Os 80 anos de J. Borges, um artista entalhado na xilogravura

Fotos: Dayvison Nunes/JC Imagem

José Francisco Borges riscava madeiras quando chegamos para conhecê-lo no seu ateliê, quase às margens da BR-232, na altura da cidade de Bezerros, no Agreste de Pernambuco. Nascido há oitenta anos, em 20 de dezembro de 1985, primogênito de dez filhos, na infância, o nome máximo da xilogravura frequentou a escola por apenas dez meses. O destino riscava que na roça onde nascera ele faria sua trajetória. Desse traço, uma espécie de laço, ele se desprendeu. A literatura de cordel, ainda no tempo em que era chamada de folheto, e a xilogravura, antigamente denominada de clichê, deram rumos insonháveis à vida do bezerrense – inclusive trocou seu nome. J. Borges, assim, abreviado, desembarcou em 10 países, deu aula na França e nos Estados Unidos, recebeu a Ordem do Mérito Cultural e tinha entre seus admiradores Ariano Suassuna e Eduardo Galeano. Continue lendo aqui

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