Usando como justificativa a conjuntura da pandemia do COVID 19, o governo de Bolsonaro e o Congresso Nacional atacam a classe trabalhadora ao fazer um pacote contra os e as trabalhadores/as através da MP 927, que inicialmente AUTORIZAVA a suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses sem a obrigatoriedade de pagar o salário do profissional, que teve um artigo suspenso APÓS FORTE PRESSÃO POPULAR. Outra medida que se somou a essa lógica foi a PEC 10/2020 que propõe a redução de salário dos servidores públicos das três esferas. O que todas essas medidas nos demonstram é que as saídas propostas para a superação da crise serão à custa dos trabalhadores, atacando-se de forma brutal a sua fonte da sobrevivência, o salário. (continua nos comentários)

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Pensamento do leitor…

Muitos internautas estão reclamando do cancelamento de contrato pela prefeitura de Bezerros, que baixou decreto extinguindo também gratificações e horas extras. O site foi o único veículo de imprensa a dá publicidade ao decreto publicado no site da AMUPE. A prefeitura alega previsão da queda da receita para justificar a medida. Clique na imagem e veja mais comentários.

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AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE EM BEZERROS

                                    

APESAR DE CAMPANHAS PARA A PRESERVAÇÃO DAS  POUCAS ÁRVORES QUE AINDA RESISTEM NOS BAIRROS E NO CENTRO DA CIDADE., MESMO ASSIM LAMENTAVELMENTE OBSERVAMOS A  IGNORANCIA DE CIDADÃOS QUE AGRIDEM ESTA NOSSA PROTETORA AMBIENTAL. É DE SE LAMENTAR QUE AINDA NÃO EXISTA POSTURA MUNICIPAL  QUE PROIBA ESTA PRÁTICA DANOSA AS NOSSAS CALÇADAS  E  AOS TRANSEUNTES QUE CIRCULAM EM NOSSAS RUAS. NÃO  EXISTE UMA PUNIÇÃO EM MULTAS E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS  QUE INIBAM TAIS PRATICAS. O FATO MAIS DEPRIMENTE É QUE DETERMINADOS PROPRIETÁRIOS TENHAM A CONCEPÇÃO DE QUE A ÁRVORE  QUE ESTÁ EM FRENTE SUA CASA  LHE PERTENÇA EXCLUSIVAMENTE.  ASSIM PENSANDO MANDAM CORTA-LAS  A SEU BEL PRAZER E VONTADE, POREM É  PRECISO QUE A FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL  E O CONTROLE URBANO E OS PRÓPRIOS CIDADÃO  DO BEM  COIBAM TAL PRATICA PUNINDO AS PESSOAS QUE EXERCEM ESTA PROFISSÃO  AMBULANTE: DE CORTADOR DE ÁRVORES DAS RUAS. E QUE SEJAM RESPONDABILIZADOS OS MANDANTES DE  TAL PRATICA.               

Edgar Lino Ferreira

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Por que não estamos tirando fotos das quase 300 famílias que já receberam cestas básicas do Grupo de voluntários FOME NÃO?

Estamos passando por um momento novo, delicado e até assustador para esse momento da nossa história. Outros momentos pandêmicos foram enfrentados pela humanidade, contudo, isso só ficou registrado nos livros para grande parte da população mundial.

Sabemos que parte da humanidade utiliza dessas desgraças para tirar algum proveito. Imagino que a diferença social já existente passará a ser maior, pois os que detém do capital financeiro vão explorar àqueles que precisariam gastar seus recursos para poder continuar existindo.

Estamos ainda no início da pandemia no Brasil, porém já soube de casos assustadores de familias desesperadas, ao ponto de uma mulher colocar à venda sua casa por 15 mil reais para assim poder comprar comida e alimentar seus filhos aqui em Bezerros.

Também chega ao meu conhecimento de pessoas que antes não precisavam receber auxílio financeiro do governo federal, e entrou na conta das familias que serão assistidas.

Sabendo da morosidade, e do valor insuficiente, alguns amigos e eu nos juntamos em prol de recolher e doar alimentos à essas familias desfavorecidas socialmente, ou que entraram em estado de calamidade por falta de recurso financeiro para compra de alimentos.

