Mês: junho 2017

Algumas situações e contextos são tão cheios de problemas, desafios e limitações, e alguns relacionamentos, seja profissional, familiar, de amizade ou sentimental, são tão permeados de conflitos, intrigas, decepções, cobranças, e imposições, que diante desses cenários inúmeras vezes ficamos completamente cansados e desapontados, e esgotamos nossa paciência, nossa tolerância, e perdemos a alegria e expectativa positiva sobre tais relacionamentos e situações. Dada as circunstâncias, muitas vezes somos responsabilizados injustamente pelos aspectos negativos, ou somos sobrecarregados com a responsabilidade de resolvermos os dilemas, de ouvirmos os desabafos, as lamentações e os desaforos alheios, enquanto ninguém observa nossos limites de fragilidade, de exaustão, e de esgotamento físico, mental ou emocional. De certo, nem sempre é possível evitarmos as complicações, os atritos e os fracassos em nosso meio de convivências, mas, é possível começarmos a impor limites, modificando nossa tática de lidarmos com as pessoas e os problemas. Para que não nos afoguemos perante tantos contratempos cotidianos, é preciso que modifiquemos a nós mesmos, modifiquemos nosso jeito de absorvermos constantemente as responsabilidades e problemas dos outros. Então, para que possamos evitar o nosso desgaste, a nossa exaustão, e a nossa desmotivação, é sobretudo essencial promover algumas alterações em nosso caminhar.
A palavra para hoje é MUDAR.

Tem alguns momentos na vida da gente em que o “peso” maior que carregamos não é exatamente das nossas responsabilidades cotidianas, e nem apenas das frequentes dificuldades que encontramos no caminho. Muitas vezes o que nos pesa “mais” são as dores internas que sufocam o nosso coração, são angústias, remorsos, depressão, mágoas, tristezas, medo, inseguranças, e desilusões. Esse “sufocamento” interior dói inevitavelmente, e por tantas vezes nos perfura com tanta fúria que sentimos até mesmo a nossa alma doer. Por isso a “restauração” interna é mais difícil do que se possa imaginar, porque quando o coração dói, o nosso emocional é abalado, e o nosso psicológico acaba também sendo afetado. Portanto, “recuperar-se” é imprescindível, e toda restauração pode ser possível. Seja os nossos tormentos resultado das nossas feridas internas ou de nossas enfermidades externas, é absolutamente necessário “sarar”, “cicatrizar-se”, para conseguirmos aliviar o nosso coração, e desde que acreditemos que o “impossível” pode se tornar “possível”, nada estará perdido enquanto a “fé” estiver acima de todos os nossos dilemas.
A palavra para hoje é CURA.