O Prefeito Branquinho (PSB) recebeu nesta quarta feira, Tadeu Costa, representante da da empresa que fará o serviço de transposição do Rio Serinhaém e ampliação da ETA (Estação de Tratamento de Bezerros). Segundo ele, a obra já começa esta semana e as máquinas para o serviço estão à caminho da cidade.
“Foi uma luta minha e da Câmara de Vereadores para que isso acontecesse”, disse o Prefeito Branquinho que lembrou da última visita do presidente da Compesa em dezembro de 2014 onde esse assunto esteve em pauta. A obra consiste na captação da água do Rio Serinhaém que vai reforçar o abastecimento em Bezerros, além da ampliação da estação de tratamento. Quando estiver pronta, a estação também vai estar apta para receber a água da adutora do Agreste.
O investimento é de R$ 9 milhões e o prazo será de dois anos. De acordo com Stive Falcão, engenheiro e gestor da obra pela Compesa, em sua plenitude o sistema Serinhaém terá uma vazão de 350 litros por segundo, isso representa 50% a mais da capacidade necessária para Bezerros.
PROJETO: O Projeto de transposição do Rio Serinhaém para Bezerros surgiu em 1998, governo Lucas Cardoso. Na época, o sistema Brejão veio ao colapso total e trens d´’ água abasteciam Bezerros. O prefeito então prefeito Lucas foi ao governador Jarbas Vasconcelos que, através da Compesa, enviou a tubulação a qual já foi implantada. Antes da inauguração do sistema, as precipitações pluviométricas aconteceram e o manancial de Brejão, que fica no município de Sairé, se restabeleceu, não sendo mais necessária aquela obra emergencial. O ativamento desse sistema agora é justificável porque a água do Brejão que chega a primeira estação elevatória não oferece a demanda que a nova adutora instalada no governo Eduardo Campos comporta. Uma vez ativado o sistema Serinhaém, a oferta do produto para a ETA Bezerros aumentará em 50%.
SONHO DISTANTE: A novidade garante a Bezerros mais segurança hídrica, mas não devolve a qualidade definitiva do produto, pois a água que chega na ETA da cidade é tratada juntamente com a água de Jucazinho ( como mostra o quadro acima), considerada de baixa qualidade por conta da salinidade. Ao mesmo tempo, a água tratada em Bezerros alimenta também o sistema que leva água para Gravatá.