‘Somente impõe quem tem interesse pessoal. Não é o meu caso…’

 

PAULO ALVESO nosso 55º entrevistado da série que levamos ao ar todos os sábados é o advogado Paulo Alves da Silva. Ele é da tradicional família Alves, tem nove irmãos e três filhos, foi funcionário da CEASA/PE e do Banco do Brasil, havendo exercido neste os cargos de Advogado-Chefe da sua Assessoria Jurídica Regional do Estado de Pernambuco, Gerente Jurídico Regional da Terceirização de Processos Judiciais dos Estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte e Professor-Instrutor da Universidade Corporativa do Banco do Brasil, formado em direito, com pós-graduação (especialização) em Direito Civil e Direito Empresarial pela UFPE e com curso de MBA para Altos Executivos pela FIA/USP(SP), exercendo  atualmente a atividade de advogado, com escritório na cidade do Recife (PE).

BEZERROS HOJE- O Sr. tem uma história de sucesso no Banco do Brasil. Entrou na instituição através de concurso, mas cresceu dentro da empresa galgando importantes cargos estratégicos. O funcionário de carreira pode crescer dentro de uma empresa pública? 

PAULO ALVES- A resposta é, induvidosamente, sim!!!

Como você mesmo falou, eu consegui galgar importantes cargos estratégicos dentro da maior instituição financeira pública da América Latina. Se eu pude, qualquer um também pode!

Na escalada do sucesso profissionalseja numa empresa pública, seja numa empresa privada, seja em qualquer ramo ou atividadenão existe mágica nem mistério. Tem de ter mérito. Leia-se: dedicação extrema, comprometimento exacerbado e apresentação de bons resultados.

Portanto, qualquer pessoa pode crescer não somente dentro de uma empresa pública, mas, também, dentro de qualquer empresa privada. Basta apenas querer, pagando-se o preço correspondente, até porque não existe sucesso de graça, sem dedicação diferenciada e sem esforço descomunal.

A atitude mágica, isto é, quanto a decidir sobre ter ou não ter sucesso, está em cada um de nós, isoladamente, e não nas outras pessoas…

Jean Paul Sartre, pensador existencialista francês, teve a base de toda a sua obra na crença de que o homem é o único responsável pelo seu destino. Assim, ninguém vai fazer por você. É você que tem que fazer por você mesmo. Muitos até poderão ajudar, mas somente você pode decidir o seu caminho e o seu destino. É somente você – e não os outros – que irá fazer e construir a sua própria história.

Henry Ford tem um pensamento (adaptado) que esclarece muito bem isso: “Se você acredita que pode, você está certo. Se você acredita que não pode, você também está certo”. O “acreditar”, neste caso, é o fazer ou o não fazer diferenciado; é o fazer ou o não fazer mais e melhor.

Aliado a esses fatores primordiais, há outros considerados bem essenciais: a) seja extremamente correto, ético, honesto e confiável. Não abra mão desses princípios. Prime pela simplicidade, naturalidade e pela humildade. Não relegue essas qualidades.

Saiba se relacionar com as pessoas, trate-as bem, valorize-as, faça-as crescer. O seu sucesso depende do sucesso e da satisfação das outras pessoas, e não da sua própria satisfação. Saiba que mais de 80% dos altos executivos são demitidos não por problemas técnicos, mas por questões comportamentais, especialmente as de relacionamento interpessoal.

Nunca utilize a lei do menor esforço e nem faça o mais ou menos. Dê o máximo de si e faça o melhor que puder, e até um pouco mais…. Nunca crie problemas. Ao contrário, seja um solucionador de problemas. O mundo empresarial procura e necessita de quem resolve problemas.

Ademais, esteja sempre acessível e disponível. O poder só serve se for para servir, e não para se servir. Goste de atender e de ajudar as pessoas. Tenha iniciativa. Não espera ser mandado. Vá atrás do serviço, e faça-o.

