O PROVÁVEL CENÁRIO DE SEGUNDO TURNO, SEGUNDO KENNEDY ALECAR

Blog do Kennedy

A pesquisa Datafolha mostra que ainda não começou para valer uma transferência de votos de Lula para Fernando Haddad, que tende a ser o nome que representará o PT nas urnas no dia 7 de outubro na eleição presidencial. No cenário em que Haddad substitui o ex-presidente, o ex-prefeito tem apenas 4% de intenção de voto.

É improvável que um candidato petista tenha menos do que 20% de votos nas urnas. Esse percentual pode ser suficiente para colocar Haddad no segundo turno.

Ainda há um horário eleitoral no rádio e na TV no meio do caminho. Em duas semanas de propaganda massiva, será possível medir melhor os efeitos de Lula como cabo eleitoral, caso esteja confirmada a substituição do ex-presidente pelo ex-prefeito como cabeça de chapa até esse momento da eleição.

Outra pergunta também poderá ser respondida: o postulante do PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin, conseguirá quebrar a fortaleza eleitoral de Bolsonaro?

Dificilmente haverá um segundo turno entre Alckmin e Bolsonaro, porque os dois disputam uma mesma fatia do eleitorado com orientação ideológica de direita.

Levando em conta o cacife de Lula, que apareceu com 39% de intenção de voto no primeiro turno na pesquisa Datafolha, e a fidelidade que o eleitorado de Bolsonaro tem demonstrado até aqui, o mais provável se a eleição fosse realizada hoje seria um segundo turno entre os candidatos do PT e do PSL.

Não pode ser descartada a possibilidade de Marina Silva entrar nessa briga. Por ora, ela está mais bem posicionada que Ciro para almejar um lugar no segundo turno. Alckmin apostará no enorme tempo de TV para obter uma das vagas.

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