Nas redes sociais imagens nítidas da combustão no lixão de Bezerros, localizado em plena zona urbana. O problema é maior quando a fuligem invade a cidade provocando um sério problema respiratório para crianças e idosos. O município precisa intervir para que haja um controle da combustão a qual pode acontecer naturalmente por conta dos gazes produzidos.
Longe do ideal. Esse é o cenário de Pernambuco sobre a destinação correta dos resíduos sólidos gerados no Estado. Dos 184 municípios apenas 79 (42,9%) estão depositando corretamente o lixo em locais adequados, ou seja, as outras 105 cidades (57,1%) continuam destinando os resíduos em lixões – sendo duas delas encaminhando a aterros controlados que não correspondem às exigências ambientais adequadas – conforme levantamento divulgado na manhã desta sexta-feira (29), pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). Leia mais na Folha de Pernambuco
O município de Sairé, a 115 km de Recife, no Agreste, é um exemplo, ao ter adotado o Aterro Simplificado, que possui um custo mais baixo e exige procedimentos operacionais manuais. Além disso, quem estiver de acordo com as normas ambientais é beneficiado com recebimento de 2% do ICMS Ecológico. Em muitas cidades o repasse chega a cobrir 100% do valor das despesas com operação e manutenção dos aterros. A exemplo da cidade de Jucati, que tem um custo anual com aterro sanitário de R$ 54.031,90 enquanto o ICM Ecológico de 2018, foi de R$ 123.264,69, segundo dados do TCE.