CASO JHONATAN: UM ANO DEPOIS

Passado um ano do caso do professor Jhontan Domingos da Silva, 34 anos, morto em pleno dia 31/12/2016, o bezerroshoje.com volta ao assunto para mostrar o desenrolar do processo na esfera judicial, bem como evidenciar a responsabilidade com que sempre lida  com as  matérias publicadas.

A característica de latrocínio não está presente nas oitivas das testemunhas à justiça. O que ficou claro é que a vítima já foi professor do acusado Fabrício Felipe da Silva, na época com 18 anos, e que ambos foram vistos numa conversa antes do fato. As testemunhas informaram desconhecer que o professor era homossexual, contrariando  a versão do assassino  que alega ter praticado o crime por conta do assédio sofrido.

A Defensoria Pública chegou a pedi revogação da prisão do acusado, alegando a inexistência dos motivos ensejadores do cárcere provisório (“…haja vista ter residência fixa, trabalhar como garçom e não possui antecedentes, assim como que já foi encerrada a instrução criminal e que o mesmo não demonstra nenhum risco de se furtar da aplicação da lei penal e de ameaça as testemunhas…)”, o que foi negado pela Justiça: “…O crime em apuração nos autos possui natureza dolosa e pena máxima em abstrato superior a quatro anos. A materialidade do crime está comprovada pelos documentos carreados aos autos, prova testemunhal e especialmente pelo laudo tanatoscópico de fl. 143. Há indícios suficientes de autoria e participação do acusado no crime em questão, de acordo com os elementos de informação e as provas até então produzidas nos autos, além do que o crime acarretou enorme repercussão na cidade, vez que a vítima era uma pessoa muito estimada perante a sociedade bezerrense…”.

A peça pode ser acompanhada nos detalhes no site do TJPE AQUI

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