Em tempos de zika e chikungunya, como Bezerros está combatendo o Aeds aegypti

SAM_1200Em ação educativa conjunta, entre as vigilâncias ambiental, sanitária e epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, uma equipe multi disciplinar vem realizando palestras educativas, no sentido de deixar a população bem informada, para o combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor de doenças que tem afligido o sistema de saúde em Pernambuco, transmitindo ao mesmo tempo a dengue, a chikungunya e a zika, mas atualmente vem causando sérios problemas em bebês, aumentando consideravelmente o número de casos de microcefalia, no estado. As palestras estão sendo ministradas por técnicos do ministério da saúde (MS) e coordenadores ambientais, nas escolas das redes públicas e privadas da zona urbana, mas se estenderão também até a zona rural. Até o momento mais de quatro mil alunos de vinte escolas  já participaram das ações educativas.

Nas palestras são colocados em pautas os principais motivos para o aumento das doenças em Pernambuco, e principalmente em Bezerros, onde até agora já foram confirmados 160 casos de dengue, o que representa um nível de infestação de 2% da população,  que já deve se colocar  em alerta, pois sem a participação popular o mosquito nunca será erradicado no Brasil e ai teremos a evolução destas doenças, que poderão levar milhares de brasileiros, a morte. Alguns assuntos bastante polêmicos foram abordados, como a presença da viatura UBV, chamada de fumacê, que é enviada pelo estado somente para os municípios com alto índice de infestação, o que não é o caso de Bezerros, além não ser recomendável pelo mau que causa ao meio ambiente. Outra questão, é o número de imóveis fechados, que chega a quatro mil, um número muito alto conforme avaliação do representante do MS.

As ações da Secretaria Municipal de Saúde, serão efetivas, tanto na cidade como na zona rural do município,  com a realização de várias reuniões em diversos setores da sociedade, objetivando a disseminação das informações para toda a população, que precisa urgentemente se integrar no combate ao mosquito, que representa um grande perigo para todos, e diante do quadro grave que atravessa o estado, caso a epidemia se alastre, será uma grande catástrofe, até porque não haverá leitos suficientes, para internações, na rede hospitalar , pública e privada.

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