O ano de 2015 começou com o já anunciado enxugamento da folha de pagamento em Bezerros, que, segundo o TCE, atingiu 61% da arrecadação no final de 2014. A medida também foi justificada pelo Governo Municipal em razão da diminuição dos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), além de atrasos de outros recursos constitucionais na Saúde e Educação. Dos contratos que foram encerrados em dezembro, apenas os pertencentes a setores essenciais foram renovados este mês. A folga de caixa não foi informada, mas o setor da Educação pode ter dado a maior contribuição, justamente pelo recesso escolar.
O governo municipal ainda não se conteve e promoveu cortes de 10% nos salários dos que ganham acima de 1500 reais, incluindo o próprio gestor, o vice-prefeito e secretários. Cargos comissionados criados para acomodar à base no início da gestão também foram eliminados
POLÍTICA
O secretário de Agricultura Neto de Valmir passou a responder temporariamente pela secretaria de Infraestrutura. O então secretário Josevânio Miranda, que é do PSDB, estaria analisando junto ao governo se volta ao cargo ou assume outro setor estratégico.
Os líderes e suplentes de vereador Guinho de Pessoa, Joseilton da Cohab, José de Manu e Luciano do Bandepe faziam parte dos nomes que detinham cargos no governo e que não tiveram seus contratos renovados. No meio político, algumas das lideranças citadas já estudam a possibilidade de militar no campo oposicionista, prometendo inclusive, apimentar a discussão eleitoral visando 2016.
