SABER OUVIR E FALAR É PONTE PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES.

É pela intolerância de muitas vezes não querermos aceitar a opinião ou decisão de alguém em virtude de acharmos que o outro está errado e nós estamos certos, que acabamos contribuindo diretamente para afastamentos, mal-entendidos e conflitos que podem perdurar por muito tempo ou por uma vida inteira. É pela intransigência de muitas vezes nos impormos e nos recusarmos a ouvir o outro, a sua versão da história e o motivo do seu posicionamento, que acabamos perdendo a chance de um entendimento, mesmo que o outro ainda assim esteja errado. Também é pela intolerância alheia que muitas vezes somos injustiçados, desconsiderados e julgados erradamente, porque alguém não se permitiu nos ouvir diante de nosso contexto e dos nossos motivos. Muitas guerras se criam por falta de uma boa conversa, muitos projetos em comum são colocados em risco pelo orgulho de alguém ou de algumas pessoas envolvidas não quererem se permitir ir até o outro, dar o primeiro passo, e não se colocarem também como ouvinte da situação e dos fatos. E é o orgulho de fato que diante de muitas questões dita os caminhos os destinando a separação, ou a perpetuação de um embate. É o “ouvir mais e o falar menos” que permite reflexões, que propicia terreno para empatia, sensibilidade para se esforçar conjuntamente pela resolução de uma causa, pelo resultado de um objetivo, ou pelo perdão que quando não é dado ou pedido pode promover grandes distanciamentos e impedir a oportunidade do recomeço e da boa convivência. Em resumo, muitos cenários conflituosos, muitos objetivos coletivos jogados ao vento, e muitas lutas pessoais, não continuariam ocorrendo se conversas pacíficas e reflexões conjuntas tivessem existido.

A palavra para hoje é DIÁLOGO.

(Mariana Helena de Jesus)

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