A TRANSIÇÃO COMEÇOU !!!
Hoje, 04 de janeiro, começa verdadeiramente a transição de governo em Bezerros. Por mais que a equipe da prefeita Lucielle Laurentino (DEM) tenha se ‘desdobrado’ para tentar fazer um raio x do governo, só a posse de fato trará a realidade. A prefeita sequer montou sua equipe, pois há cargos estratégicos ainda em aberto que devem ser ocupados ao longo dos próximos dias. Por isso, talvez, é que a nova gestão já adiou a reabertura dos postos de saúde. Se o fez é porque as equipes dos programas e das unidade básicas precisam ser montadas e isso, logicamente, demanda tempo. Só no final do mês é que teremos a revelação da real realidade fiscal e organizacional da prefeitura de Bezerros deixada pelo ex-prefeito Breno Borba (PSB).
FOLHA
O primeiro desafio da prefeita Lucielle Laurentino é tocar os serviços básicos, como coleta regular do lixo e manter os plantões da UPA 24h. Em seguida, a prefeita deve quebrar cabeça para honrar com o salário dos servidores correspondente ao mês de dezembro, ou seja, de responsabilidade do governo Breno Borba (PSB). Se a gestão anterior tivesse feito um plano financeiro, a folha já teria sido paga como bem fez o ex-prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB), que pagou os servidores antes do Natal.
EQUIPE DE PRIMEIRA HORA
A prefeita Lucielle montou uma equipe de primeiro escalão que agradou a opinião pública. A coluna já destacou isso, mas ressalva a importância dela, a partir de agora, olhar para os aliados de primeira hora. Não são numerosos e precisam estar no barco ajudando a remar esse difícil barco, que é a prefeitura de Bezerros. Por incrível que pareça são essas pessoas que trarão consigo o toque político que falta a equipe de técnicos já escalada. O bom é que também são pessoas de perfis políticos, mas sem qualquer desgastes. A indicação deles será a saúde do governo!
FALTOU A INICIATIVA
Pelo placar da disputa da presidência da Câmara, a prefeita Lucielle poderia ter feito a mesa diretora se tivesse tido a iniciativa das articulações. Após a eleição, em 15 de novembro, os vereadores eleitos começaram a fazer os arranjos e quando o novo governo despertou para o óbvio os parlamentares já estavam comprometidos. O fato é que o saldo não foi positivo para a nova gestão, porque a disputa soou como demarcação de espaço no legislativo. Mesmo assim, a prefeita não enfrentará dificuldades porque o clima na casa legislativa continua amistoso.
OS MATUTOS
A vitória de Emanuel de Boas Novas à presidência da Câmara marca a nova história política de Bezerros. Assim como a prefeita Lucielle, Emanuel tem origem na rural de Bezerros. O seu perfil é diplomático e ganhou projeção municipal após passar pela secretaria de Agricultura. Emanuel é o segundo nome do PSD a ocupar a presidência da casa nos últimos cinco anos.
CURTAS
O novo presidente da Câmara de vereadores, Emanuel de Boas Novas, deve manter parte da equipe técnica na sua gestão. Mariana Helena deve seguir na contabilidade.
A prefeita Lucielle Laurentino precisa fazer com que o seu governo dê pronta resposta a necessidade de realização de serviços básicos, como reparos de esgoto e reposição de iluminação. Além, claro, da oferta dos remédios básicos a população.
A secretaria de Infraestrutura poderia criar um departamento de estradas e rodagens, o que facilitaria a manutenção da malha rodoviária municipal. A estrada da Serra Negra será um calo constante.
Se reclamam da “ausência forçada” de vereadores durante as negociações para a eleição da nova mesa diretora da Câmara de vereadores. Em contrapartida houve quem reclamasse do assédio não republicano para a mudança do voto. Parafraseando uma letra da Sandra de Sá: ” Ninguém aqui é puro, anjo ou demônio”.
As ONG ‘s Amparo Animal e Amigo de um Amigo pretendem trabalhar o nome do ativista da causa animal Ricardo Torres para deputado estadual. O projeto passou a ser cogitado após o sucesso da eleição do Antônio Amorim para vereador e teria representantes ativistas em várias cidades do Estado.
Começamos a primeira coluna do ano, com expectativa de mudanças também na redação do Bezerros Hoje. Novos colunistas, projeto gráfico, mas nada que mude a linha editorial do veículo, que presa pela crítica e pelo pluralismo.
