O Vereador Diogo Lemos apresentou em comissão o projeto de lei que endossa uma decisão de portaria federal de 2016, que cria no município a função de Condutor de Veículo de Emergência para os motoristas efetivos que exercem essa função no município, contudo, os mesmos servidores não obtiveram essa mudança de nomenclatura nos seus contracheques, mesmo exercendo essa função. Também falou do requerimento do PCC (Plano de Cargos e Carreira) dos funcionários efetivos, que foi prometido pelo executivo, mas até a presente data não foi apresentado pela secretária de finanças e administração ao legislativo.
Foi denunciado que o executivo tem favorecido alguns funcionários comissionados ou contratados, onde estariam recebendo gratificações referente ao combate ao COVID, esses sem critérios definidos, apresentando “nebulosas ações administrativas, praticadas pela chefe maior do poder executivo, através das suas prerrogativas, ou de seus subordinados agindo em seu nome, uma série de medidas que privilegiam uma minoria em detrimento do direito de algumas categorias profissionais, atuantes na Sec. de Saúde”. Segundo o vereador, na lista de 13 favorecidos, dente outros, existe até um veterinário que recebe a gratificação, contudo, profissionais que estão na linha de frente de combate ao COVID não têm recebido, como no caso dos motoristas que, além do direito de mudança de nomenclatura, poderiam estar recebendo esse recurso também.
Por fim, ele pontuou a questão do recebimento das diárias dos motorista e técnicos de enfermagem. Segundo o vereador, em 2014, era pago o valor de R$ 60 reais para esses profissionais, que se deslocavam por mais de 100KM, contudo, mesmo depois de 8 anos, somada à inflação que aconteceu até 2022, esse valor foi reduzido para R$30 reais. Contraditoriamente o município determinou em 16 de fevereiro de 2022, que uma diária a partir de 100KM deve ser paga para os demais servidores no valor de R$126 reais.
