A BEZERRENSE QUE VIAJA O BRASIL DIVULGANDO O NOVO MODELO NA EDUCAÇÃO DO ENSINO MÉDIO

Mais que o êxito evidente do ponto de vista de política pública, o ensino integral também tem relação com histórias inspiradoras País afora. Uma delas é a de Lucielle Laurentino, 28 anos, ex-aluna da segunda escola em tempo integral de Pernambuco, em Bezerros, no Agreste. Filha de agricultores do distrito de Serra Negra, ela viu sua vida mudar a partir daquela experiência pioneira, iniciada no Estado em 2004. Atualmente, Lucielle viaja o Brasil para divulgar e apoiar a implantação do modelo em outros estados, o que é uma das propostas do Ministério da Educação (MEC) dentro da reforma do ensino médio.

Lucielle vem de uma família de 19 irmãos e foi criada pelos avós, analfabetos. Como ela diz, passou a infância e parte da adolescência apanhando pitombas para vender na feira da região. Quando estava para entrar no ensino médio, recebeu o convite para tentar o ingresso no Centro de Ensino Experimental Escola Técnica do Agreste. Era 2005. As incertezas eram muitas. Pouco se sabia sobre a educação integral, que tinha como único exemplar o Ginásio Pernambucano, a partir de 2004. “Mas entrei e cursei o ensino médio de 2005 a 2007. Digo que a escola em tempo integral tirou uma venda dos olhos. Foi um projeto de descoberta pessoal, acadêmica e profissional, numa escola que cuidou de mim em todas as dimensões”, relata.

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