Como ser um empresário de sucesso?

Começo falando sobre o que é empreendedorismo. São vários conceitos. Pode significar empreender, agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo.
Apenas ter vontade e coragem não são suficientes para obter o tão esperado sucesso no seu empreendimento. É necessário que você conheça o tipo de negócio em que quer investir, o cronograma que envolve a abertura da empresa, o tamanho e as necessidades do mercado.
Una a isso a obtenção do capital social, os padrões de qualidade e o tamanho do mercado. Um empresário está geralmente sempre motivado, possui boas ideias e sabe como implanta-las de forma a alcançar os seus objetivos.
Não tem medo de iniciar projetos de forma arrojada. Apresenta capacidade de liderança e consegue facilmente trabalhar em equipe. O perfil do empresário é ser inovador e possuir um olhar próprio de ver os negócios.
O empreendedorismo está relacionado com a inovação, pois pode significar criar riqueza por meio de novos produtos, novos métodos de produção.
Um empresário de sucesso é aquele que acredita em sua capacidade de liderança. É motivado e motivador. Tem capacidade de planejar para o médio e o longo prazo, mas, também, para maximizar seu desempenho no curto prazo. Ele analisa, identifica, define, decide e monitora o desempenho do seu negócio.
O empreendedor precisa ter disposição para assumir riscos: o sucesso está na capacidade de conviver com os riscos e sobreviver a eles. Os riscos fazem parte de qualquer atividade.
É importante analisar os concorrentes, a economia, os setores ligados à sua empresa, para saber os riscos e as estratégias mais eficazes. Dessa forma, é possível antecipar ações, agindo de forma preventiva.
Em várias fases, a empresa poderá passar por dificuldades, falta de clientes, crise externa e interna. Será essencial a persistência atrelada com a flexibilidade para driblar os problemas. Nessa hora, é preciso ter em mente o seu potencial e suas habilidades. E, a partir daí, iniciar o plano de ação e conquistar seus objetivos.
Segundo estudiosos do assunto, há alguns comportamentos que podem dar indícios de estarmos na presença de um empreendedor. Um deles é ele estar sempre pensando em como criar valor, construir novos negócios e produtos ou aperfeiçoá-los.
Também pode ser enquadrado como empreendedor aquela pessoa que busca constantemente novas maneiras de fazer o seu negócio, substituindo formatos antigos. Há que destacar o fato de que grandes empreendedores não gostam de ouvir um não sem uma explicação decente.
Ninguém nasce empreendedor. Podemos dizer que a criação, o convívio com a família, escola, amigos, trabalho, sociedade exercem uma certa influência nessa escolha e contribuem para desenvolvimento de talentos e características pessoais. Na prática, empreender exige esforço, muita dedicação e disciplina.

Forte abraço e até a semana que vem.


Nelson Domingos é Contador e proprietário da Cactos Contabilidade Empresarial LTDA.
81 4101 2101 / 9 9763 1165
Rua Dr. José Mariano, Loja 26 – 2º Piso – Coop Center – Bezerros/PE (Antigo Shopping Bezerros
)

Share

Diabetes

Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. Mas o que é insulina? Então, ela é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia. Quando o nível de glicose no sangue permanece alto (a famosa hiperglicemia) por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e quando não tratada pode levar até a morte. Existem dois tipos de diabetes a do tipo 1,aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. O tratamento exige uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose. A do tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. Está diretamente relacionada com sobrepeso, sedentarismo, triglicérideos elevados, hipertensão e alimentação irregular. Existe inúmeras estratégias nutricionais que podem ser realizadas para ajudar controlar os níveis de açúcar no sangue. Consulte o seu nutricionista e cuide do seu bem mais precioso – sua saúde!

Raphael Vasconcelos – Nutricionista

Atendimento em Bezerros/ Contato: 99757 8256

Share

Coluna Direita Bezerros: ICMS da “discórdia”

ICMS da “discórdia”

É antigo o desejo do brasileiro de poder chegar ao posto de combustível e poder pagar um preço justo nas bombas. Com os recentes embates entre governo federal e governos estaduais os brasileiros reacenderam a chama do desejo de finalmente, quem sabe, ver o preço do litro do combustível cair.

Em recente declaração do presidente Jair Bolsonaro, que disse que fazia “papel de otário” por reduzir o preço da gasolina e do diesel nas refinarias e não vê o consumidor final ser beneficiado na bomba já que os governos estaduais cobram 29% de ICMS e governo federal cobra 15% de CID e o PIS/Cofins, caso esses tributos não incidissem o litro do combustível poderia ser de R$2,68. Pois bem, insatisfeito com a inflexão dos governadores o presidente fez um desafio afirmando que zeraria os impostos federais se os governadores fizessem o mesmo com o ICMS.

Todavia, alguns governadores responderam dizendo que isso era “populismo” o que foi rebatido pelo presidente que na verdade seria “vergonha na cara” de tomar tal medida, e, nisso caro leitor convenhamos que o presidente foi feliz em sua fala, pois, quantas vezes em rodas de discussões já não dissemos que os políticos deveriam ter vergonha na cara e atender os anseios da população. A grande questão é que os governos dizem que serão afetados com arrecadação estadual, sim caro leitor você leu bem, estão preocupados apenas com a arrecadação e não com você que quer pagar mais barato pela gasolina e/ou diesel.

Desse imbróglio a população pode se beneficiar já que o debate foi posto a mesa e já se vê a opinião publica cobrando de seus governadores a redução do ICMS. Ficou claro também que há como pano de fundo razões políticas pelas quais os governadores não querem ceder ao desafio do governo federal. Certamente, a preocupação que todos deveriam ter é com os eleitores que elegem seus representantes para atender suas demandas e não interesses próprios. Até o fechamento deste artigo apenas três governadores aceitaram o desafio do presidente, foram eles: Gladson Cameli (PP) do Acre; Wellington Dias (PT) do Piauí; Ronaldo Caiado (DEM) de Goiás.

Share

MULHERES NA POLÍTICA. Será que apenas elegendo mulheres nós avançamos?