Evite cometer alguns grandes erros, tais como:

  1. a) pensar que é empregado de alguém, e não de você mesmo. Tudo o que você faz de bem ou de mal, bem ou mal feito, rápido ou devagar retornam para você na mesma proporção e na mesma intensidade!
  2. b) focar muito nos seus direitos, e não nas suas obrigações. Cumpra com suas obrigações e não se preocupe com os seus direitos. O direito surgirá como consequência de suas realizações, e não o contrário. Portanto, não se preocupe com ele.
  3. c) achar que é o melhor e que o seu trabalho é o mais perfeito, pois essa avaliação não é sua, mas, sim, de quem recebe o resultado do seu serviço. Por isso, procure sempre fazer o melhor, mas não se ache o melhor. Você sempre poderá fazer mais e melhor…

Finalmente, um último conselho, tirado da obra clássica de William Shakespeare, Hamlet: “Estar preparado é tudo”. Portanto, prepare-se. Esteja sempre preparado para a oportunidade. Estando preparado, ela não tardará.

BEZERROS HOJE- A sua família, através do seu irmão, Jó Alves, sempre esteve no processo político de Bezerros. O seu irmão foi vice do ex-prefeito Lucas, mas foi preterido na eleição de 2000 pelo nome de Samuel Domingos, que acabou sendo prefeito após a morte do titular. Comente: 

PAULO ALVES- Lamentavelmente, na política tradicional existem coisas inusitadas e muitas vezes incompreensíveis: Jó Alves foi substituído do cargo de vice-prefeito quando da reeleição do Dr. Lucas Cardoso simplesmente porque ele estava dando certo; ele foi substituído muito mais pelo que fez, do que pelo que não fez, o que é uma contradição histórica…

É que Jó Alves soube demonstrar para a sociedade bezerrense qual era o papel, a postura e o comportamento de um vice-prefeito: ter lealdade, fidelidade, companheirismo e espírito colaborador. Ele foi reconhecidamente um fiel escudeiro, um defensor perspicaz e um exímio colaborador na gestão do Dr. Lucas Cardoso.

Porém, uma parcela do grupo compreendeu que o nome de Jó Alves deveria ser e foi substituído pelo nome do nosso querido e estimado amigo Dr. Samuel Domingos, o qual não teve nenhuma culpa pelo fato, pois o escolhido nunca pode ser responsabilizado pelo ato de escolha dos outros.

O resultado e as consequências para o grupo político pela escolha e pela substituição de Jó Alves no processo de reeleição do Dr. Lucas Cardoso já são de pleno conhecimento de todos, não sendo necessário se fazer nenhum comentário a respeito do assunto…

BEZERROS HOJE- Após sua carreira bem sucedida na vida profissional, inclusive no meio jurídico, o senhor passou a ser cogitado para entrar na vida pública. É verdade que o ex-governador Eduardo Campos tinha esboçado o desejo de tê-lo como candidato a prefeito de Bezerros em 2012? 

PAULO ALVES- Sim, isso é um fato.

Inclusive, salvo melhor engano, quando Branquinho conversou com ele sobre a intenção de se candidatar ao cargo de prefeito de Bezerros, ele teria comentado esse assunto.

É que, naquela época, o Governador Eduardo Campos pretendia indicar candidatos para o cargo de prefeito pelo PSB pessoas da área técnica, que tivessem razoável conhecimento e experiência administrativa, desvinculando-se, sempre que possível, da indicação de políticos tradicionais.

Dentro dessa linha de pensamento, o Governador Eduardo Campo solicitou que o PSB em Bezerros lhe apresentasse dois ou três nomes de pessoas que tivessem esse perfil, tendo sido indicado – pelo que eu soube e também à minha revelia – o meu nome.

Naquele momento eu exercia o cargo comissionado de administrador e advogado-chefe da Assessoria Jurídica Regional do Banco do Brasil do Estado de Pernambuco, cumulado com o cargo também comissionado de administrador e Gerente Jurídico Regional da Terceirização de Processos Judiciais do Banco do Brasil dos Estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, além de ser professor-instrutor da Universidade Corporativa Banco do Brasil.

A questão, pelo que eu tomei conhecimento posteriormente, estava bem decidida pelo Governador Eduardo Campos, até que, milagrosamente, surgiu o nome do nosso querido amigo Branquinho, que se firmou como o candidato natural por toda a sua história e por todos os seus bons predicados.

