Museu Maria Dulce Gomes da Silva. Uma viagem na nossa história

Localizado na Estação da Cultura, na cidade de Bezerros-PE, o Museu Maria Dulce Gomes da Silva, é uma atração imperdível para os visitantes e os próprios moradores da cidade, onde se encontram expostas mais de mil peças, que retratam parte da nossa história. Logo na entrada do museu um sax do músico bezerrense, Aurino Derinalvo, o Aurino do Sax. Ao lado uma homenagem ao rei do baião, Luiz Gonzaga, com fotos, sanfona, LP vinil, vitrolinha, biografia e uma talha do artesão Venceslau.  Também  na entrada, cadeiras que fizeram parte do Cine Alvorada na década de 60 e fotos de alguns prefeitos bezerrenses; seguindo a viagem pelo recinto, podemos ver escrivaninhas, cristaleiras, pratarias, mobiliários e vestuários de membros da sociedade local, em mais de 100 anos de história.

Fundado em 21 de junho de 1992, o museu inicialmente recebeu o nome de Museu da Cidade, mas em 2006, por inciativa do artista plástico Robeval Lima, passou a se chamar Maria Dulce, uma professora bezerrense que foi homenageada ainda em vida; já recebeu mais de 100 mil visitantes, em seus 26 anos, de acordo com livros de visitas que apresentam nomes de grandes bezerrenses, como Lucas Cardoso, prefeito e fundador do espaço e Glória Cardoso, primeira dama a época.  Livros de Ronaldo Souto Maior, historiador, e parte da biblioteca da professora Maia Dulce também fazem parte do ambiente. Máquina de fazer rolete de cana, moinho de milho, birro de fazer renda e corrimboques são peças bem interessantes, pois há muito estão desaparecidas;  num dos espaços mais visitados estão a batina e o chapéu do Monsenhor José Florentino de Oliveira, pároco por muitos anos da Matriz de São José dos Bezerros.

Outros espaços que chamam atenção são os da Rede Ferroviária Federal (REFFESA), com telegrafo, telefone de manivela, urna, farol, bilheteria e carimbador ou o local onde ficam as primeiras tvs, radiolas e rádios do povo bezerrense, inclusive a primeira TV, doada ao museu pela família Neri, tradicional na década de 60.  Utensílios como ferros de passar a brasa, selas para montar, placa da Ponte do Comércio, peças rurais, máquinas de cortar cabelos e até palmatórias, objetos utilizados para punição de alunos desobedientes. Uma máquina de datilografia da escola do professor Antônio Sabino, uma bolsa do advogado Lucas Soares Cardoso, um missário escrito em latim, do Monsenhor Florentino e muitas outras peças relíquias que foram doadas pela população engradecem o Museu Maria Dulce Gomes da Silva.

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