É ano de eleição, a campanha eleitoral está chegando, e devemos ficar de olhos bem abertos para não sermos levadas/os pela aparência e conversas bonitas. Um assunto que permeia os espaços de debate são a presença das mulheres na política, de fato precisamos sim de mais mulheres ocupando todos os espaços, e na política institucional principalmente, pois teríamos oportunidade de pautar mais políticas para as mulheres, romper com um ambiente que é culturalmente masculino e machista e principalmente ser inspiração e incentivo para que mais mulheres se sintam pertencentes, capazes e compreendam que política também é lugar de mulher.
Mas a pergunta que não quer calar. Será que apenas elegendo mulheres nós avançamos? Vamos pensar no macro, na Câmara de Deputados Federal apenas 10,5% dos/das representantes são mulheres, sabendo que 51,7% são o total de mulheres da população brasileira, nós somos a maioria, porém no congresso somos a minoria.
Isso traz à tona o debate sobre a representatividade, que através da lei exige um mínimo de 30% de homens ou mulheres, mas que culturalmente só são preenchidas pelo público feminino, e mesmo assim não garante que essas mulheres serão eleitas. Isso depende de diversos fatores que vão do senso comum de eleitores/as acharem que uma mulher não é capaz de ocupar um espaço na política, ou até mesmo partidos que acabam não dando o suporte necessário, muitas são registradas por conta da cota mas não recebem a estrutura de campanha necessária.
É visível que a cota é importante, porém não é suficiente, porque se vivemos em uma cultura patriarcal que é contrária a participação de mulheres na política e temos partidos que simplesmente instrumentalizam as figuras femininas, sempre teremos obstáculos. E mesmo essas cotas não sendo suficientes ainda existem propostas para retira-las, como o projeto de lei que foi apresentado no ano passado pela Deputada Federal – Renata Abreu, do Podemos (PODE) – São Paulo, que é uma MULHER.
A mesma justifica que a cota de 30% é uma medida extrema, pois quando os partidos não a alcançam, são penalizados. A deputada se manifestou contra o recurso de 30% dos fundos partidários para as campanhas das candidatas mulheres, ela argumenta que o parlamento tem contado cada vez mais com a presença de mulheres e que não existe discriminação de gênero. No ranking de representatividade feminina na política institucional estamos atrás de 151 países, mas, ainda há quem acredite que 10,5% já está muito bom.
Por ser uma deputada mulher vocês devem estar se perguntando, que contradição é essa? Pois bem, existem representatividades simbólicas, aquelas conhecidas como diz o ilustre bezerrenses Paulo Leite, como “figuras decorativas” e as representatividades concretas que não é só mulher, mas luta pela maioria das mulheres, as trabalhadoras que precisam de creches e escolas para os/as filhos/as, que precisam de parto humanizado, de acolhimento real em casos de violência, que lutam pelo fim da discriminação salaria e moral que ainda existe no trabalho, que precisam de licença maternidade, que almejam se aposentar um dia, e tantos outros direitos que nos são negados cotidianamente.
Então respondendo à pergunta que não queria calar… Nem todas as mulheres apenas por serem mulheres, quando conseguem um espaço na política institucional efetivam a representatividade concreta, até porque esta precisa ser construída, não é algo pronto, tem a ver com coerência, tem a ver com o que você defende e suas bandeiras de luta. Existem até mulheres querendo atrair mais e mais mulheres para a política, mas que defendem projetos ou servem a pessoas que estão à frente de projetos regressivos.
Assim não há possibilidade nenhuma de avançarmos, pois estaríamos a mercê de uma representatividade vazia. Mulheres assim não nos representam, precisamos estar atentas/os e quando escutarmos dessas pessoas, “Vamos juntas?” Simplesmente diremos, “Não, vamos não”. Precisamos sim de mais mulheres na política, mas mulheres combativas que sigam lutando contra todos os tipos de desigualdade e não daquelas que aceitam e colaboram com o sistema posto. Precisamos entender também que embora não sofram nossas lutas cotidianas temos candidatos homens que são verdadeiros aliados nossos, como negros e LGBT´s também,
Encerro com a seguinte reflexão: A história vivida pelas mulheres organizadas nos mais diversos campos políticos demonstra que não é apenas uma questão de sexo ou de gênero. Em voga aqui o grito de ordem dos movimentos feministas contemporâneos: “Não basta ser mulher, tem que ser de luta feminista”. Isso porque um movimento não necessariamente por ser composto por mulheres reivindicará a igualdade real entre homens e mulheres, assim como uma Lei, não necessariamente por ser proposta por uma ou uma bancada de mulheres terá o fito de garantir igualdade de direitos, ou, ainda, a política pública será necessariamente emancipatória por ser coordenada por um organismo de política para as mulheres. (AMORIM, 2015, p. 73).
Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.
https://www.cartacapital.com.br/diver…
https://www.camara.leg.br/deputados/1…
https://www.camara.leg.br/noticias/56…
http://www.tse.jus.br/imprensa/notici…
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conh…
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15003/1/RAVANE%2C%20ELBA%20-%20DISSERTA%C3%87%C3%83O%20COMPLETA.pdf

Share

As novas tecnologias e os novos problemas

O mundo digital nos aproximou com a mesma força e facilidade com que nos distanciou das diversas relações estabelecidas e que compõem um pavimento social. Não podemos negar os avanços que o acesso a tecnologia trouxe para a sociedade de um modo geral, mas também não podemos fechar os olhos para os problemas que a mesma traz e que por vezes passa diante de nós de forma imperceptível.
O medo, a insegurança, a anorexia, a depressão, a crise humanitária, dentre tantos outros são potencialmente aumentados em decorrência das fragilidades das relações humanas no mundo pós-moderno, que por sua vez acaba por levantar muros ao invés de construir pontes.
De acordo com o filósofo Zygmunt Bauman, vivemos em um mundo “líquido”, onde a plasticidade e o fácil descarte das diversas relações sociais nos fazem ter a incerteza como única e verdadeira certeza para nossos dias.
Para exemplificar um pouco essa liquidez podemos refletir sobre nossos próprios comportamentos. Temos mais contatos virtuais ou pessoais no dia-a-dia? Saímos com a mesma frequência que antes ou preferimos ficar em casa num bate papo pelas redes sociais?
Quando saímos curtimos as presenças ou nos tornamos reféns de nossos celulares? Nossos padrões de uso são porque nos agradam ou porquê nos foi imposto através da moda?
Nossos comportamentos e aquilo que pensamos são reflexo de nossa personalidade ou apenas uma forma de não nos sentirmos alheios ao que nossos próximos defendem?
O modelo de mundo e das relações “líquidas” apresentadas por Bauman permeia nosso universo indo do pessoal ao global, e trazendo consequências que jamais poderíamos imaginar, inclusive mais negativas do que positivas. E o que é mais perigoso é que nos afeta, mas tem nosso aval, mesmo que às cegas.

Mikhail Gorbachiov – Cientista Social

Share

O que é um negócio rentável?