Certa vez, num encontro com o Governador Eduardo Campos, este bateu nas minhas costas e, brincando, disse o seguinte: “Branquinho salvou você de ser o prefeito do Município de Bezerros”. Respondi, também brincando, que não pretendia entrar para o mundo político, havendo ele dito, sorrindo, que não iria se tratar de um “convite, mas de uma convocação”.

BEZERROS HOJE – O Sr. passou a ser ventilado como um nome que poderia vir a disputar a prefeitura de Bezerros. Vários partidos, inclusive os da oposição, o convidaram para que sua candidatura fosse de fato realidade, mas o Sr. preferiu continuar fiel ao PSB avisando que não bateria chapa com outros nomes que são pré candidatos a prefeito. Esse comportamento diplomático não seria utopia, caso o Sr. desejasse realmente ser candidato? 

PAULO ALVES- Vou retirar da sua pergunta uma palavra-chave: “…fiel”. Aliás, vou retirar essa palavra de dentro da expressão que você próprio utilizou: “… o Sr. preferiu continuar fiel…”.

Pois bem. O que significa ser “…fiel?

Fiel é um adjetivo de dois gêneros que significa ser leal, sincero, íntegro, correto, verdadeiro, honesto, ético, confiável…

Noutras palavras, fiel é aquele que age com lealdade, com fidelidade, com honestidade; é aquele que cumpre com as suas promessas, que não muda de comportamento, que é firme, constante, acreditável, confiável, previsível; é aquele amigo certo, em quem se pode confiar.

Eu acho que a política e o mundo político estão precisando de pessoas assim, de pessoas fieis, corretas, honestas, éticas e, sobretudo, confiáveis…

Estou filiado ao PSB. Nele também estão filiados vários outros bons nomes, dentre os quais, o de Branquinho e o de Breno Borba… (para ficar apenas nesses).

É verdade que fui ventilado para ser candidato a prefeito por pessoas da situação política, havendo de imediato relegado o convite afirmando que não tinha interesse pessoal de entrar na política.

Fui cobrado incisivamente por várias pessoas sob o argumento de que a minha família residia em Bezerros e que era chegado a hora de dar uma maior contribuição com a minha experiência administrativa para o Município de Bezerros. Resisti…

Movimentos de partidos políticos de oposição igualmente começaram a manter contato comigo, incentivando-me diuturnamente a colocar o meu nome como pré-candidato a prefeito… Resisti…

Finalmente, várias e várias pessoas da sociedade bezerrense vieram conversar comigo pedindo para que eu desse essa oportunidade para Bezerros.

Ai, porém, não houve mais como resisti, mas, então, por uma questão de lealdade, de fidelidade e de princípios, eu coloquei – e deveriam colocar – algumas condições…

Primeira condição: como eu estava – e estou – filiado ao PSB e nele existiam dois pré-candidatos naturais: Branquinho, atual prefeito do município e que tem todo o direito de ir para a reeleição, e Breno Borba, atual vice-prefeito, que, igualmente, Branquinho não sendo candidato, tem o direito sagrado de querer ser candidato a prefeito.

Caso qualquer um destes queira ser candidato, compreendia que eticamente não havia espaço para colocar o nome de nenhuma outra pessoa, inclusive o meu.

No entanto, caso essas duas pessoas não desejassem – por decisão estritamente pessoal – ser candidatos a prefeito neste momento, então ai sim poderiam ser ventilados outros nomes como candidatos do partido, inclusive o meu.

