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Nota de repúdio.
No dia 06 de Abril do ano em curso, deu entrada na UPA de Bezerros, o pai do Sr. Antonio Amorim, o qual preservo sua identidade, pois o Sr. Nada tem a ver com o ocorrido.Quando o pai do Sr. Antônio chegou na Unidade eu nem sabia que o referido era vereador, até porque o SUS é universal, independentemente de classe social, cor, sexo e religião. Na ocasião, eu estava realizando os atendimentos de acolhimento e humanização aos pacientes, inclusive atendi o genitor do Sr. Antônio Amorim e fiz o acolhimento necessário.Acontece que: Ao passar no corredor da unidade, o Sr. Antonio Amorim, estava comentando com a acolhedora Cleonice, várias falhas do serviço em voz alta, causando tumulto e sensacionalismo perante pacientes que estavam na Unidade aguardando atendimento. A unidade lotada, os médicos atendendo, um paciente acidentado na sala de procedimento sendo atendido, e o referido cidadão no corredor fazendo palestra e causando desconforto, comprometendo o andamento do serviço.Na ocasião, solicitei que o Sr. Antônio me acompanhasse ao Serviço Social para conversarmos e tentar entender o motivo das reclamações e indignações proferidas por ele, porém ele insistia em falar alto, em destaque, tumultuando e causando transtorno.Foi quando indaguei se o referido era vereador de oposição, quando me surpreendi com a resposta de que era da base. Em momento nenhum, perguntei se o referido era vereador de oposição para classificar o atendimento, até porque, como já disse anteriormente, o SUS é universal, inclusive não admito atendimentos privilegiados, pois estou no serviço para viabilizar o atendimento e os encaminhamentos necessários, atendendo de forma satisfatória aos pacientes que precisam de atendimento da rede.Também não tenho conhecimento político no município, pois cheguei no municio em Abril de 2022, através de seleção simplicada de prova de títulos, na qual obtive uma nota, a qual me contemplou em 1° lugar na seleção. O Sr. Antônio Amorim, informou que umas das funções do vereador seria a de fiscalizar, momento em que foi advertido acerca da forma correta de fiscalizar. Não cabendo dentro das unidades públicas, tumulto ou qualquer outra forma de agressões verbais, abuso de autoridade, ou ações que venham a descaracterizar o fazer profissional das pessoas envolvidas. Na ocasião, informei acerca das atribuições constitucionais do vereador. O qual, ao meu entender, compreende de outra forma, pois alegou naquela ocasião que fiscalizar era o tumulto o qual estava fazendo, classificando a minha fala como ” infeliz”.Ontem, dia 06/04/2023, me senti acuada no exercício da minha profissão pelo ocorrido, tendo em vista, que situações dessa natureza não coadunam com o que deve ser proposto por um vereador, que ao contrário do que foi feito, deve contribuir, por meios constitucionais, apresentando projetos, fiscalizando de forma legítima, através de órgãos competentes para tal, e não causando vandalismo.
Que situações como as acima narradas nao voltem mais a acontecer.
Elaine Cristina F. Bezerra Assistente SocialCress: 8196