Muita gente tem uma visão controversa sobre o que é uma empresa rentável. Tudo depende das expectativas de cada sócio, como também do padrão de vida que cada um pretende ter.

Não adianta você abrir um negócio pequeno e esperar grandes resultados de imediato. E isso acontece muitas vezes por falta de compreensão e pouco conhecimentos de administração.

Qualquer empresa, grande ou pequena, pode ser lucrativa desde que os sócios respeitem a sua capacidade de geração e distribuição de lucros.

No nosso escritório contábil atendemos desde pequenas empresas, onde trabalha apenas o sócio, como também empresas maiores com vários funcionários e, muitas vezes, o que se vê é o pequeno cliente satisfeito com a empresa e com o rendimento que ela lhe propõe e, do outro lado, um cliente insatisfeito com os resultados da sua empresa, maior, mas amargando prejuízos corriqueiros.

Para o empreendedor sem experiência cabe sempre a consulta a um contador antes de escolher o tipo de empresa que irá abrir. Só que em muitos casos acontece o contrário, ou seja, o empresário identifica o tipo de empresa que deseja abrir ou até mesmo adquirir, e, somente após o negócio efetuado é que ele procura um profissional contábil para fazer os trâmites legais de transferência ou registro e legalização, quando se tratar de abertura de nova empresa. Aí já é tarde demais, pois mesmo que o contador lhe mostre que o negócio não é rentável, ao menos para os padrões exigidos pelo empreendedor, dificilmente reverterá a sua decisão.

Resumindo, podemos dizer que um negócio rentável é aquele que atende às expectativas dos sócios, colaboradores, clientes e fornecedores.

Forte abraço e até a semana que vem.


Nelson Domingos é Contador e proprietário da

Cactos Contabilidade Empresarial LTDA.
81 4101 2101 / 9 9763 1165
Rua Dr. José Mariano, Loja 26 – 2º Piso – Coop Center – Bezerros/PE (Antigo Shopping Bezerros
)

Share

MULHERES EM PAUTA: Bezerros já respira Carnaval e estamos aqui para lembrar que: Não é Não!

Atenção Mulherada!
Bezerros já respira Carnaval e estamos aqui para lembrar que: Não é Não!
Há em nossa sociedade uma tendência que parece ecoar no restante do mundo de naturalizar a violência, sobretudo quando diz respeito a nós mulheres. São muitos relatos de abusos e cantadas ofensivas que sofremos cotidianamente, e mesmo o assédio acontecendo todos os dias, em qualquer período do ano, nas festas de Carnaval nosso cuidado deve ser dobrado.
Dados registrados nos últimos dois anos pelo Disque 100 (Disque Direitos Humanos) e o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) acenderam um alerta nos integrantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Os casos relacionados a denúncias de violência sexual contra crianças, adolescentes e mulheres costumam aumentar até 20% nos meses nos quais ocorre o Carnaval.
Estamos aqui para lembrar que todas as abordagens que vão além do limite permitido por nós mulheres e nos causam desconforto, vergonha ou intimidação, são tipos de assédio e precisam ser denunciados. Assédio não é paquera, é crime. A Lei 13.718 de 24/09/2018 – do crime de importunação sexual, prevê prisão de 1 a 5 anos. Com isso, beijos roubados, forçados, toques inconvenientes e sem consentimento, puxada pelo braço, pelo cabelo, agressão após ouvir um não e todos os demais atos abusivos, poderão ser enquadrados como assédio.
Na volta para casa, na fila do banheiro e até no meio da folia, estejam todas próximas e cuidando uma das outras. E, para os homens: respeitem todas as mulheres que saíram de suas casas para brincar e dançar o Carnaval, é fundamental compreender que assédio é a invasão do corpo e espaço de alguém que não lhe permitiu isso. Em outras palavras: se toquem e tenham responsabilidade com os seus atos, lembre-se: Depois do não tudo é assédio.
Precisamos deixar o recado e dizer que nosso corpo é nossa luta e temos liberdade de escolha sim, não é não. Exigimos respeito e queremos mostrar que somos muitas, que não estamos sozinhas na luta por nossos direitos, mesmo quando o assunto é diversão.
Juntas somos mais fortes, até que todas sejamos livres de todas as formas de opressões.


Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.

Share

O que o empresário deve cobrar de seu contador

Não há situação mais desgastante para qualquer profissional honesto que ser comparado com aquele que só tenta tirar vantagem sobre o empresário, seu cliente. Tudo que você fala tem o tom de trapaça.
Muitos empresários acham que pagam para você não fazer nada ou que quanto menos você fizer, melhor. Muitos entendem que suas orientações visam basicamente apenas o lucro, e não o cumprimento de uma obrigação legal. Se um novo cliente que ainda não é conhecedor de uma fiscalização ou notificação, descobrir que você não cumpriu alguma obrigação acessória, a guerra começa.
O mais comum, para muitos é considerar o seu valor de honorário um absurdo, por comparar a de outros que claramente compensa o baixo valor cobrado sujeitando o cliente a multas e fiscalizações desnecessárias.
Portanto, cabe analisar se vale realmente o preço de pagar um menor valor e não ter uma segurança de que sua empresa necessita. Acabou-se o tempo em que contador era apenas um gerador de impostos, um escritório de responsabilidade atua em conjunto com a sua empresa para que os dois cresçam juntos.
Há inúmeras obrigações assessorias que deve ser declaradas mensalmente, independentes do regime tributário de sua empresa, tendo funcionários ou não, tendo movimentação ou não.
Fique atento, quanto antes sanar, menor o prejuízo.

Forte abraço e até a semana que vem.