Temos consciência desses pontos, dentre outros, e assim, pensamos juntamente que não iríamos divulgar os nomes, muito menos fotografar as entregas das cestas básicas para preservar a identidade, moral e cidadania dos beneficiados. Imagino o constrangimento de uma família com boa formação escolar, que estava trabalhando dignamente, mas de uma hora para outra passou a não poder fazer mais, ou de qualquer outra pessoa.

Diante de todos esses fatos, automaticamente, todos os participantes ficaram proibidos de fotografar e divulgar essas pessoas pelas redes sociais, ou outros veículos de informação.

Tendo consciência que a caridade deve ser feita em sigilo. Seguiremos combatentes de toda e qualquer pratica de favorecimento político/ empresarial. Nosso grupo segue alinhado a esse pensamento.

Cordialmente;
Grupo voluntário Fome NÃO.

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Sem controle, Serra Negra vira destino de muita gente

Relatos de moradores da Serra Negra sobre a movimentação de turistas nesta final de semana chegam à redação do Bezerros Hoje. A preocupação é que os turistas acabem trazendo consigo o coronavirus para a região que até o momento não apresenta casos da doença.

“Procurei informação e foi dito por fonte segura que a secretaria ja está vendo a possibilidade de bloquear os pontos turisticos. E que o fluxo de pessoas em sua maioria, tem casa no local. O que dificulta o bloqueio. A cobrança nesse caso, seria da prefeitura montar um plano estratégico para barrar pessoas que tem casa para fim de semana. Nao permitindo essa ligação de cidade para outra cidade nos finais de semana. Se foi bloqueado praias, por que nao ponto turistico? Mesmo para proprietarios que nao reside no local. Tem que proibir sim”, diz um dos relatos.

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Ex-secretário de Saúde fala sobre o SUS

Diante do debate sobre leitos de UTI no município, o ex-secretário de Saúde de Bezerros, Anderson Torreão, foi as redes sociais aprofundar o debate sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).

Esclarecimento aos bezerrenses:

1 – O SUS não é um sistema em cada município. Ele é uma rede de serviços do Brasil, portanto, não existe essa coisa de posse ou não sobre leitos de UTI, independente da sua localização.

2 – A rede de serviços de SUS é composta por serviços públicos e privados conveniados, como é o caso do Hospital Jesus Pequenino que tem hoje 10 leitos conveniados.

3 – Os 10 leitos de UTI do referido Hospital estão disponíveis à rede SUS por força de convênio, e como tal, destinarão 100% de sua capacidade ao SUS.

4 – Os serviços de urgência e emergência do SUS atendem gratuitamente qualquer cidadão brasileiro ou até mesmo estrangeiros que estejam no pais, sendo que não há exclusividade para atendimento aos cidadãos de um município, mesmo que esses leitos estejam localizados em um município.

5 – Portanto, os leitos de UTI da rede SUS atendem a qualquer cidadão brasileiro ou estrangeiro em trânsito no país, sendo o critério para ocupação definido por algumas variáveis (tipo de leito, disponibilidade, proximidade, condição clínica do paciente, etc).

6 – Nesta pandemia, o poder público pode estabelecer que até mesmo leitos não conveniados ao SUS sejam destinados ao atendimento de pacientes do SUS, em função do interesse público.

7 – Para ter leitos exclusivamente destinados a sua população, o município deve investir recursos próprios não contabilizados no Fundo Municipal de Saúde para aquisição da estrutura e sua manutenção. Isso significa: equipamentos caros, mão de obra cara e insumos caros. Dificilmente um município como Bezerros (que depende quase que exclusivamente de repasses federais) teria condições de fazer isso.

8 – Além de ser inviável financeiramente, seria uma “deseconomia” de escala, uma vez que a rede SUS tem condições de realizar tal investimento de forma muito mais eficiente olhando para uma escala regional.

A desinformação e o desconhecimento trabalham em desfavor da população. Precisamos trabalhar para tomar decisões racionais e eficazes, e isso requer informação correta e conhecimento.

Anderson Torreão

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