Na ânsia e correria cotidiana para cumprirmos nossas tarefas e responsabilidades, na impaciência e pressa para concretizarmos o que projetamos, para realizarmos o que intencionamos, e muitas vezes na aflição e desespero em obtermos urgentemente as respostas e resultados que esperamos, acabamos nos encharcando de preocupações desnecessárias, e de angústias prejudiciais ao nosso equilíbrio físico, emocional e espiritual. Diante da nossa frenética corrida diária, de pensamentos acelerados, e da busca pelo imediatismo sobre nossos objetivos, acarretamos um sofrimento antecipado por coisas e situações que precisam de tempo para acontecer, que precisam de maturação para serem resolvidas, e especialmente, que precisam da nossa paciência e serenidade diante delas. Portanto, quando não podemos alterar as horas do relógio, nem o relógio do tempo, e quando não conseguimos ouvir as respostas de Deus no momento que assim queremos, então é tempo de silenciar as angústias e controlar a ansiedade que perturba nossas emoções, e que sufocam o nosso coração, para que assim, a sutileza da tranquilidade racional conduza nossas atitudes com coerência, mas sem a euforia da precipitação.
A palavra para hoje é QUIETUDE.