Nelson Domingos é Contador e proprietário da Cactos Contabilidade Empresarial LTDA.
81 4101 2101 / 9 9763 1165
Rua Dr. José Mariano, Loja 26 – 2º Piso – Coop Center – Bezerros/PE (Antigo Shopping Bezerros)

Share

Há sempre uma tentativa de nos silenciar

Uma das situações mais angustiantes na vida de nós mulheres, são as tentativas de silenciamentos tão presentes em nosso cotidiano. Nas mais variadas situações, sempre existem pensamentos que nos lembram da importância em impedir que a força do patriarcado , não nos cale, não nos vença, e muito menos nos impeça de ocupar espaços pelos quais sonhamos, desejamos e lutamos.
O silenciamento, a que me refiro, é o que paralisa nossas existências e nos destina apenas lugares escolhidos e subalternos. Nós mulheres, fomos ensinadas sempre a calar, a não saber dizer não, não incomodar, a falar baixo ou falar o que a sociedade espera de “uma mulher”.
No entanto na grande maioria das vezes precisamos gritar para sermos ouvidas ou termos nossa essência reconhecida. Mulheres que desobedecem essas regras, são chamadas de loucas, por não aceitarem uma vida oprimida, e são vistas como perigo para quem oprime. E aí nós crescemos acreditando que mulher boa é quieta, pois fazer barulho desestabiliza as estruturas do patriarcado.
Quando nossas vozes são silenciadas, também é silenciada nossa existência, quando comandadas pelas vontades do outro. Não se entregar as tentativas de silêncio, torna-se fundamental para que possamos conhecer a mulher que existe dentro de nós.
Nos espaços que somos instigadas a nos calar, é importante refletir se as pessoas que tentam isso merecem caminhar ao nosso lado. Nos diminuem e não reconhecem nossas grandezas. Quantas vezes, ao lutar contra injustiças, escutamos conselhos como “deixa para lá”, “pare de criar caso”, “tenha mais senso de humor”, “calma mulher”.
Romper silêncios não é fácil, mas muitas mulheres fortes já nos mostraram o quanto é necessário. Dá medo, e quem se acha no poder sabe punir mulheres que ousaram falar.
Esse é um grande prazer masculino: apagar as vidas de mulheres cujas luzes os desafiam. Djamila Ribeiro.
Que a grandeza dos desafios não nos desanime, em qualquer espaço nossa luta será por nós mulheres, até que todas sejamos livres de todas as formas de opressões.


Michelle Silvestre – Mulheres em Pauta.

Share

Seja feliz agora

Nesses dias meu Kindle (leitor de e-books) quebrou. Isso depois de 8 anos de muito uso. Sabendo do valor de um novo, que é um tanto “salgado”, relutei bastante para comprar outro. Depois de muitos cálculos, decidi comprar em longas parcelas no cartão. Assim que finalizei a compra, passei a rastrear meu pedido diariamente, na ânsia de tê-lo o mais breve nas minhas mãos. Enquanto o aparelho não chegava, assisti no YouTube inúmeros tutoriais explicativos de funcionamento, e li vários comentários de usuários do Kindle. Antes mesmo dele chegar, eu praticamente já sabia tudo sobre esse leitor de livros.

Tão breve o entregador se identificou no interfone de casa, minha alegria tornou-se notória, a ponto da minha esposa comentar que eu parecia criança desembrulhando um presente. Adiei até a caminhada que estava para fazer no momento que o aparelho chegou em casa. Abri o pacote e retirei o aparelho da caixa com todo cuidado. Parecia que eu estava segurando um troféu ou uma joia preciosa. De imediato, fui ligando e configurando meu novo “brinquedinho”. Passados alguns minutos, um sentimento tomou conta de mim. Deixei o Kindle de lado e passei a refletir… Embora estivesse extremamente satisfeito com minha nova aquisição, entendi que eu não precisava ter ficado tão ansioso, a ponto de achar que me sentiria mais feliz depois que essa compra estivesse comigo.

Contei essa história para a gente perceber que não precisamos comprar um carro melhor, uma casa maior, ou até conseguir um emprego com remuneração maior para ser feliz. Claro que buscar melhorias nesses e noutros setores é saudável e natural, contudo, não deixe para ser feliz quando uma dessas, ou, todas essas coisas mudarem na sua vida. Que tal a gente sentir gratidão e felicidade com a casa que já temos? Com o carro, moto ou bicicleta que já possuímos? Precisamos sentir gratidão pelo trabalho que temos até que surja outra oportunidade.

Quando a gente aposta nossa felicidade no futuro, achando que um carro, uma casa ou um emprego melhor, farão da gente pessoas mais felizes, depositando nossa felicidade em coisas, possivelmente ficaremos ainda mais tristes, pois estaremos cultivando a cultura do consumismo e não da realização. E sabe o que mais? Sempre existirá um carro melhor, uma casa mais confortável e um emprego melhor remunerado do que o que já temos.

Que tal a gente agradecer pelo carro que a gente tem, ou até pelo que não tem? Se você conseguir um melhor, ótimo, aprecie e agradeça por esse carro novo. Caso passou a ter um carro inferior, façamos o mesmo, podemos tentar ser felizes nesse carro mais velho também.

Meu primeiro carro foi um Chevette ano 1989, que era a gasolina, mas que eu rodava com álcool. Antes vou explicar o motivo. Comprei esse carro a um cidadão que, aparentemente, não costumava fazer “bons” negócios. Desnecessário dizer as condições que esse veículo se encontrava pelo ano de fabricação dele, quando comprei esse carro, ele já estava com 20 anos de uso. Lataria e motor totalmente danificados, sem falar que o motor havia sido trocado por outro a gasolina, pois no documento do veículo constatava que ele era a álcool e não a gasolina. Para resumir a história, nessa época, precisei pegar 5 mil reais emprestado com minha irmã mais velha, no intuito de fazer minha viagem de intercâmbio. Tendo a intenção de vender esse carro assim que retornasse do exterior para devolver o dinheiro dela. Assim que voltei, coloquei o carro a venda. Não demorou muito para aparecer um comprador, mas para meu azar, ou sorte quem sabe, nesse mesmo dia o motor do carro bateu… foi quando eu descobri que esse carro deveria ser movido a gasolina e não a álcool, como eu estava fazendo… Bem, não tive outra saída, fiz uma rifa para levantar o dinheiro do conserto e no final das contas, juntando o valor que paguei quando comprei o carro, mais os consertos no decorrer dos 2 anos que possuí, somado ao último serviço para refazer o motor, a soma de gastos total foi de inacreditáveis 12 mil reais. Sabe por quanto eu vendi esse carro? 3 mil reais…

No começo sentia até raiva do carro e de tudo que passei com ele, mas com o passar dos anos, percebi o quão bom foi ter tido aquele carrinho. Quantos momentos de felicidade ele proporcionou para mim e para minha família. Quantas vezes fomos até Caruaru e cidades vizinhas, sem falar das vezes que levei meu filho para ver o mar. Não posso esquecer da primeira vez que fomos a Garanhuns com minha família. Foram muitos momentos onde me senti feliz no “carango”, como ele era chamado por mim. Mesmo estando num carro velho, consegui sentir felicidade. Também senti essa felicidade quando comprei meu carro atual, na época 0 KM. Também tentarei ser feliz caso passe a ter um carro mais velho, ou mais novo quem sabe. O segredo é descobrir a felicidade que está dentro de nós, e não nos objetos e coisas que nos cercam. Pois a felicidade está no caminho e não na chegada.

