Bezerros Hoje

Muitas vezes ficamos emaranhados em nossos próprios pensamentos pesarosos, desperdiçando tempo e energias com lamentações sobre os erros que cometemos, coisas que não aconteceram como esperávamos, pessoas que nos magoaram, que magoamos, ou que nos distanciamos, sobre projetos que não deram certo, oportunidades que desperdiçamos, portas que não abrimos, e caminhos que não trilhamos. “Perdemos tempo” realmente, quando nos encharcamos de lamentações revoltosas e de arrependimentos, sobre nossos deslizes, fracassos, imprudências, frustrações, decepções e as chances não aproveitadas. Perante o que já está feito, “está feito” isso é fato. Aconteceu, virou passado. Mas não podemos ficar nos “martirizando” sobre o que “passou”, quando não ousamos fazer nada para “mudar” o que ainda pode ser modificado alterando os nossos próximos passos. Precisamos “reagir” e nos “empenharmos” se ainda pudermos e quizermos reparar alguns erros, recomeçar alguns projetos, iniciar rotas, reconquistar pessoas, reconhecer a importância de quem não valorizamos, destrancar portas, e promover mudanças. “Tudo” pode ser transformado, há sempre uma nova chance de recomeço, circunstâncias que podem ser mudadas, pessoas que podem ser resgatadas, e percursos que podem ser refeitos, no entanto, “tudo” depende da nossa “atitude” e “determinação” em “correr atrás” do que ainda queremos trazer para a vida da gente.
A palavra para hoje é ESFORÇAR-SE.

Muitas decepções são “imprevistas e inevitáveis”, assim como determinados problemas e desafios. Muitas dores e lágrimas são “dilacerantes”, assim como muitos ferimentos e amarguras. Muitas aflições e quedas são “dolorosas”, assim como alguns conflitos e discussões. Muitas perdas são “irreparáveis”, assim como muitos de nossos arrependimentos. “Viver tranquilamente” nem sempre é fácil, porque as “adversidades” nos cerca por todas as direções, por isso não estamos imunes aos sofrimentos, e nem protegidos de caírmos no poço das desilusões. Mas seja qual for a situação que estejamos passando, por mais “tempestades” que ela nos lance, a mão de Deus nos ampara, e sua misericórdia nos conduz por caminhos de aprendizado, mesmo em meio ao caos dos ventos contrários e dos tormentos de nossas fraquezas. Entregar-nos em “oração” confiantemente aos desígnios do Pai Celestial, é desfrutarmos da “oportunidade” de podermos nos “restabelecermos” e nos “reerguermos” diante de nossos sofrimentos, e continuarmos de pé seguindo pelos caminhos da vida.
A palavra para hoje é RESTAURAR-SE.

Muitas vezes somos surpreendidos por inusitados dribles da vida, os quais nos pegam desprevenidos. Diante dessas situações imprevistas e tantas vezes conflitantes e dolorosas, somos atingidos por pessoas que jamais prevíamos suas ações contra nós, também em outras circunstâncias perdemos coisas, perdemos pessoas ou nos distanciamos de algumas delas, fracassamos em nossos projetos, nos decepcionamos com o contexto em que vivemos, não alcançamos os resultados ou as respostas que estávamos esperando, nos confrontamos com uma série de impossibilidades e limitações, e por tais ocorrências nos “questionamos” ou “duvidamos” se vamos conseguir realmente normalizar o ritmo de nossa vida outra vez, se vamos restabelecer o equilíbrio de nossas emoções, e se em alguns casos conseguiremos recomeçar, superar, vencer, continuar… Não é fácil de fato lidar com as “imprevisibilidades” e “desafios” das circunstâncias inevitáveis ou das consequências desfavoráveis de nossas próprias escolhas, todavia somos seres em constante aprendizado, sobretudo, sempre acompanhados pela assistência divina, e podemos amadurecer, nos restaurarmos e evoluirmos à medida que encaramos os obstáculos e combates de nosso caminho com a cabeça erguida, com a destreza da resiliência, e a confiança na capacidade de nossa própria força.
A palavra para hoje é RESISTÊNCIA.

Nem todas as palavras ditas rudemente perante um momento conflitante podem ter seus significados “retirados” depois. Nem toda ação precipitada e exaltada em um momento de raiva poderá ser “desculpada” logo em seguida após causar ferimentos. Nada do que é feito, dito, ou decidido no momento tomado pela fúria das emoções desmedidas e das atitudes impensadas atinge um resultado coerente e favorável, pois desequilibra osenso reflexivo da serenidade e da sabedoria. Mais fácil e menos doloroso do que o “peso do arrependimento”, é calar a revolta das indignações, e refletir calmante antes de se tomar quaisquer decisões e atitudes que precisem ser “remendadas” depois, porque nem toda mágoa, decepção, raiva, ou erro cometido, podem ser “anulados” com um pedido de desculpas ou de perdão. Alguns danos, por menores que sejam, muitas vezes se agigantam diante do destempero das emoções, podendo tornar-se “irrecuperáveis”, e distanciar ou finalizar nossos laços com pessoas que jamais deveriam se afastar da gente. A “ira e o rancor” são os incentivadores direto de nossos atropelos, de nossos passos errados perante muitas situações, e o “orgulho” é sempre o bloqueador que impede muitos de nossos acertos e o sucesso de muitos de nossos trajetos. Por isso, ser “prudente” é uma das chaves de equilíbrio do nosso autocontrole que devemos usar diariamente para mantermos abertas as portas das relações pacíficas.
A palavra para hoje é DISCERNIMENTO.