Dos Bastidores da Política de Bezerros

MEDIDA DRÁSTICA

É forte a crítica sobre o fim dos contratos da prefeitura de Bezerros justificadas pela possível baixa arrecadação por conta das medidas de contigenciamento ao combate ao Coronavírus. O PT de Bezerros e PCB de Caruaru lançaram notas repudiando à medida e sugerindo ao governo Breno Borba que reincidisse os contratos. Se alega que o pacote aprovado pelo congresso, de cerca de 80 bilhões, vão suprir a queda de arrecadação dos Estados e Municípios e por isso a medida tomada pelo prefeito Breno Borba é considerada intempestiva. O prefeito garantiu que a economia com o fim dos contratos vai possibilitar investimento na Saúde, mas não detalhou quantos foram atingidos nem o valor dessa ‘economia’.

REUNIÃO ORDINÁRIA

O presidente da Câmara de Vereadores, vereador Gabeira (MDB), prometeu durante a última live retomar as reuniões ordinárias de forma online nesta terça-feira. As reuniões foram suspensas em razão de um decreto estadual que proíbe reuniões com mais de dez pessoas. A coluna já havia sugerido o novo formato, até porque há pautas que estão pendentes e precisam ser apreciadas. A gente não esquece o polêmico projeto de reducação salarial para os futuros vereadores.

ALCOOL EM GEL

A imagem da maioria dos vereadores de Bezerros não anda bem junto a opinião pública. Apenas três vereadores assinaram a minuta de doação a proposta de converter a verba indenizatória para a compra de álcool em gel. O presidente Gabeira chegou a expor o documento com apenas as assinaturas dos vereadores Boi Gordo e Cláudio do Salgado, o que deve ter contrariado ainda mais os parlamentares. Para se fazer justiça, o vereador Caca (PSD) já havia dispensado a verba indenizatória.

HOSPITAL DE CAMPANHA

O prefeito Breno Borba não falou mais sobre o hospital de Campanha para o tratamento de pessoas possivelmente acometida pela Covid-19 no município. A ideia é boa, mas não será tão simples assim. O hospital que pretende montar no prédio do antigo fórum precisa ter leitos equipados com ventiladores mecânicos, que é primordial para se evitar transferir qualquer paciente com dificuldades respiratórias. Só no caso mais grave se buscaria pelos leitos de UTI através da regulação estadual. Como se divulgou, Bezerros tem dez leitos no hospital Jesus Pequenino, que estão sempre ocupados e sob a regulação do estado. 85% dos leitos reservados para a Covid-19 em Pernambuco já estão ocupados.

SALÁRIO + INCENTIVO

Vários secretários municipais recebem uma gorda gratificação acima do salário. Em época de contenção de despesas, o município precisaria rever essa farra com o dinheiro público. O prefeito Breno Borba cortou 30% do seu salário, o que é uma boa iniciativa, mas o contigenciamento poderia ser maior e mais abrangente.

BOM PRA NINGUÉM !

O que temos para as eleições de outubro? Um governo municipal ruim das pernas e uma oposição desarticulada. O prefeito Breno (PSB) ainda não acertou o passo e a crise da covid-19 só complicou a situação; Já o presidente da Câmara de Vereadores, Gabeira (MDB), experimenta certo isolamento no legislativo, contado com o apoio de apenas dois vereadores. Lucielle Laurentino (DEM) anda distante do debate no municipal. É o que temos!

CURTAS

Nenhum gestor pode justificar transparência na sua administração quando afirma que os atos estão devidamente publicado no Portal da Transparência…

… o acesso às informações não é para qualquer um, pois exige certo manejo na hora de navegar no portal e o povão não tem essa habilidade. E quando o portal está desatualizado ai só complica.

Os recursos do pré sal não teria sido depositado nas contas do IPREBE, informou o presidente da Câmara. A informação consta em um pedido de informação feito ao Instituto.

A secretária de Turismo de Bezerros, Thaís Souza, confirmou ao site que o município realmente ainda não pagou o cachê de 80 mil reais a Priscila Sena.

O governo Breno invés de clarear os fatos taxou de fakenews a informação que o município já teria pago a Priscila Sena. O fato não ameniza o saldo devedor de 80 mil reais.

Lógico que o termo foi equivocado, visto que há a fonte da informação, onde se dá a garantia de possível reparação. O termo fake news veio do ” gabinete do ódio” a nível municipal.

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