Vamos tentar ser felizes agora?

Pierre Pessôa
Fundador do Smart Fluent

Share

A Contabilidade como instrumento de gestão empresarial


Quando perguntamos a um jogador de futebol o que é necessário para ele vença uma partida, a resposta provável é que simplesmente ele treine bastante juntamente com a sua equipe. Entretanto, quando nos transportamos para a razão de sucesso das empresas, a resposta não é tão simples assim, e também não tão exata. Acontecem vários motivos que podem influenciar no desempenho de uma organização, mas com certeza o principal motivo de diferenciação é o conhecimento dos negócios, produtos, serviços, resultados e o grau de endividamento por parte de todos os seus integrantes (gestores).

Atualmente, observamos na maioria das empresas, que em razão principalmente dos altos índices de carga tributária, são criados mecanismos de redução dessa carga que podem distorcer a analise contábil criada no banco de dados da informação contábil, podendo inclusive ocasionar perdas financeiras. As demonstrações financeiras legais tornaram-se difíceis de entendimento e de pouca utilidade, o que leva a contabilidade a ter uma imagem de um setor que existe somente para o atendimento do fisco, ficando relegado a segundo plano na gestão dos negócios. Temos certeza de que não se pode fazer uma boa gestão sem utilizar a contabilidade. Esta, porém tem que ser flexível , ágil, à gerencia do negócio.

Um ponto fundamental é definir quem utiliza o produto da contabilidade. Esta não se dirige apenas ao fisco ou a bancos e fornecedores. O entendimento do negócio e o conhecimento da necessidade do usuário da informação contábil são fatores básicos para que os dados sejam trabalhados corretamente e a mensagem, assimilada. Os principais usuários da contabilidade são os executivos de todos os segmentos da organização, variando a forma de apresentação e o grau de refinamento que o dado sofre.

A contabilidade para vender o seu produto e valorizar-se, deve organizar-se de modo que mantenha um processo contínuo de comunicação com seus usuários, em última análise, seus clientes, buscando perceber seus anseios e necessidades para que possa ser um instrumento gerencial eficaz.

Forte abraço e até a semana que vem.
Nelson Domingos é Contador e proprietário da Cactos Contabilidade Empresarial LTDA.
81 4101 2101 / 9 9763 1165
Rua Dr. José Mariano, Loja 26 – 2º Piso – Coop Center – Bezerros/PE (Antigo Shopping Bezerros)

Share

Socialistas, comunistas e nazistas – por que a diferença de tratamento?


Na Europa, especialmente na Alemanha, ostentar uma suástica é um crime. Ao londo de décadas após a Segunda Guerra Mundial, pessoas têm caçado e punido os assassinos nazistas, que foram responsáveis pela chacina de cerca de 20 milhões de pessoas.
Eis uma pergunta: por que os horrores do nazismo são tão bem conhecidos e amplamente condenados, mas não os horrores do socialismo e do comunismo? Por que se ignora – ou ainda pior: por que se esconde – que as ideias socialistas e comunistas não apenas geraram uma carnificina muito maior, como ainda representaram o que houve de pior na história da humanidade?
Então vamos dar uma rápida olhada na história do socialismo e do comunismo.
Entre 1917 e 1987, Vladimir Lênin, Josef Stalin e seus sucessores assassinaram 62 milhões de pessoas do próprio povo. O ponto de partida foi a Ucrânia.

[normalmente é dito que o número de ucranianos mortos na fome de 1932-33 foi de cinco milhões. De acordo com o historiador Robert Conquest, se acrescentarmos outras catástrofes ocorridas com camponeses entre 1930 e 1937, incluindo-se aí um enorme número de deportações de supostos “kulaks”, o grande total é elevado para entorpecentes 14,5 milhões de mortes.]

Já entre 1949 e 1987, o comunismo da China, liderado por Mao Tsé-Tung e seus sucessores, assassinou ou de alguma maneira foi o responsável pela morte de 76 milhões de chineses. [há historiadores que dizem que o número total pode ser de 100 milhões ou mais. Somente durante o Grande Salto para Frente, de 1959 e 1961, o número de mortos varia entre 20 milhões e 75 milhões. No período anterior foi de 20 milhões. No período posterior, dezenas de milhões a mais.]
No Camboja, o Khmer Vermelho, comandado por Pol Pot, exterminou aproximadamente 3 milhões de cambojanos, em uma população de 8 milhões.
No total, os regimes marxistas assassinaram aproximadamente 110 milhões de pessoas de 1917 a 1987. Destes, quase 55 milhões de pessoas morreram em vários surtos de inanição e epidemias provocadas por marxistas – dentre estas, mais de 10 milhões foram intecionalmente esfaimadas até a morte, e o resto morreu como consequência não-premeditada da coletivização e das políticas agrícolas marxistas.
Quantos desses assassinos comunistas foram caçados e punidos? Ao contrário, tornou-se aceitável em todos os países do mundo (exceto na Polônia, na Geórgia, na Hungria, na Letônia, na Lituânia, na Moldávia e na Ucrânia) marchar sob a bandeira vermelha da ex-URSS, estampada com a foice e o martelo.
Mao Tse-Tung é amplamente admirado por acadêmicos e esquerdistas de vários países, os quais cantam louvores a Mao enquanto leem seu livrinho vermelho, “Citações do Presidente Mao Tse-Tung”.

[no Brasil, o PcdoB, partido da base do antigo governo, é assumidamente maoísta]

Seja na comunidade acadêmica, na elite midiática, na elite cultural e artística, em militantes de partidos políticos, em agremiações estudantis, em movimentos ambientalistas etc., o fato é que há uma grande tolerância para com as ideias socialistas – um sistema (de governo) que causou mais morte e miséria humana do que todos os outros sistemas combinados.
Os esquerdistas, progressistas e socialistas de hoje se arrepiam com a simples sugestão de que sua agenda pouco difere da dos maníacos nazistas, soviéticos e maoístas. Não é necessário defender campos de concentração ou conquistas territoriais para ser um tirano. O único requisito necessário é acreditar na primazia do estado sobre os direitos individuais.
A estrada que estamos trilhando, em nome do bem comum, é muito familiar. Se você não acredita, pergunte a si mesmo: qual o caminho que estamos trilhando: para uma maior liberdade ou para um maior controle governamental sobre nossas vidas?
Talvez pensemos que somos seres humanos melhores do que os alemães que criaram as condições que levaram Hitler ao poder. Quanto a isso, digo apenas o seguinte: não contem com isso.

