SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Prevenção e Cuidados em Tempos de Pandemia

No cenário pandêmico atual, o qual a população mundial está atravessando desde 2019, há uma preocupação excessiva, porém necessária, com a possível infecção com o novo coronavírus. Ao se preocupar com a saúde física, que se encontra em risco, caso o indivíduo seja infectado com o vírus, a população tem esquecido de se preocupar com a saúde mental e por isso tem desenvolvido uma série de transtornos mentais, desde ansiedade, síndrome do pânico, TOC, depressão, dentre outros. Contudo, não é apenas a população adulta que está suscetível a desenvolver estes transtornos. Crianças e adolescentes também têm sofrido psiquicamente com tal situação. Sem previsão do que estaria por vir, houve de maneira inesperada uma mudança completa na rotina das pessoas: distanciamento e isolamento social, trabalho na modalidade home office, aulas remotas, dentre outros fatores que alteraram significativamente o estilo de vida da população. Nestas condições, crianças e adolescentes estão mais sensíveis a desenvolverem problemas emocionais diversos e que não sendo devidamente identificados e tratados, podem trazer sérios prejuízos na idade adulta.
As crianças, desde a mais tenra idade, apresentam a inclinação para a sociabilidade e a interação, gostam de brincar, de explorar o mundo e de desbravar o desconhecido; com os adolescentes, não acontece de forma diferente, gostam de estarem em contato com os colegas, para passearem e se divertirem juntos, gostam de buscar novas oportunidades e investir no campo das relações. Daí, quando de maneira brusca, se veem obrigados a ressignificar o estilo de vida ao qual estavam habituados são acometidos de sofrimento psíquico das mais diversas ordens, principalmente pelo fato de não terem maturidade para entender e lidar com a situação. É notório que os casos de ansiedade, depressão, estresse, síndrome do pânico, dentre outros transtornos têm aumentado significativamente entre o público infanto-juvenil. Tais transtornos precisam ser prevenidos por meio de estratégias de adaptação ao novo estilo de vida e da conscientização acerca da origem e dos sintomas dos mesmos. E, ao menor sinal de suspeitas de que algo não vai bem, se faz necessário a consulta a um profissional de saúde mental, para identificar e tratar tais transtornos.
As formas de prevenção podem se dar de maneira criativa, levando-se em consideração a passagem do real para o virtual, do presencial para o remoto, do próximo para o distante. Este tempo, no qual crianças e adolescentes são obrigados a se adequarem às novas formas de existência, deverá ser otimizado com atividades que levem a combater o ócio, minimizar o estresse e outros desequilíbrios emocionais e a enfrentar a situação de isolamento e distanciamento. Porém, é preciso limitar e vigiar o contato com as novas tecnologias e a frequência de acesso às redes sociais, pois já se vislumbra, não apenas entre as crianças e adolescentes, mas também entre os adultos, um outro tipo de transtorno e que demanda cuidados, que é a dependência tecnológica. Falando das formas de tratamento, estas irão depender do profissional a ser consultado para diagnosticar e tratar o problema. O psicólogo ou o psicanalista, ao ser consultado irá propor o plano de tratamento por meio da psicoterapia, que é um método de tratamento visando a elaboração de conflitos e o auto conhecimento do sujeito frente ao problema. O psiquiatra, irá propor a farmacoterapia, que é o tratamento por meio do uso de medicação que, mal administrado, também poderá causar dependência no paciente, o profissional é que está capacitado para prescrever a medicação, indicar a dosagem e decidir quando seu uso deve ser interrompido. E por vezes, se faz necessário associar ambas as formas de tratamento, com psicoterapia, visando tratar as raízes do problema, unida à farmacoterapia, que, por sua vez, dará uma atenuada nos sintomas da doença. Certo é que, de uma forma ou de outra, ao se perceber o sinal de um transtorno, deve-se o quanto antes, buscar ajuda profissional.

Antonio Sabino da Silva
Psicólogo
CRP 02/16390

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