Neste caso, se a escolha viesse a recair sobre o meu nome, ele seria como uma opção, mas nunca como uma imposição. Somente impõe quem tem interesse pessoal. Não é o meu caso…

Falaram que eu deveria colocar o meu nome na convenção e concorrer com os demais pretensos candidatos. Eu disse que não, pois tenho que respeitar as pessoas e a ordem natural das coisas. Não posso e não quero ser candidato a prefeito tirando ou tentando tirar o direito de alguém que são meus amigos e meus correligionários de partido, e que, ainda, por respeito, os considero como candidatos naturais. Tudo tem o seu tempo. A Bíblia é sábia…

Portanto, o meu nome somente poderia surgir numa situação de necessidade do PSB e do Município através de uma decisão de livre debate, escolha e mútuo consenso. Não havendo isso, compreendia que neste momento não precisam de mim como candidato…

Falaram também que eu deveria sair do Partido e me filiar a outro Partido Politico, e, assim, ser candidato a prefeito, mas eu disse compreender que isso não seria nem justo, nem ético e nem honesto.

Não poderia na véspera de uma eleição sair do Partido Político para me candidatar a prefeito por outro Partido Político e concorrer com amigos históricos e correligionários. Isso seria traição, aliada com a sede e o desejo pessoal do poder. O poder, por ai, quase nunca é para servir, mas para se servir. Não é o meu caso!

Muitos me disseram que no mundo político as coisas não ocorriam desse jeito; que o meu posicionamento era uma ilusão, uma verdadeira utopia, já que a regra do jogo era outra. Eu teria que ir para o combate, mesmo que, se fosse o caso, enfrentando os amigos e correligionários do próprio partido.

Eu disse que comigo não havia espaço para jogar esse tipo de “jogo”. O meu jogo era com transparência, lealdade, fidelidade, clareza, uniformidade, na base da credibilidade e da confiança. Somente entraria no mundo político para fazer diferente, e essa diferença tinha que acontecer logo no início, desde a minha entrada.

Do contrário, acreditava que não devia entrar na política. Não poderia entrar na política fazendo a mesma coisa que os políticos tradicionais fazem. Neste caso, ficaria muito claro que o mundo político não precisava de mim.

Segunda condição: caso fosse escolhido consensualmente como o candidato pelo PSB e partidos políticos coligados, restava claramente compreendida a necessidade de implementar as mudanças na gestão municipal que se fizessem necessárias conforme a minha experiência administrativa sem quaisquer amarras, tais como uma maior e melhor profissionalização da gestão pública, valorização e reconhecimento do servidor público municipal, tratamento do dinheiro público como se fosse uma “relíquia”, fazendo-se o muito mais com o muito menos, combater desperdícios de toda e qualquer espécie, tratar possíveis desvios de conduta (superfaturamento de obras e desvios de dinheiro público) como caso de polícia, e não como se fosse caso de correligionário politico etc. e etc.

BEZERROS HOJE- Em suas falas políticas, o Sr. defende uma gestão mais profissionalizada, comparando uma prefeitura a uma empresa. Como isso funcionaria, o que precisaria mudar para uma gestão eficiente? 

PAULO ALVES – A sua pergunta conduz a outra pergunta, sem municipalizar a questão: você está satisfeito com a gestão pública brasileira?

Nós, brasileiros, pagamos as maiores taxas de impostos do mundo e, no entanto, recebemos de volta o pior serviço público do mundo. Somente isso já demonstra que algo está muito errado na administração pública.

Há séria precariedade e deficiência nas áreas da segurança, da saúde, da educação, da assistência social, das estradas e rodagens etc., etc. e etc.

As pessoas estão morrendo nas portas dos hospitais públicos por falta de atendimento; muitas crianças saem da escola fundamental sem saber fazer as quatro operações matemáticas; o cidadão está preso em sua casa e o bandido solto na rua; as estradas estão intransitáveis etc. e etc.

Na empresa de correios e telégrafos há um cargo comissionado para cada dois funcionários. É muito cacique para pouco índio. A estrutura da Presidência da República 14 anos atrás era de 4.700 cargos; hoje tem mais de 18.100. E assim sucessivamente….

Esses problemas se estendem em maior ou menor escala para as gestões públicas estaduais e municipais. Portanto, como não repensar a gestão pública? A onde está o erro?

O fato é que os governos federal, estaduais e municipais são administrados por políticos que não raro fazem politicagem com o cargo e com o dinheiro público simplesmente para ser agradáveis e se manter em evidência e no poder. Isso não é gestão pública, mas indigestão. É o ser bonzinho com o dinheiro dos outros (dinheiro público é dinheiro dos outros).

