A secretaria de Turismo de Bezerros está recebendo o cadastro dos imóveis que estejam disponíveis para aluguel durante o Carnaval. Os proprietários que estejam interessados devem levar cópias de CPF e RG e da documentação do imóvel até a secretaria que fica na Rua XV de Novembro, centro, onde funcionava a antiga coletoria, das 07 às 13h.
O cadastro garante tranquilidade para os turistas que procuram casas de temporada durante o Carnaval. “Nós fazemos essa ponte entre o proprietário e o visitante, para facilitar a negociação, além de oferecer um imóvel seguro e uma negociação tranquila”, disse Breno Borba, secretário de Turismo.
Em reportagem sobre carnaval, Globo NE mostra no Bom dia Pernambuco os preparativos dos artesãos de Bezerros, que trabalham incansavelmente para dar conta das encomendas. Na reportagem, as cidades de Olinda e Bezerros são os destaques. Clique na imagem para assistir a reportagem na íntegra.
Artesão chega a produzir 300 peças semanais em Bezerros, Agreste. Outro prepara as ´gigantes´ que enfeitarão ruas e bailes da região.
A máscara remete à tradição cênica da Grécia Antiga e persiste no carnaval do interior de Pernambuco. Em Bezerros, na região Agreste, desde a segunda metade do século XIX é dado o nome de papangu à pessoa que usa o adereço, cai na folia e comem angu, comida típica do Nordeste. O alimento e a bebida podem ter mudado, mas a tradição não. Vários artesãos que lidam com papel machê trabalham desde setembro e chegam a fazer até 300 peças semanais para atender à demanda do Carnaval 2015. Esta é a dinâmica no ateliê de Iraildo Batista. É acordando cedo e dormindo tarde, e o trabalho não para. Não só eu, as pessoas que me ajudam também. O carnaval neste ano é muito cedo, no começo de fevereiro, então, de agora até o final de janeiro, a gente tem que correr mesmo pra dar conta das encomendas, diz. A arte da família é passada de geração para geração. Com 8 anos, a esperta Melissa Soares diz que começou a mexer no material aos 4. Meu tio me ensinou, foi fácil, porque já tinha experiência, já nasci com o dom. Além das máscaras para uso dos papangus, que custam de R$ 10 a R$ 40, estão dispositas peças grandes de 70cm a dois metros de altura. Estas podem custar até R$ 130. Porém, há quem produza as de tamanhos ainda maiores, para ornamentação de ruas e bailes da região. É com este fim que trabalha o artesão Roberval Lima. Ele emprega várias pessoas, mas também está indo contra o tempo para dar conta das encomendas. A gente tem que correr e formar uma equipe boa, que seja preparada pra trabalhar com pintura, confecção de máscaras. O trabalho é ainda mais árduo porque Lima incrementa bastante as máscaras, com plumas, espelhos e lantejoulas, para atrair a admiração de quem passar. E eu gosto sempre de usar brilho, pedraria, passanamaria, coisas que vão enriquecer a peça. Fonte: G1