A história da xilogravura no Nordeste se confunde com a trajetória de José Francisco Borges. Afinal, já são 70 anos de carreira do mestre popularmente conhecido como J. Borges, que difundiu internacionalmente a arte chinesa como algo também nordestino.
Em seus traços autorais, aprendidos pela própria prática, ele retrata como o povo vive, trabalha, sofre e goza. Às vezes o artesão se encanta por detalhes da flora e fauna e chega a entalhar elementos imaginários, folclóricos, que representam o realismo fantástico de seu estimado amigo Ariano Suassuna.
Será sobre o teatrólogo o próximo trabalho de Borges. “A chegada de Ariano no Céu” deve ser lançada no início do próximo ano. “Vai ser uma grande homenagem a Ariano, de quem fui muito amigo”, conta.