Grupo Direita Bezerros

Share

MULHERES EM PAUTA:Uma história de luta coletiva

Michelle Silvestre, Mulheres em Pauta

Estamos vivendo um momento em que as redes sociais têm um papel imenso na formação dos/das brasileiros/as”, e isso ficou mais claro depois das últimas eleições. É preciso que acadêmicos, pesquisadores, intelectuais e historiadores tomem um lugar na cena pública para ajudar na formação das pessoas que escolhem em seu cotidiano as redes sociais como uma forma de se posicionar nos variados debates que envolvem nossa realidade.
Conforme o mais recente relatório Global Digital Report sobre o uso da internet no mundo 140 milhões – 66% da população brasileira – é usuária de mídias sociais. A pesquisa revela que o/a brasileiro/a passa em média nove horas por dia conectado, cerca de três delas checando suas redes, outras três assistindo a vídeos. O YouTube é o site que mais capta a atenção dos brasileiros (22m28s, em média, por visita) e é a rede social mais citada pela população com acesso à internet (95%).
Surgiu assim a ideia de construir a várias mãos um projeto de um programa destinado especificamente as mulheres de Bezerros e região. O Programa Mulheres em Pauta vem justamente atender essa demanda, levar conhecimento ao público feminino no âmbito local, visto que há uma ausência de programas nas rádios, sites e blogs em rede direcionados as pautas da luta das mulheres e que proporcionem um espaço de troca coletiva, fortalecimento e organização de mulheres
De acordo com o IBGE a população estimada de Bezerros é de 60.714 pessoas atualizado em 2018, no último censo em 2010 a estimativa era de 58.668. Fazendo um recorte de gênero temos a seguinte realidade:

Somos a maioria no município, mais do que isso, somos mulheres trabalhadoras que enfrentam cotidianamente violência, assédio, triplas jornadas de trabalho, baixa remuneração, adoecimento por sobrecarga entre tantas outras consequências. Tudo isso está relacionado diretamente com a nossa classe, com a forma com que o capital lucra com o nosso trabalho não remunerado e com a divisão do trabalho entre homens e mulheres. Por isso, caminhamos em busca de condições reais de vida para todas e todos, a passos lentos enfrentando e resistindo as tantas barreiras que surgem em nossa luta.
Diante dessa realidade, nosso direcionamento é na tentativa de transformar a realidade e dar as mãos umas às outras, diferente de tudo que nos foi ensinado pelo patriarcado, precisamos nos organizar e também ousar ocupar espaços de debate que a sociedade acredita não ser nosso lugar. Para isso, é preciso disputar esses lugares para que a mulher bezerrense e tantas outras tenham condições de falar e serem ouvidas e, sobretudo de se organizarem na luta enquanto mulheres trabalhadoras. Nossa existência (sobrevivência) nessa sociedade, por si só, já desafia toda a lógica das relações de poder historicamente construída, mas nossa organização e enfrentamento, além do potencial pedagógico e multiplicador, é capaz de abalar as estruturas sociais.
A luta das mulheres nos mobiliza a pautar por uma sociedade livre de opressões onde todas e todos tenham condições materiais plenas de viver. Acreditamos que através das redes sociais construiremos nesse espaço de interatividade laços de luta.
Iniciamos em 09 de abril de 2019, na TV ADP, conhecida como TV de Andrezinho do Povo, esse foi o primeiro espaço que nos fora oportunizado. Em seguida, a rádio 104 FM também nos abriu espaço permitindo uma maior amplitude e de fato nos favorecer em um dos nossos maiores objetivos, levar força, orientações e informações para mulheres que estão em áreas de difícil acesso e que pelas ondas do rádio conseguiram participar e fortalecer essa luta juntas com a gente. Porém não foi possível seguir nesse ano de 2020 nesse espaço, isso prova o impacto que o Mulheres em Pauta causou através das ondas sonoras e o quanto isso incomodou a estrutura patriarcal ao ver mulheres juntas e organizadas, sem falar o quanto isso reforça o que infelizmente já sabemos: nossas pautas não são prioridades e nem são respeitadas. Não é a primeira vez que fecham a porta para nós mulheres, mas quantas vezes fecharem estaremos prontas para resistir e juntas abrir outras.
Foi isso que aconteceu, depois de uma história de luta árdua, estamos a resistir no município ao insistir na luta das mulheres como uma necessidade política e hoje estamos ainda mais fortes. Hoje, estamos iniciando um novo ciclo, aqui no Bezerros Hoje e nas redes sociais do Programa Mulheres em Pauta, sob a organização mais efetiva de Michelle Silvestre e com a colaboração de outras companheiras e camaradas de luta como Luiza Melo.
Este texto inaugura um novo capítulo na historia do Mulheres em Pauta e é dedicado a todas as mulheres que, cotidianamente, enfrentam o desafio de ser mulher nessa sociedade e que se organizam para assim emancipar todas e todos, que resistem e lutam por um outro mundo possível.

*População Bezerros Pernambuco. Disponível em: http://populacao.net.br/populacao-bezerros_pe.html. Acesso: 15/03/2019.


Abraços de sororidade! Segue a gente: @mulheres.em.pauta
Michelle Silvestre, Mulheres em Pauta

Share

A importância da contabilidade nas empresas


Prever o futuro trilhando o caminho certo e desviar dos erros. Pode parecer uma missão impossível, mas enganasse quem pensa que isso se torna fantasioso. Nos negócios isso é possível através de uma boa assessoria contábil. Lucros, rentabilidade e riscos fazem parte do dia a dia desses profissionais, que auxiliam os gestores na tomada de decisões por meio de seu conhecimento na área empresarial.
Muitos empresários ainda pensam que a contabilidade só serve para apurar impostos e elaborar holerites. Muito pelo contrario, muitas empresas estão passando por dificuldades justamente por falta de orientação contábil.
Isso pode parecer claro para o profissional contábil, mas fazer com que o cliente entenda a necessidade de suas orientações é um trabalho desafiador. Muitos ainda acreditam que as soluções caseiras resolvem seus problemas, como por exemplo, planilhas de Excel, anotações em cadernos, etc.
Costumo dizer que o administrador é o cérebro da empresa, e a contabilidade o coração. Qualquer informação ou procedimento errado pode parar o seu negocio e vir a falência.
Por tanto, no momento em que for abrir uma empresa, procure profissionais realmente capacitados, não procure por escritórios pelo preço, mas sim pela competência de seus responsáveis.

Forte abraço e até a semana que vem.


