Bezerros Hoje

Mistério pode ter sido resolvido. Nem dengue, chikungunya ou virose. As pessoas que têm apresentado sintomas como febre branda, manchas na pele, diarréia, dores nos olhos podem estar infectadas com o zika vírus, uma doenças inédita na América Latina, porém muito comum em diversas regiões dos continentes africano e asiático. Em 2013, inclusive, houve um surto em que centenas de pessoas foram diagnosticadas com este mal na Polinésia Francesa, na Oceania.

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O jovem Rinaldo Luiz tem usado sua conta na rede social para realizar indagações sobre temas relacionados a municipalidade. A última, sobre a saúde de Bezerros, mereceu aparte do próprio secretário de Saúde do Município, Anderson Torreão.

#FalaRinaldo

Você sabia que Bezerros recebeu R$ 3.316.258,04 para cuidar da saúde da população nos meses de Janeiro/Fevereiro de 2015?

CUSTEIO COM A FOLHA DA SAÚDE CHEGA A UM MILHÃO/MÊS, DIZ SECRETÁRIO

Anderson Torreão Como Secretário de Saúde do Município, tenho primeiramente o dever de prestar contas regularmente sobre a utilização dos recursos de origem dos governos federal e estadual, zelando pela sua aplicação dentro da legalidade e na busca pelo melhor resultado possível, com maior eficiência. Dessa forma, cumprimos nossa obrigação através da realização de audiências públicas quadrimestrais, sendo que desde o início da minha gestão tais audiências já foram realizadas em três momentos diferentes, conforme citado em outros comentários dessa postagem. Entretanto, infelizmente, a participação da população é pouca, apesar de a termos convidado através de rádio, facebook e lideranças comunitárias. Independente disso, cumpre-nos o dever de esclarecer sempre que necessário aos munícipes que se interessam ou que têm dúvidas manifestadas. É preciso esclarecer, por exemplo, que a maior parte dos recursos que são creditados no Fundo Municipal de Saúde são para o custeio da rede de saúde, cujos custos são, em sua maioria absoluta, fixos. A maioria deles, inclusive (cerca de 55 a 60%), são destinados ao pagamento dos servidores da saúde, cuja folha mensal (em despesas diretas e indiretas) gira em torno de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Além disso, há custos fixos de outras naturezas, tais como energia, água, materiais, medicamentos, combustível, aluguéis, manutenção de veículos e outros equipamentos, dentre outros. Nossa margem de investimento, portanto, é bem pequena ou inexistente (os recursos também variam mensalmente, especialmente os recursos próprios da Prefeitura). A maior parte dos investimentos para ampliação de serviços precisam ser feitos com recursos extras, oriundos de emendas parlamentares ou de outros recursos captados através de projetos em áreas estratégicas do Ministério da Saúde ou Secretaria de Estado da Saúde. Na verdade, o SUS é subfinanciado, especialmente pela União, sendo que há vários estudos que apontam nesse sentido, basta que se pesquise sobre isso. Se queremos um SUS melhor, precisaremos direcionar nossa energia para as lutas que são legítimas (sugiro a leitura desse texto –http://andersontorreao.blogspot.com.br/…/mais-um-dia…), ao invés de “apontar nossas armas” cegamente, em virtude de uma suposta revolta destrutiva. Infelizmente, não há como detalhar nesse comentário todos os números que envolvem os gastos em saúde, e é por isso que sugiro a quem deseja obter mais informações adequadas sobre a prestação de contas de 2014, por exemplo, que acesse o link postado pelo Bezerros Brasil, em um dos comentários dessa postagem, pois lá consta o arquivo com tal detalhamento. Desde já, renovo o convite a quem interessar, que participe das audiências públicas em que apresentamos as prestações de contas. Estaremos aptos a ouvir tanto as boas ideias que nos ajudem a melhorar o SUS em nosso município como as críticas que nos auxiliam a identificar as falhas, visando sua correção. Abstenho-me de comentar as críticas que se destinam desrespeitosamente a macular minha imagem através de acusações vis e irresponsáveis, ou também daquelas que têm a intenção de alimentar exposições político-partidárias. Para aqueles que não concordam com a forma como temos conduzido a gestão da saúde, fica o convite: venha debater conosco as possibilidades de melhorá-la, pois nunca nos colocamos na posição de “donos da verdade”. Isso, é claro, se você realmente deseja melhorar a política de saúde de modo responsável, contribuindo de forma construtiva com o exercício de sua cidadania. Caso sua intenção seja apenas a de destilar sua insatisfação ou de se auto-promover, infelizmente não tenho o que fazer, a não ser lamentar sua falta de espírito público, e talvez sugerir que faça uma reflexão sobre atuação como cidadão. E, a você que descobriu agora a existência do site do Fundo Nacional de Saúde para averiguar as receitas oriundas do Ministério da saúde, sugiro que procure também as informações sobre as despesas em saúde, que também podem ser acessadas em um sistema público denominado SIOPS (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde –http://portalsaude.saude.gov.br/…/5982-o-que-e-siops). Assim você não correrá o risco de divulgar somente o que possa interessar a quem deseja usar as informações de modo parcial, quase sempre com intenções político-partidárias (sugiro a leitura de uma reflexão que fiz sobre o uso responsável da informação – http://andersontorreao.blogspot.com.br/…/opinioes…).