“Ele é cheio de presepada sim senhor/Uma vez ele me fez uma menino”

O bezerroshoje atentou sobre uma imagem de um jumento pastando livremente em uma praça recém-inaugurada. Pela mensagem clara da imagem, que mostra a falta da fiscalização do poder público e a omissão do dono do animal, preferimos usar do humor para denunciar a situação. Utilizamos  a expressão ‘folgado’ (entre aspas) para ironizar a cena que foi publicada na sessão de Humor. É obvio que o foco não foi chamar a responsabilidade do animal irracional, mas entre as ‘defesas’ a de que o jumento não deveria ser incomodado foi a mais hilária. De qualquer modo, a reportagem já constatou guardas municipais presentes na Praça do Santo Amaro I, onde está sendo frequentada por centenas de famílias.

APOLOGIA AO JUMENTO

“Ele é cheio de presepada sim senhor
Uma vez ele me fez uma menino,
Que eu não me esqueci mais
Quando dar as primeiras chuvas no sertão,
Agente planta logo um milhozinho
No monturo da casa da gente, porque dar ligeiro
E é milho doce, dar ligeirinho, ligeirinho
O jumento cismou de ser meu sócio
Eu disse eu pego ele…
Quando ele invadiu minha roça…he…
Eu preparei uma armadilha, cheguei perto dele
Comendo meu milho em…vou lhe pegar
Ele balançou a cabeça, ligou as atenas
Torceu o rabo torceu, torceu, torceu
Deu corda e disparou…
Deu um pulo tão danado na cerca
Que nem triscou na minha armadilha
Correu uns 10 metros, fez meia volta
Olhou pra mim e me gozou…seu luiz…seu luiz
Comi seu milho…e como e como e como e como
Filho da peste comeu mesmo…

Trecho da música Apologia ao Jumento de Luiz Gonzaga.

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