OMEGA 3 NA GESTAÇÃO
Nossos ancestrais consumiam uma dieta com quantidades iguais de Omega-3 e 6 com uma proporção de 1:1. Estima-se que, atualmente, as dietas contenham uma proporção de ácidos graxos ômega-3 para ômega-6 de 1:10. Supõe-se que essa diminuição significativa no consumo dos ácidos graxos Omega-3 ao longo dos séculos afete a prevalência geral de doenças, bem como o resultado da gravidez.
Os ácidos graxos são encontrados em todas as membranas celulares. Eles compõem, do peso seco do cérebro fetal, metade do qual é ômega-6 e a outra metade ômega-3 (ácido araquidônico) e ácido docosahexaenoico [DHA], respectivamente. Pelo fato de o DHA ser importante para o crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central e da retina, a dieta pré-natal deve incluir quantidades adequadas de DHA pré-formado. A principal fonte alimentar de DHA é o peixe gorduroso de água fria, e duas a três refeições com peixes com baixo teor de mercúrio, por semana, durante a gravidez, parece fornecer as quantidades adequadas de DHA. Um exemplo de peixe com baixo teor de mercúrio no DHA é a sardinha.
Outras opções para aumentar o consumo de ômega-3 na dieta da gestante e da lactante incluem o uso de suplementos e fontes vegetais, semente de chia e linhaça.
Crianças de mães suplementadas com ômega-3 apresentam melhor processamento mental, aprendizado, memória, desenvolvimento psicomotor e coordenação mãos-olhos, bem como prevenção do déficit de atenção.
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