FOGO CRUZADO POR INALDO SAMPAIO

Maioria dos aliados de Armando Monteiro defende o apoio ao candidato Ciro Gomes

Pressionado por correligionários para definir logo quem será o seu candidato a presidente da República, o senador e candidato petebista ao governo estadual, Armando Monteiro, pediu mais uma semana de prazo para refletir. Como ele descarta apoio a Fernando Haddad, a Marina Silva e a Jair Bolsonaro, concluiu-se que está entre duas opções do seu campo político: Geraldo Alckmin e Ciro Gomes. Alckmin lhe criaria menos problemas na sua coligação, pois já é o candidato dos seus senadores Mendonça Filho e Bruno Araújo, da prefeita Raquel Lyra e dos ex-governadores João Lyra Neto, Joaquim Francisco, Roberto Magalhães e Gustavo Krause. Mas é também o candidato de Jarbas Vasconcelos e do vice-governador Raul Henry e isso certamente geraria confusão na cabeça de muitos eleitores. Ciro Gomes, o candidato preferido pela maioria dos “armandistas”, também seria uma solução de natureza heterodoxa, pois o PDT está na coligação de outro candidato a governador, que é o ex-deputado Maurício Rands. Em todo caso, o candidato petebista terá que fazer opção por um dos dois, e qualquer que seja a sua escolha lhe trará algum tipo de desconforto. Alckmin é o candidato do equilíbrio, da ponderação, da serenidade. Mas o PSDB nunca foi bem visto em Pernambuco e parece estar meio saturado em São Paulo, onde sempre teve o seu maior reduto. Já Ciro nasceu no Nordeste e tem a vantagem de ser o candidato preferido pela maioria dos petebistas. Adiar este anúncio por mais uma semana poderá deixá-lo sem nenhuma repercussão nos meios políticos.

Passeata sem Jarbas

O prefeito do Cabo, Lula Cabral (PSB), arrastou milhares de pessoas ontem numa caminhada que teve a presença de Paulo Câmara (PSB) e Humberto Costa (PT), e de sua filha, Fabíola Cabral (PP), que disputa uma cadeira na Assembleia Legislativa. Jarbas Vasconcelos (MDB) não participou do evento porque o segundo senador do prefeito é Bruno Araújo (PSDB).

Em Olinda – Após participar, em Olinda, da inauguração do comitê de Antônio Campos, candidato a deputado estadual pelo Podemos, Armando Monteiro (PTB) voltou lá ontem para fazer uma caminhada ao lado de Izabel Urquiza (PSC), também candidata a estadual.

Sem agenda – Se depender dos seus assessores, Alckmin (PSDB) não virá mais nenhuma vez ao Nordeste até o final do primeiro turno. A “energia” que ele gastaria aqui, com pouca chance de crescer, prefere gastar no Sul e no Sudeste, onde continua perdendo para Bolsonaro (PSL).

É cedo – Cid Gomes, irmão de Ciro, ex-governador do Ceará e candidato ao senador pelo PDT com mais de 60% de intenções de voto no Ibope, estava com viagem marcada sábado ao Recife para conversar com Armando Monteiro. Mas o senador pediu que o encontro fosse adiado.

O equívoco – Um grande empresário de Pernambuco, amigo de Mendonça e de Jarbas, chegou a dizer que era capaz de apostar a própria vida como o primeiro não enfrentaria o segundo na disputa pelo Senado. Mendonça não só está enfrentando, como batendo forte no ex-aliado.

O poste – Fernando Haddad, que deve vir a Pernambuco na próxima semana, é o melhor quadro de que o PT dispunha para concorrer ao Planalto: ex-ministro da educação, ex-prefeito de São Paulo e professor da USP. Agora, só apresentar-se como “candidato de Lula” é muito pouco. É preciso dizer a que veio, e que não será um “poste” como Dilma foi.

Maioria dos aliados de Armando Monteiro defende o apoio ao candidato Ciro Gomes

Pressionado por correligionários para definir logo quem será o seu candidato a presidente da República, o senador e candidato petebista ao governo estadual, Armando Monteiro, pediu mais uma semana de prazo para refletir. Como ele descarta apoio a Fernando Haddad, a Marina Silva e a Jair Bolsonaro, concluiu-se que está entre duas opções do seu campo político: Geraldo Alckmin e Ciro Gomes. Alckmin lhe criaria menos problemas na sua coligação, pois já é o candidato dos seus senadores Mendonça Filho e Bruno Araújo, da prefeita Raquel Lyra e dos ex-governadores João Lyra Neto, Joaquim Francisco, Roberto Magalhães e Gustavo Krause. Mas é também o candidato de Jarbas Vasconcelos e do vice-governador Raul Henry e isso certamente geraria confusão na cabeça de muitos eleitores. Ciro Gomes, o candidato preferido pela maioria dos “armandistas”, também seria uma solução de natureza heterodoxa, pois o PDT está na coligação de outro candidato a governador, que é o ex-deputado Maurício Rands. Em todo caso, o candidato petebista terá que fazer opção por um dos dois, e qualquer que seja a sua escolha lhe trará algum tipo de desconforto. Alckmin é o candidato do equilíbrio, da ponderação, da serenidade. Mas o PSDB nunca foi bem visto em Pernambuco e parece estar meio saturado em São Paulo, onde sempre teve o seu maior reduto. Já Ciro nasceu no Nordeste e tem a vantagem de ser o candidato preferido pela maioria dos petebistas. Adiar este anúncio por mais uma semana poderá deixá-lo sem nenhuma repercussão nos meios políticos.

Passeata sem Jarbas

O prefeito do Cabo, Lula Cabral (PSB), arrastou milhares de pessoas ontem numa caminhada que teve a presença de Paulo Câmara (PSB) e Humberto Costa (PT), e de sua filha, Fabíola Cabral (PP), que disputa uma cadeira na Assembleia Legislativa. Jarbas Vasconcelos (MDB) não participou do evento porque o segundo senador do prefeito é Bruno Araújo (PSDB).

Em Olinda – Após participar, em Olinda, da inauguração do comitê de Antônio Campos, candidato a deputado estadual pelo Podemos, Armando Monteiro (PTB) voltou lá ontem para fazer uma caminhada ao lado de Izabel Urquiza (PSC), também candidata a estadual.

Sem agenda – Se depender dos seus assessores, Alckmin (PSDB) não virá mais nenhuma vez ao Nordeste até o final do primeiro turno. A “energia” que ele gastaria aqui, com pouca chance de crescer, prefere gastar no Sul e no Sudeste, onde continua perdendo para Bolsonaro (PSL).

É cedo – Cid Gomes, irmão de Ciro, ex-governador do Ceará e candidato ao senador pelo PDT com mais de 60% de intenções de voto no Ibope, estava com viagem marcada sábado ao Recife para conversar com Armando Monteiro. Mas o senador pediu que o encontro fosse adiado.

O equívoco – Um grande empresário de Pernambuco, amigo de Mendonça e de Jarbas, chegou a dizer que era capaz de apostar a própria vida como o primeiro não enfrentaria o segundo na disputa pelo Senado. Mendonça não só está enfrentando, como batendo forte no ex-aliado.

O poste – Fernando Haddad, que deve vir a Pernambuco na próxima semana, é o melhor quadro de que o PT dispunha para concorrer ao Planalto: ex-ministro da educação, ex-prefeito de São Paulo e professor da USP. Agora, só apresentar-se como “candidato de Lula” é muito pouco. É preciso dizer a que veio, e que não será um “poste” como Dilma foi.

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