Grupo de danças folclóricas, Balé Popular Papanguarte, desrespeitado em Caruaru

Sábado, dia 23 de Novembro, na casa de recepções Maria José, na cidade de Caruaru, aconteceu a famigerada feijoada do Marcolino Júnior, cronista daquela cidade, e entre as atrações estava o Balé Popular Papanguarte, de Bezerros, grupo que tem se apresentado e recebido aplausos e acolhidas decentes em todo país, inclusive em eventos de grandeza, no âmbito do folclore nacional, no Sul e Sudeste, regiões onde a educação é pauta em todos os lugares. Mas o que parecia ser um grande dia, acabou por se tornar uma página negra na história dos bailarinos e bailarinas do grupo, habituados a serem recebidos com nobreza em várias grandes cidades do Brasil ,exceto em Caruaru, que já é conhecida por não tratar bem seus artistas.
Imaginem os senhores leitores, que logo na chegada um tal de Péricles, destratou o representante do grupo, que a ele se dirigiu, para colher informações sobre o camarim onde se situaria o Papanguarte; e ele interagiu assim, quando o representante se apresentou: e eu sei lá de balé ,porra, procura o dono da festa aquele grandão que tá lá frente , referindo-se ao tal do Marcolino Junior. Passada a intempérie, os dançantes foram a um camarim, onde imediatamente chegou um rapaz, educado por sinal, mas que avisou: vocês trocam de roupa e saem, pois aqui é o camarim de Adilson Ramos. A sequência de falta de educação teve prosseguimento, quando os bailarinos (as) , tiveram que pegar suas roupas, em um sacolão ,e ficarem do lado de fora da casa, onde já se encontrava um pequena orquestra, que sofreu horrores ,pois até as roupas eles trocaram ali mesmo; recepcionando os que chegavam na entrada principal da tal feijoada, o Papanguarte cumpria sua missão, pois são de cumprir sim, além de estarem ali sem custos, pois foram enviados pela Secretaria de Educação e Cultura de Bezerros ,que também cumpriu seu papel.
A certa altura um segurança trouxe a bagagem do grupo e uma outra pessoa disse que iria trazer um lanche mas que deveria ser comido ali mesmo, ou seja do lado de fora, até que chegou o tal do Marcolino para ser fotografado com os dançarinos famosos e já foi dando um grito na bailarina Amariliz, que só não deixou o evento, devido a intervenção de sua mãe, membro do grupo. Depois avisaram que não era pra entrar, e só muito tempo após,como o Prefeito Branquinho ia ser homenageado no evento, mandaram entrar e dar uma volta nas mesas, que estavam lotadas de pessoas sem cultura, que foram recepcionadas pelo Papanguarte, mas indiferentes. Fui testemunha de tudo isso e só ratifiquei a imagem de que naquela casa de festas, a educação é nota zero!

Por Sérgio Leão

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