Sentimento é que não houve voto contrário a concurso no legislativo

Acusados de terem votado contra um concurso na Câmara de Vereadores, oito dos quinze vereadores estabeleceram uma comissão objetivando repelir a narrativa que se estabeleceu a partir das redes sociais em Bezerros. Na reunião legislativa, realizada nesta terça-feira  (22), o entendimento geral é que o voto contra a matéria não tenha sido de fato contra o concurso. A divergência pairou mesmo quadnto a forma correta de se estabelecer um certame na casa. O vereador Toinho do Boi Gordo voltou a defender que um concurso com apenas 5 vagas não teria sua aprovação e insinuou que o processo seria de ‘cartas marcadas’.  O vereador Gabeira disse ser prerrogativa da mesa diretora a realização do concurso. Lembrou que uma reforma administrativa já tinha se dado há um ano e que o projeto de lei complementar, reprovado pela maioria, não tratava de concurso público, mas de uma mini reforma. Gabeira defendeu a posição tomada em relação a matéria votada e mencionou que se for falar de concurso há na casa mais de 50 cargos. Para o vereador Vando, o texto onde menciona que o provimento das vagas se daria através de concurso ou prova de titulos ė injusta e que por isso foi contra o projeto complementar. O vereador  Eliel Vieira levou à tribuna documento de um concurso realizado recentemente pela Câmara de Caruaru como forma de demonstrar o caminho para o processo e declarou que a matéria votada não era concurso. O vereador Nivaldo lamentou que não tivesse havido mais discussão, com os devidos apartes e reparações. O vereador comentou que se reprovou um projeto de primeira hora quando se poderia decidir numa segunda votação. Atitude que, segundo ele, pode ser interpretada como enfrentamento político para com a mesa diretora, já que há disputa política na casa legislativa. O vereador Luiz Carlos seguiu o entendimento do vereador Nivaldo, e falou que os vereadores deram um tiro no pé. Coube ao vereador Júnior Carvalho, que presidiu a reunião, fazer uma leitura apaziguadora. Afirmou que a posição dos oito vereadores não tenha sido contra o concurso e mencionou ter visto vereadores contrários ao projeto defendendo concurso no interior da casa. Ele também acredita ter faltado mais debate para discutir a referida Lei Complementar e defendeu a lisura nos atos da mesa diretora.

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