Nelson Domingos é Contador e proprietário da Cactos Contabilidade Empresarial LTDA.
81 4101 2101 / 9 9763 1165
Rua Dr. José Mariano, Loja 26 – 2º Piso – Coop Center – Bezerros/PE (Antigo Shopping Bezerros)

Share

Não acredito nos cristãos

Vejo Jesus como o ser mais iluminado que já existiu e existirá no nosso planeta. Suas palavras, e principalmente, suas ações, ecoam até os dias de hoje, e ecoarão eternamente. Contudo, e infelizmente, não acredito na maioria dos Cristãos.

Temos o costume de não aceitar, ou até desprezar o que não faz parte da nossa cultura/ história. Muitas “verdades” e tradições são colocadas nas nossas cabeças desde nosso nascimento. Acreditamos que o correto é o que foi posto, e ponto final. Esse tipo de educação pode alienar, nos afastando do que realmente somos, e principalmente nos impedindo de viver aquilo que Jesus nos ensinou.

Até entendo quando alguns irmãozinhos dizem que tudo o que precisam fazer é ler a bíblia e nada mais. Pior é saber que muitos não leem, e muito menos, não põem em prática os ensinamentos do Cristo. Entendendo isso, não podemos nos fechar ao ponto de resumir todo amor de Deus, sua criação e sabedoria num único livro, ou melhor falando, numa única religião ou prática.

O pouco que estudei sobre as religiões foi o bastante para perceber que todas religiões sérias apontam para o mesmo lugar. Até os ateus, que tentam viver uma vida pautada na moral da ética, do respeito e da justiça, caminham para o mesmo lugar. Então, por que brigamos para provar que o “caminho” que sigo é o melhor, ou mais correto que o do outro, se a chegada será a mesma para todos?

O Budismo é datado de 2.600 anos, ou seja, 600 anos antes do nascimento do Mestre Jesus; contudo, muito daquilo que Jesus ensinou já era ensinado e praticado por Sidarta Gautama, mais conhecido por Buda. Isso não é de se admirar, pois as religiões e pessoas sérias podem encontrar esses ensinamentos mesmo que não sigam ou não conheçam nenhum dos grandes mestres espirituais da história da humanidade. É possível absorver esses ensinamentos diretamente da Fonte Suprema, também conhecida por Deus, e isso já está disponível dentro de você. Só basta parar e procurar lá dentro. Como foi dito: somos a imagem e semelhança do Criador. Esse caminho já foi impresso dentro de cada um de nós.

De nada vai adiantar seguir uma igreja cristã, ler os ensinamentos de Jesus e não colocar como prática de vida esses ensinamentos. Até porque se não é colocado em prática, certamente Seus ensinamentos não foram entendidos e não acreditamos neles. Assim, conheço budistas que são verdadeiramente cristãos e cristãos que são verdadeiramente budistas.

A fonte d’água não vai matar nossa sede se a gente não beber de sua água. Podemos conhecer essa fonte, saber sua história e toda sua estrutura, mas se essa fonte não fizer parte da gente, nada mudará. Noutras palavras: o cristão só viverá a essência dos ensinamentos do Cristo quando verdadeiramente beberem e tornarem-se parte dessa fonte, que é o próprio Jesus. O Cristo disse: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” O cristão não julga, não mata, não agride ao próximo e nem a tudo que compõem o universo, de maneira simplificada respeita terra, água, ar, fogo, espírito e tudo que compõem o cosmo. Pois somos parte do todo e o todo é parte da gente.

Na minha pequenez percebo que a religião de nada importa. Acho até importante a existência de várias religiões. Para mim cada religião é uma flor diferente que faz parte de um grande jardim. Já imaginou como seria um jardim feito apenas de uma única flor? Não é muito mais interessante termos um jardim cheio de flores diferentes, com cores e tamanhos diferentes embelezando o jardim celestial?

Podemos estar caminhando por vias diferentes, mas se entendemos os ensinamentos de Jesus e do Buda: Amarás teu Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo, respeitando toda forma de vida que é e está interligada com o tudo e com todos. No final, todos nos encontraremos na fonte de vida e de verdade.

“Evangelizar sempre com a própria vida, e se possível, algumas vezes, com palavras.” Pois os ensinamentos de Jesus são: o caminho, a verdade e a vida!

Amém. Que assim seja. Shalom. Namastê.

Pierre Pessôa. ( Grupo Smart Companny)

Tentando aprender a viver esse caminho, essa verdade e essa vida…

Share

Bolsonaro termina 2019 com bons resultados

O eleitor brasileiro deu, no primeiro e no segundo turno da eleição presidencial de 2018, 49 milhões e 58 milhões de votos a Jair Bolsonaro guiado por três grandes eixos: a implantação das reformas e de um programa liberal na economia; o combate à violência, especialmente o crime organizado e a violência urbana; e a pauta moral, concentrada em temas como a promoção da vida e da família. O primeiro ano de governo começou com grandes expectativas, que foram amainadas aos poucos, à medida que o entusiasmo deu lugar à “vida real” e às articulações com o Poder Legislativo, encarregado de transformar em lei o programa partidário de Bolsonaro – a pauta moral, por exemplo, pouco andou por decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que afirmou explicitamente não querer que esses temas tramitassem ao lado das reformas econômicas.

Duas áreas mostram de forma mais evidente o sucesso do governo: a economia e a segurança pública. Bolsonaro e a equipe econômica comandada por Paulo Guedes venceram a batalha de quase um ano pela reforma da Previdência, apesar dos diversos obstáculos colocados ao longo do caminho no Congresso – às vezes, por opção do próprio governo. Apesar da desidratação que tirou da reforma pouco menos de um terço da economia inicialmente prevista, ainda assim os resultados foram robustos graças à implantação da idade mínima e de regras mais igualitárias que vão alterar a dinâmica daquela que é, hoje, a maior fonte de despesa do governo federal, ao lado do pagamento de juros da dívida. Ainda há pendências a resolver, como a inclusão de estados e municípios na reforma, e que são objeto de uma PEC paralela patrocinada pelo Senado.

Em outra frente, a da desburocratização e da redução do tamanho do Estado, o governo também acumulou vitórias. A MP da Liberdade Econômica, transformada em lei pelo Congresso, promove uma mudança radical de mentalidade: sai a desconfiança a priori em relação às intenções do empregador, e em seu lugar entra a presunção de boa fé nos atos do empreendedor. Bolsonaro, Guedes e sua equipe querem que o Estado deixe de “criar dificuldades para vender facilidades”: não mais um ente hiper-regulador à caça da menor desconformidade em relação a exigências muitas vezes absurdas, e sim uma instância que atue apenas na punição dos abusos reais. Enquanto isso, o programa de desestatização avançou, ainda que não com a velocidade prometida. Concessões e privatizações renderam quase R$ 100 bilhões em 2019, superando a meta estabelecida, e o secretário Salim Mattar já afirmou que o ritmo deve aumentar, inclusive com a venda da Eletrobrás, que Mattar acredita ocorrer já no primeiro semestre desse ano.

