Escolher o partido errado pode custar muito caro para quem sonha em se manter ou chegar no poder

Faltando apenas 6 dias para findar o prazo limite de filiação e mudança de domicílio eleitoral para aqueles que pretendem disputar as eleições municipais deste ano, cresce a expectativa quanto ao destino partidário de muitas lideranças a cargos majoritários, e, sobretudo, sobre aqueles que pretendem encarar a concorrência pelo legislativo. Para a disputa proporcional, em especial, este período é decisivo na hora da escolha do partido que oferece as melhores condições de disputa. Não por acaso tem ocorrido grandes movimentações por parte de vereadores e pré-candidatos neste sentido.

Em Jaboatão dos Guararapes, por exemplo, parte dos 17 vereadores que recentemente haviam anunciado o ingresso no PL, sigla do prefeito Anderson Ferreira, já avaliam migrar de partido na busca por melhores condições de eleição. Movimentações como esta, porém, não são tão fáceis de serem realizadas, principalmente por parte de políticos que exercem mandato. Um fenômeno bem comum que tem aparecido com frequência nos municípios é a formação de chapas proporcionais que vetam vereadores, fazendo com que políticos de mandatos sejam levados a brigar entre si pela reeleição. No Recife algo semelhante acontece no PSB, onde ao menos 15 já estão filiados ao partido, e em Caruaru, quando 16 vereadores se filiaram à sigla da prefeita Raquel Lyra.

É tempo de lápis, borracha, papel e calculadora na mão para fazer as contas e ver o melhor caminho a ser percorrido, caso contrário, a escolha errada do partido pode custar muito caro.

PREJUÍZO – Com os cartórios eleitorais fechados por conta do coronavírus, aqueles que deixaram a mudança do domicílio eleitoral para o final correm sério risco de não conseguirem realizar a alteração. Já para filiações não houve prejuízo algum, uma vez que esse tipo de procedimento é realizado online.

RADAR POLÍTICO

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