Bezerros Hoje

Às vezes quando nos encontramos diante de um momento conturbado, em meio a uma mudança repentina, com situações complicadas, difíceis de resolver, ou improváveis de ter uma solução, a gente chega a perder a perspectiva de encontrar um final feliz perante tais circunstâncias. Muitas vezes a gente se desdobra de todas as maneiras possíveis para tentar consertar certas coisas, para tentar modificar determinados resultados, para se livrar de algo que já não nos faz bem, para alcançar algo que buscamos tanto conseguir, ou simplesmente para fazer que tudo que parece fora de lugar em nossa vida, volte ao normal como já foi antes. No entanto, mediante tudo isso, muitas vezes nossas limitações parecem se agigantar ainda mais, as impossibilidades se multiplicam, nossos problemas parecem se tornarem maiores do que o nosso comando, fugindo do nosso controle, e a gente teme por não saber onde tudo vai parar, o que teremos ainda que fazer, sem mesmo sabermos nem o que nos vai acontecer. Porém, nada significa o “fim” mesmo quando “parece” ser, pois aquilo que nos assusta, que nos obriga a mudar de rota, de atitude, de estratégia ou até a mudar o passo por outras direções e por outras possibilidades, só acontece porque se faz necessário finalizarmos um ciclo, dobrarmos a esquina, e mudarmos o trajeto. O “fim” de algo, ou de um percurso, às vezes não é tão “insuportável” e “tenebroso” quanto parece, é somente uma “tempestade num copo d’água”, e requer que nos “tranquilizemos”, pois é apenas uma “nova porta” se abrindo para entrarmos em novos “inícios” e “caminhos”, com novos olhares e novas manobras.
A palavra para hoje é PACIÊNCIA.

Os dias parecem se arrastar quando estamos ansiosos esperando por determinados resultados, ou passam voando quando precisamos de mais tempo para obtermos tais resultados promissores. Nessa inconstância das horas, da passagem dos dias, ou de uma fase inteira, muitas vezes enfrentamos situações complicadas, ou nos pegamos diante de certos problemas que parecem impossíveis de resolvermos, impossíveis de lidarmos, e impossíveis de superarmos. Muitas vezes diante de nossas dificuldades, ou das tempestades que quase nos arrastam, buscamos respostas para justificar as nossas adversidades, mas geralmente não compreendemos “onde” foi que erramos lá trás, “quando” foi que começamos a seguir por uma trilha incerta, “por quê” estamos passando por tudo isso, e até “onde” vamos conseguir aguentar determinadas provações. Todavia, é indispensável que resistamos aos desafios, e que nos reafirmamos na certeza de que haverá sempre uma lição a ser aprendida em meio às adversidades, ficará sempre uma cicatriz para nos lembrar das dores da queda, e surgirá sempre um momento de superarmos tudo, de darmos a volta por cima, porque nenhum “vendaval” por mais “devastador” que seja, fica para sempre “devastando” o mesmo lugar.
A palavra para hoje é SUPORTAR.

O tempo que leva para nossas “esperas e perguntas” serem respondidas por Deus é tão imprevisível e demorado aos nossos olhos, que muitas vezes achamos que não somos ouvidos, e ficamos com a sensação de que estamos sozinhos diante de determinados caminhos, e que talvez não seja possível conseguirmos chegar a onde pretendemos. Muitas vezes algo que parecia tão fácil, se agiganta em dificuldades à medida de nossos passos, e mesmo querendo desistir de continuarmos, a gente já não tem como voltar atrás, mas também não sabe ao certo como fazer para seguir firme superando os obstáculos e as limitações. Geralmente não interpretamos o “silêncio” de Deus como respostas, e sim como ausência delas, e assim, em meio a toda nossa preocupação, ou desespero, deixamos de perceber aquilo que parece tão óbvio aos olhos de Deus: que “tudo passará”, que todas as perguntas “serão respondidas” no “tempo certo”, e que somos mais “fortes” do que as “tempestades”. Por isso, perante aquilo que nos aflige é muito importante silenciarmos nossas inquietações e administrarmos a nossa ansiedade, pois enquanto estamos completamente dominados por nossas preocupações e incertezas, ficamos “desatentos” perante os sinais de Deus, deixando de nos concentrarmos em nossa capacidade, e de nos conduzirmos alimentados por nossa “certeza” na ação divina.
A palavra para hoje é CONFIANÇA.