PAULO ALVES PERMANECE NO PSB E DIZ QUE NÃO BATERÁ CHAPA COM OUTRAS CANDIDATURAS NATURAIS; UMA CANDIDATURA SUA SERIA NA BASE DO CONSENSO

“Se houver o consenso de que ao invés de um político se buscar um administrador coloco o meu nome”.

20150918123029O advogado Paulo Alves, que tem seu nome ventilado para a disputa da prefeitura de Bezerros no próximo ano, começou a coletiva agradecendo a presença dos veículos de imprensa. Ele procurou fazer uma retrospectiva da política no país, que considera entrelaçada com a do município. “O processo político está falido. Está sustentado em quatro pilares: interesse pessoal pelo poder, o segundo o interesse familiar pelo poder e o terceiro o interesse político para se manter no poder e o quarto o interesse do povo, se sobrar alguma coisa”, assegura. Paulo destaca que o projeto de poder levou o país a situação que se encontra. Exemplificou a quantidade de ministérios que chega a 39 e que serve para acomodar a base aliada. Segundo Paulo, os municípios estão tecnicamente quebrados por conta justamente dessa política. Paulo fala sobre a crianção de novos impostos. “Existe uma incompetência absurda na gestão pública e uma corrupção desenfreada”. Assegura que pode-se criar impostos que quiserem que ainda não vai dar. Nesse contexto, se colocou contra a privatização da BR-232. “Chegamos no limite e por isso se faz necessário que se pense em administradores e não de politicagem”.

Para entrar no cenário político local, o advogado trouxe às claras um fato curioso em relação as eleições de 2012. “Em 2011 se buscava um nome técnico para que fosse candidato a prefeito em Bezerros e o meu nome foi levado ao governador Eduardo Campos”, revela. Paulo diz que o atual prefeito demonstrou-se interessado para disputar a prefeitura, e pela sua experiência o governador abraçou aquele projeto. Ele narrou uma possível fala de Eduardo Campos em um certo momento: __O senhor se livrou de uma fria Dr. paulo! Que fria governador, o indagou. __Você seria o nosso candidato para prefeito de Bezerros, mas Branquinho lhe salvou. Disse a ele que não tinha projeto político, mas ele disse que não seria um convite e sim uma intimação”.  Paulo disse que a história vazou e chegou a ser comentada inclusive pelo prefeito Branquinho que esteve um dia em sua casa. Após a sua aposentadoria do Banco do Brasil volta-se então a especulação em torno do seu nome, fortalecido pela devido a sua capacidade de gestão. “Hoje o município clama por um administrador, que faça mais com menos e que combata ferozmente a corrupção. Desvio de dinheiro público não é caso de apadrinhamento político, é caso de delegacia de polícia. Precisamos de alguém que  indiguine-se com isso (diz visivelmente emocionado). Esse modelo político tradicional precisa ser dado um basta. Dentro desse contexto não podemos querer o poder pelo poder, nem tomar o poder. O meu nome para política em Bezerros vai ser sempre uma opção, nunca, jamais, em tempo algum, uma imposição. Quem impõe não tem legitimidade… Não tenho nenhuma vaidade por cargos. Se o meu nome não for uma opção ele não será uma imposição”, pondera.

“Me encontro dentro de um cenário do qual eu não posso tomar uma posição pessoal em dizer que sou candidato em 2016. Eu respeito as pessoas e mais que as pessoas, a minha história. Não exercerei qualquer cargo tirando cargo de ninguém. Peço um milhão de perdão a centenas de pessoas que me pediram uma posição, mudando de partido e ir inclusive para a oposição”, sentencia.

“Temos hoje o nosso prefeito que disse a minha pessoa que não iria a reeleição, porque tinha o sonho de encerrar sua vida pública como prefeito de Bezerros. Não vi meus filhos crescerem e agora não estou vendo os meus netos. Por isso que não sou candidato a reeleição, dizia ele um certo dia a mim. Aqui nessa mesa ele abriu uma única opção em ser candidato, caso viesse para Bezerros uma grande montadora e que como condição de se instalar no município condicionasse isso a sua reeleição. Hoje já comenta-se que ele iria para a reeleição. Em indo o considero o candidato natural a reeleição e encaro isso com bastante naturalidade e satisfeito. Ele não indo, então o candidato natural é o do Breno Borba, que é amigo de todos nós aqui. Breno nunca conversou comigo a respeito, mas o seu pai, o médico Marcone Borba, falou dessa intenção. Jamais iria bater chapa numa convenção com eles, pois são os políticos”.

Contudo, se houver o consenso de que ao invés de um político se buscar um administrador diz colocar o seu nome, mas jamais o poder o interessa para passar por cima de outras pessoas. “Talvez Bezerros nunca terá essa oportunidade, mas não posso por uma questão de princípio dizer que sou candidato.  Ninguém pode administrar sem saber”.  Paulo encerrou  a coletiva com uma frase dita por ele durante um seminário recentemente realizado no município: ‘O saber pode levar ao ter e ao poder. O ter também pode levar ao poder, mas o poder nunca pode levar ao ter”.

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