RELACIONAMENTOS AMOROSOS: PARA ALÉM DO AFETO

A busca por um parceiro, ou por uma parceira, tem se tornado uma constante na vida de qualquer ser humano, que por acaso não queira viver sozinho, principalmente quando seu objetivo é constituir família e, dessa forma partilhar a vida com outra pessoa e com os filhos, caso venham a surgir no relacionamento. No entanto, esta busca constitui-se num grande desafio, à medida que, nos tempos hodiernos, diversos fatores têm influenciado de maneira significativa as relações entre os seres humanos, não só os relacionamentos amorosos, mas as relações humanas de um modo geral.
Falando em termos conjugais, relações pautadas na intimidade e na cumplicidade tendem a dar mais certo do que aquelas pautadas em interesses diversos como, por exemplo, financeiros, sociais e culturais. Na busca por um relacionamento amoroso, deve se levar em consideração as qualidades da pessoa como pessoa e, não apenas suas condições econômicas, seus valores culturais e a posição social que ocupa. Tais fatores influenciam o relacionamento, mas não devem ser determinantes do mesmo. Para uma relação a dois obter êxito é necessário que ambos os envolvidos exercitem desde cedo o companheirismo, a cumplicidade, a lealdade, a confiança e o amor mútuo.
Toda relação entra em crise, é verdade. Mas quando isso acontecer, o casal deverá ter em mente que se a relação for construída em bases sólidas, como a casa sobre a rocha (lembra da parábola?) nenhum vento forte irá facilmente levá-la à ruína. E se por um acaso, diante dos conflitos que emergirem da relação, os envolvidos não conseguirem, por si só, resolver tais questões, poderão lançar mão de uma outra busca, a busca por ajuda. E são muitas as maneiras de um casal buscar ajuda. Seja com os amigos que partilham da intimidade do casal, seja com o líder religioso do templo em que frequenta, seja com parentes próximos, toda ajuda é válida. Mas quando a coisa toma proporções que fogem do controle de ambos, o mais indicado é recorrer à ajuda profissional na Psicologia, por meio de uma terapia (ou psicoterapia, pra ser mais preciso) de casal, onde o psicoterapeuta por meio de técnicas psicoterápicas diversas levará o casal a se conhecer melhor, enquanto casal e enquanto indivíduo. E dessa maneira, se houver meios de superação da crise, com toda certeza, ambos encontrarão as saídas necessárias para manter a relação de pé.
Finalmente, é bom lembrar que, na busca por um relacionamento amoroso, ou até mesmo na manutenção de uma relação, não existe o parceiro ideal ou parceira ideal. Existem sim, pessoas reais, com seus medos, seus fracassos, suas angústias, seus valores, suas potencialidades, seus sonhos e esperanças. Resumindo, em qualquer tipo de relação, seja amorosa ou não, o que existe são pessoas reais, vivendo uma relação real. E dependendo de como a relação seja conduzida, mantida, vivida os envolvidos na mesma poderão fazer a experiência daquilo que todo mundo almeja e que chamamos de felicidade.

Antonio Sabino da Silva
Psicólogo
CRP 02/16390

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