Contato da faculdade com os alunos virou comunicado via grupo de whatsapp; Oficialmente apenas uma publicação no Diário Oficial sobre a suspensão das atividades.
Após ser alvo de uma CPI, que investiga faculdades irregulares no Estado, e ter os seus cursos de extensão suspenso pela Justiça Federal, alunos da FADIRE/Bezerros não sabem o que fazer. O ano letivo de 2015 encurtado para meados do mês de dezembro, deveria ter tido continuidade em 2016, com data anunciada para 18 de janeiro, mas a faculdade seguiu a decisão da justiça fechando polos em todo Estado. O dilema dos alunos é que o aproveitamento das disciplinas dos cursos ofertados não são aproveitadas por outras IES (Instituição de Ensino Superior), outras informaram que dependeria do MEC tal aproveitamento. A FADIRE ainda receberia alunos em cursos regulares na sua cede, mas os custos de deslocamento inviabiliza. Outra IES parceira foi indicada pela instituição, mas a ligação com a faculdade acaba pondo o aproveitamento também sob suspeita.
INDENIZAÇÕES: Como bem relatou a CPI das Faculdades irregulares em andamento na ALEPE, houve ‘má fé’ por parte da FADIRE em ofertar cursos de extensão prometendo a graduação. Cursos, inclusive, que ministrava sem que fosse habilitada pelo MEC em sua própria cede, Santa Cruz do Capibaribe. Diante do exposto, os alunos estão se articulando para uma ação coletiva de indenizações e danos morais contra a faculdade, mas a forma desarticulada é o primeiro impasse.
