Não precisa ser economista para constatar que a crise financeira que assola o país também é sentida em Bezerros. O aumento de preços nas compras deixam o dinheiro do consumidor mais curto, como bem atestou espontaneamente um agricultor em um mercadinho de Bezerros. “Pedi para minha filha escolher o valor mais baixo entre as mercadorias”, diz Sr. Paulo, 73 anos. E quando o consumidor pisa no freio, o comercio automaticamente deixa de vender mais e passa a comprar menos das indústrias. Juliano Nascimento, que representa uma empresa distribuidora, acredita que a queda no ramo de alimentos tenha sofrido uma redução de 35% a 40%. “Segundo alguns colegas, as vendas este mês foram inferior ao mês de agosto do ano passado e a expectativa é que o mês de setembro possa, pelo menos, se igualar as vendas do mês do ano anterior, já que devem ser pagos parcelas de 13º e parcela do PIS”. E a crise também afeta movimentações no comercio de artigos populares. Uma loja no centro da cidade, referência no comercio de capas para celular e vendas de créditos para celulares, também registra uma queda de 30% no seu faturamento. Portanto, a ordem do momento é cautela, evitar curtição de finais de semanas e focar apenas no essencial.
