Ocorreu ontem, terça-feira (28), o primeiro debate com os candidatos ao governo do Estado na rádio Jornal. O embate entre os dois principais concorrentes (Paulo e Armando) chamou a atenção no que tange à carona que tentam surfar na onda petista. É sabido que até pouco tempo o governador Paulo Câmara (PSB) não morria de amores pela causa do ex-presidente, preso em Curitiba pela operação Lava Jato, e se o faz é pela conveniência da ‘onda’ lulista que tomou o estado, capaz de garantir a sua recondução ao Palácio do Campo das Princesas. Para isso, valeu tirar a petista Marília Arraes do páreo e tentar por no adversário, que conta as presenças de ex-mistros do governo federal, a pecha de palanque de Temer. Armando, por sua vez, apontou a incoerência do seu adversário em apoiar o impeachment da ex-presidenta liberando secretários de estado para garantir votos ao processo que os petistas chamam de golpe. O senador votou contra o processo no Senado e apoiou Dilma e Lula há quatros atrás, além de ter visitado o ex-presidente na cadeia recentemente. Declarou votar nele se o mesmo for candidato. Como se ver o eleitorado petista no estado tende a ser dividido entre os dois palanques e vencerá aquele que usar o marketing mais pesado.