Por isso que muitas vezes alugam prédios sem estrutura e mal localizados e não raro acima do preço de mercado para beneficiar colegas, familiares e correligionários políticos; dar-se emprego a uma infinidade de pessoas sem nenhuma necessidade, mas apenas com interesse político; não acompanham e não fiscalizam rigorosamente as obras e os gastos públicos porque não sabem, não querem ou porque não têm tempo para isso; não cobram resultados porque sequer sabem fazer e acompanhar um planejamento de obras e serviços etc. e etc.

Portanto, na gestão pública há uma infinidade de “desperdícios” que precisam ser combatidos e evitados, de forma que o dinheiro público exerça o seu verdadeiro papel no bom atendimento da população, especialmente daquela mais necessitada.

E isso somente se faz com o combate da politicagem na vida pública e a profissionalização da sua gestão.

BEZERROS HOJE- Como o Senhor analisa o cenário político em Bezerros? Estamos a pouco mais de dois meses do pleito sem saber de fato quem são os candidatos a prefeito. Isso é avanço político ou retrocesso? 

PAULO ALVES – O cenário político do Município de Bezerros não difere em muito das demais regiões do País.

Atualmente temos uma pessoa muito habilidosa politicamente na gestão municipal, tanto que conseguiu desde o seu mandato agregar uma infinidade de pessoas em torno do seu grupo.

Portanto, a ausência da definição do candidato a prefeito, especialmente no âmbito da situação, decorre desse fortalecimento do grupo, inclusive porque nele existem boas opções para a disputa do pleito municipal.

Naturalmente que isso pode até ser particularmente bom para o grupo, mas não é conveniente para o processo político e democrático.

No entanto, a população precisa se envolver e participar mais ativamente da vida política do Município e se engajar no processo político-eleitoral.

Bezerros é um Município com mais de 60 mil habitantes. Estamos na proximidade do pleito municipal e temos apenas três ou quatro nomes postos como possíveis candidatos a prefeito do Município. Restaram 59.997 pessoas que não se dispuseram a participar…

Esse fato anômalo decorre da contaminação, da má reputação e dos maus vícios existentes no mundo político.

Isso precisa ser modificado, enfrentado, eliminado e extirpado com a participação direta e ativa de muitos – e muitos – outros cidadãos de bem do nosso Município.

Porém, esse processo depende de maturação e somente se consolidará com o tempo se houver gestores e lideranças políticas que tenham verdadeiro compromisso com a sociedade, de forma a instigar a população a participar mais ativamente do processo político-eleitoral, fazendo-se surgir maiores opções para o povo bezerrense.

BEZERROS HOJE- SUAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

PAULO ALVES- A Prefeitura Municipal de Bezerros é a maior “empresa” instalada no Município, que congrega mais de 2.000 funcionários e lida com a vida e com o interesse de mais de 60 mil pessoas.

Portanto, administrar o Município de Bezerros não é uma tarefa fácil e não pode ser considerada como uma brincadeira. É algo muito sério, que requer habilidades e conhecimentos especiais, disposição para o sacrifício e para o trabalho árduo, isto é, requer completa dedicação e intenso descortino.

Por isso que as principais lideranças políticas do Município, aliadas à base governamental, estão empenhadas e discutindo quem será o melhor nome para ser o candidato a prefeito do Município nas eleições de 2016.

Ademais, quero agradecer o convite que me foi formulado pelo meu amigo Flávio Melo, diretor do BezerrosHoje, para ser o entrevistado no dia de hoje.

Finalmente, quero deixar para ele e para todos os seus leitores um ensinamento que foi repassado pelo jurista e Professor San Tiago Dantas para o pai de Bernardinho, e deste para todos nós quando da sua entrevista à Revista Veja de 24.12.2014, páginas 17/19, a saber, verbis:

O saber pode te levar ao ter.

O saber pode te levar ao poder.

Não é desejável que o ter leve ao poder.

Mas é inadmissível que o poder leve ao ter.

Forte abraço.

Paulo Alves da Silva.

 

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