Coronel Alberto Feitosa cobra o pagamento das emendas parlamentares a governadora



O deputado foi até a frente do Hospital do Câncer de Pernambuco com uma lista das emendas destinadas por ele, às unidades de saúde de Pernambuco, para este ano. Só faltam dois meses para o ano acabar e a maioria das emendas parlamentares ainda não foram pagas pelo governo.
Coronel Alberto Feitosa gravou um vídeo e postou em suas redes sociais cobrando o pagamento de 1 milhão em emendas parlamentares destinadas por ele.
“ Já são 10 meses de governo. A saúde está um caos. Nós, deputados, colocamos recursos para ajudar a situação nos hospitais e os recursos não são aplicados”, questionou Feitosa .
No dia 14/06, uma Audiência Pública, solicitada pelo deputado Coronel Alberto Feitosa, foi realizada na Assembleia Legislativa, para cobrar a execução das emendas impositivas . Representando o Governo do Estado estiveram presentes o então secretário de mobilidade e infraestrutura, Evandro Avelar; o secretário da fazenda, Wilson Paula; o secretário de planejamento, Fabrício Marques e o secretário da casa civil, Túlio Vilaça. Hoje, Evandro Avelar está entre os seis secretários que deixaram o governo do estado em menos de um ano de gestão da governadora.
As emendas impositivas foram uma iniciativa criada em Pernambuco e replicadas em nível nacional, mas têm condições de execuções muito mais favoráveis na esfera federal do que aqui no estado. A exemplo do percentual de execução que foi de 98% em 2021 e 100% em 2022 pelo governo federal enquanto aqui no governo do estado a média de emendas executadas é de apenas 30%. As emendas parlamentares são verba pública que cada deputado tem direito a destinar a serviços e obras de infraestrutura no estado em que exerce o mandato. “Como nós aqui em Pernambuco que temos 184 municípios e um distrito não conseguimos cumprir as execuções enquanto no âmbito federal de consegue atender 5mil municípios em todo país ? É incoerente isso, a credibilidade do parlamentar aqui no estado vai por água abaixo quando destina um valor de emenda e o executivo não executa o repasse”, questionou Feitosa na época .

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