VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA?

Abraham Lincoln, que foi o 16º Presidente dos Estados Unidos, definiu que “A democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”. Deveria ser assim… Mas não tem sido!

Desde a chamada redemocratização do País, o Estado do Rio de Janeiro chegou a ser governado por nove políticos.

Desses políticos, três deles (um terço) estão presos (Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral, este já condenado a 72 anos de prisão).

Outro terço está sendo alvo de denúncia de delatores (Moreira Franco e Luiz Fernando Pezão) e de ação de improbidade administrativa, com bloqueio de bens (Benedita da Silva).

Do terço que restou, dois deles morreram (Leonel Brizola e Marcelo Alencar) e um não sofreu nenhuma denúncia (Nilo Batista).

Na Presidente da República, o presidente está denunciado por duas vezes pelo Procurador Geral da República sob a acusação da prática de diversos crimes, dentre os quais o de ser o chefe de uma organização criminosa.

Há, também, um ex-Presidente da República que está denunciado nove vezes pela Procuradoria Geral da República sob a acusação da prática de diversos crimes, já tendo sido condenado num dos processos criminais a nove anos e meio de prisão.

Também existe uma infinidade de Ministros e ex-Ministros de Estado que está sendo delatados, denunciados criminalmente, processados e alguns deles condenados e presos.

Desde as recentes e últimas eleições, toda a semana um prefeito é cassado e mais de 300 deles se mantém no cargo em razão de recursos processuais utilizados.

O Dr. Ney, entrevistado há pouco no programa de televisão “The Noite com Danilo Gentili”, denunciou que todos os anos os políticos roubam algo em torno de oitenta bilhões de reais por ano, o que é a maior roubalheira na história do mundo.

Denunciou, ainda, o Dr. Ney, que recebeu uma carta relatando que uma criança de 12 anos de idade estava internado num hospital do SUS para o tratamento de um câncer na cabeça e que a enfermidade estava tão agressiva e enorme dentro do crânio dele que o seu olhinho havia explodido, que ele mal conseguia respirar e que veio falecer duas semanas depois.

Informou, ainda, o Dr. Ney, que por acaso pegou a ficha do menino e verificou que o câncer dele era benigno e totalmente curável, e, então, perguntou pra família quando tinha feito a “tumograma” e teve como resposta que no SUS levou um tempo e demorou um ano e meio.

Noutra palavra: a criança teria sofrido muito e morrido em razão da realização do exame e da identificação da doença somente terem ocorrido depois de muito tempo.

Conclusão: enquanto estivermos e continuarmos defendendo, votando e aplaudindo político que rouba o dinheiro público (mesmo àqueles que dizem que fizeram alguma coisa), as crianças, os jovens, os adultos e os velhos irão continuar morrendo nas portas dos hospitais.

Salvo raríssimas exceções, o mundo político tornou-se um negócio milionariamente criminoso e de interesse intensamente privado, e não público.

Portanto, isso não é democracia: governo do povo, pelo povo e para o povo, mas, sim, uma cleptocracia, termo grego que significa, literalmente, “governo de ladrões”.

Até quando Brasil???

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