O Jornal do Commercio de amanhã, 30.07.2017, trará a matéria de capa com a seguinte manchete: [o Congresso Nacional] custa R$ 1,1 milhão por hora.
De acordo com a matéria, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados custam por ano à nação brasileira R$ 10,1 bilhões (de reais).
Segundo a ONG Contas Abertas, o Congresso brasileiro é o segundo mais caro do mundo, ficando atrás apenas do Congresso dos EUA.
Contraditoriamente, sendo ele o segundo Congresso Nacional mais caro do mundo, transparece aos olhos do povo brasileiro como sendo o menos ineficaz e o mais corrupto do mundo.
A sua composição é 513 deputados federais e 81 senadores da república, que, com as suas regalias, mordomias e apadrinhamentos, torram diariamente toda essa fortuna.
Mas lembremo-nos que ainda existem 27 assembleias legislativas com 1.059 deputados estaduais e 5.570 municípios com 57.931 vereadores.
No final das contas, o custo do legislativo brasileiro (com os senadores da república, deputados federais, deputados estaduais e vereadores) é algo quase que inimaginável e gritantemente insuportável…
Sabemos perfeitamente que isso é o retrato e o custo da “democracia”, mas, na atualidade, realmente precisamos de todos eles e de todo esse custo?
A carga tributária no Brasil é elevadíssima, sendo uma das mais altas do mundo, e, mesmo assim, a União, os Estados, o distrito Federal e os Municípios estão quebrados, deficitários e tecnicamente falidos.
Conforme se vê, o dinheiro público parece simplesmente desaparecer e não dá para quase nada, pois os serviços públicos essenciais estão entre os piores do mundo…
Portanto, fica a pergunta: será que já não passou da hora da população brasileira questionar todo esse contingente legislativo e todo esse custo? Realmente, podemos e precisamos custear tudo isso?
Paulo Alves da Silva é Advogado
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