Caso Beatriz: homem confessa assassinato de criança em 2015

A Polícia Científica de Pernambuco conseguiu encontrar o suspeito de ter assassinato a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, com 42 facadas em dezembro de 2015, informa a TV Globo, que teve acesso ao laudo. Através da identificação do DNA presente na faca do crime, autoridades chegaram até Marcelo da Silva, de 40 anos, que está preso por outros crimes e confessou ter matado a menina.

Após ser ouvido pelos policiais, Marcelo da Silva foi indiciado pelo crime na terça-feira, 11. Segundo a Secretaria de Defesa Social, providências foram tomadas para garantir sua segurança no presídio. A motivação do assassinato, bem como os outros crimes que Marcelo cumpre na prisão, não foram informados.

O CASO

Beatriz Angélica Mota sumiu durante a formatura de sua irmã, realizada no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015.

A menina saiu por instantes do local do evento para beber água e nunca mais foi vista.

O corpo da menina foi encontrado em um depósito desativado do colégio com ferimentos por faca em diversas regiões.

Ato

Após seis anos sem respostas sobre o assassinato da filha, os pais de Beatriz realizaram um ato para pedir Justiça. Eles percorrem mais de 700 quilômetros de Petrolina até a capital pernambucana, Recife, para cobrar uma resposta das autoridades.

A caminhada durou 23 dias e teve apoio de moradores pelas cidades pelas quais passaram.

Os pais da menina chegaram a se encontrar com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e também com o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, que reconheceu a demora na investigação e pediu a abertura de novos inquéritos sobre o caso.

O que diz a mãe da menina Lucinha

“Peço a Deus que seja ele, que se confirme e tudo acabe. Que esse assassino seja tirado da sociedade, condenado e preso. Mas no inquérito de Beatriz não cabe um inocente, só cabem os culpados. Se foi feito o DNA e deu positivo, outros elementos precisam ser confirmados, principalmente a motivação do crime. Ninguém entra no colégio sem ser conduzido assim não. Comigo não cola”, complementou Lucinha Mota, em tom de desabafo.

Da redação com informações do Portal Terra

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