O advogado Paulo Alves, que deve conceder entrevista coletiva na próxima sexta-feira, objetivando tratar sobre sua posição em relação as eleições de 2016, em Bezerros, agreste pernambucano, respondeu a um admirador na rede social, que revela sua expectativa sobre o que seria anunciado. A resposta foi longa e pode ter dado alguma dica sobre qual seria esse posicionamento.
Paulo Alves Prezado amigo Ewerton Monteiro,
Fico lisonjeado com a gentileza das duas palavras.
Como brasileiro, sabemos o quanto necessitamos dar um salto de qualidade na gestão pública.
Precisamos de homens que sejam líderes, modelos, referências e paradigmas pelo bons exemplos e não pelo simples exercício do cargo e do poder.
Precisamos enfrentar e combater seriamente a politicagem, o “arrumadinho”, jeitinho brasileiro e o compadrio político.
Precisamos, sim, profissionalizar a gestão pública, privilegiando a meritocracia e não a indicação política.
Precisamos enfrentar os casos de desvio de dinheiro público e de superfaturamento de obras como caso de polícia e não como casos de política.
Precisamos valorizar o servidor público com plano de cargos e carreira, com promoções por antiguidade e por merecimento, exigindo-se dele em contrapartida melhor qualidade e maior produtividade na prestação dos serviços para a população.
Precisamos elaborar planejamento e definir objetivos de metas para cada área, órgão e setor, bem como acompanhar e fiscalizar a sua execução.
Precisamos fazer com que o dinheiro público seja suficiente para as obras essenciais: saúde, educação, assistência social, cultura, segurança, agricultura, saneamento básico, emprego, trabalho etc.
Mais isso somente será possível com administradores de verdade, que administrem o município como se fosse o seu próprio negócio, como se fosse uma grande empresa, não para dar lucro, mas para prestar o melhor serviço para a população, fazendo com que cada centavo seja valorizado e bem aplicado em benefício do povo.
Este é o meu sonho como brasileiro e como cidadão, deixando-se a política para os políticos, até que haja uma conscientização nacional e uma mudança radical do pensamento da população brasileira.