Bolsonaro pode afirmar que sua escolha em terminar com o “toma-lá-dá-cá” da indicação de ministros, mesmo com um ou outro erro, foi uma decisão acertada

Ainda na economia, é de se destacar a queda da taxa Selic, que está em 4,5%, a menor em 20 anos. A inflação também está controlada, fechando o ano com um acumulado de pouco mais de 2,5%. A geração de empregos encerrou o ano, só no mercado formal, com cerca de 1 milhão de vagas preenchidas. São sinais consistentes de que, neste tema, o governo está trilhando o caminho certo.

Na segurança pública, o ministro Sergio Moro não se deixou desestabilizar pelo circo midiático criado com a divulgação de supostas mensagens com o objetivo de desmoralizar a Operação Lava Jato, e exibe alguns números robustos, vários deles conquistados em parceria com os governos estaduais. O principal deles é a redução no número de homicídios, que estava em 22% até setembro, na comparação com os nove primeiros meses de 2018. Vários outros crimes violentos também tiveram queda. Outra parceria com os estados resultou em ações que ajudaram a desarticular o crime organizado, como a transferência de chefes do Primeiro Comando da Capital para presídios federais, no início deste ano. Por fim, o pacote anticrime proposto por Moro também passou pelo Congresso, embora muito mais desfigurado que a própria reforma da Previdência, deixando de lado pontos positivos e contemplando algumas medidas bastante problemáticas. O grande revés nesta área veio não pelas mãos do governo, mas sim pelo Supremo Tribunal Federal: a derrubada da prisão após condenação em segunda instância, que agora o Legislativo tenta reverter.

Se Moro e Guedes ganham os holofotes merecidamente, também é preciso ressaltar o trabalho silencioso, mas eficaz, de ministros como Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, que tem o difícil encargo de solucionar gargalos logísticos que encarecem o produto brasileiro e tiram sua competitividade. Damares Alves, por sua vez, da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, apesar do preconceito antirreligioso que lhe é dirigido por parte da intelectualidade brasileira, e a despeito de uma ou outra declaração menos feliz, também tem lançado iniciativas importantes na defesa de minorias e no combate à violência contra a mulher e à exploração infantil.

Bolsonaro pode afirmar que sua escolha em terminar com o “toma-lá-dá-cá” da indicação de ministros, mesmo com um ou outro erro, foi uma decisão acertada. E os números que o presidente apresentou nesse ano o confirmam para quem quiser ver. Mas os desafios para 2020, bem como as expectativas, são grandes e requerem um maior afinamento e amadurecimento na maneira como o governo é conduzido. As ressalvas apontadas acima, embora não mais que as conquistas, são relevantes, e relevantes a ponto de poderem prejudicar a evolução das reformas de que o país precisa. Oxalá o governo consiga encerrar com as polêmicas desnecessárias, para poder se concentrar, em um ambiente de amplo respeito democrático, nos projetos que possam acelerar a melhora da qualidade de vida dos brasileiros.

Grupo Direita Bezerros

Share

ABRAM ESPAÇO PARA NÓS MULHERES! O DIREITO É NOSSO!!!

Por que será que a pauta das mulheres aqui em Bezerros fica sempre em último plano? Nosso Papo de Mulher hoje vai falar sim de quanto Bezerros é uma cidade ultrapassada, vive num retrocesso e que não avança nos assuntos relativos a nós mulheres. Gente, por mais que discutamos, por mais que criamos projetos que possam citar pautas de mulheres, Bezerros não avança. Não se chega aos grandes objetivos porque somos uma cidade machista que pensa pequeno, num mudinho estreito. Enquanto muitas cidades crescem e já perceberam que as mulheres são possibilidades de avanço, em Bezerros tudo é comandado nos interesses machistas. Até quando vamos ser instrumentos de interesses convenientes para os homens? A indignação que talvez vocês percebam neste texto, vem de mais uma vez observar que os grupos que nós mulheres estamos inseridas perdem espaços todos os dias nessa cidade. Será que a população conhecem os grupos de mulheres que atuam sozinhas por não haver espaço nenhum para reunir ou discutir suas ideias e projetos. Somos inúmeros grupos de mulheres como UBM ( União Brasileira de Mulheres), Mulheres em Pauta, Coordenadoria da Mulher, Mulher Arte e Lazer entre outros que atuam dentro dessa cidade mas que perde lugar todos os dias porque não há espaço para nós. Esses grupos não se firmam! Recentemente, o Programa Mulheres em Pauta foi descartado por não ter espaço na nova programação da Rádio 104 FM. A UBM e os outros grupos que reúnem mulheres em locais cedidos e criam seus próprios eventos custeando, quando dar ,para que outras mulheres se integrem nessa luta e se empoderem mais. Agora, tem alguns momentos específicos que nós mulheres somos lembradas e até oferecem todos os espaços possíveis e em 2020 vamos ver isso acontecer. Somos lembradas no processo políticos onde partidos buscam mulheres para obrigatoriamente cumprir a cota exigida por lei. Somos lembradas nos discursos de campanhas políticas onde esses candidatos precisam enaltecer as mulheres, afinal isso dar credibilidade para eles. Somos lembradas quando os homens precisam de uma grande mulher atrás dele para conduzi-lo. Nisso somos as vices, as adjuntas, as diretoras, as possíveis secretárias, as assistentes. Somos lembradas nos cursos de corte e costura, de culinária, de artesanato ( não desmerecendo de forma alguma esses cursos tão importantes) ou até mesmo nas militâncias políticas de campanhas políticas. Tudo num espaço curto de tempo. Depois voltamos a nossa insignificância.
Isso precisa mudar! No entanto, só nós mulheres temos a capacidade de transformar essa realidade. Somos a maioria de votantes nesse país. Somos a maioria da população brasileira. Estar em nossa mãos a possibilidade de mudança. Mulher precisa votar em mulher, desde que represente as nossas verdadeiras lutas. Só assim entraremos nos espaços de poder e poderemos mudar o mundo e começaremos por nossa terra, Bezerros!!!

Cristiane Soares

Share