DO g1- Levantamento realizado pelo Ministério da Casa Civil lista 106 municípios do estado, dos quais 53 estão em situação avaliada como crítica. Cidades devem ser priorizadas em ações de prevenção de desastres naturais.
Um estudo divulgado pelo governo federal aponta que aproximadamente um milhão de pessoas em Pernambuco vivem em áreas vulneráveis às mudanças climáticas. O número corresponde a 11,6% da população do estado e coloca Pernambuco em terceiro lugar entre as unidades da federação com maior percentual de pessoas vivendo em áreas de risco, atrás apenas da Bahia (17,3%) e do Espírito Santo (13,8%).O estado tem 106 municípios considerados vulneráveis. Destes, 53 estão em situação avaliada como crítica (veja no quadro mais abaixo). Ao todo, o Brasil tem 1.942 municípios considerados mais suscetíveis a ocorrências de deslizamentos, enxurradas e inundações – com base no levantamento, feito com dados do período entre 1991 e 2022.
EVENTOS : As cheias do rio Ipojuca já trouxeram muito transtornos para o município com dezenas de famílias desalojadas e comunidades rurais isoladas.
No ano 2000, a cheia provocou grande erosão na linha férrea deixando os trilhos suspensos e isolando a ponte férrea que era utilizada como passarela. Em 2004, parte da ponte do comércio caiu com a força das águas deixando a cidade praticamente dividida. Em 2010 e 2017 dezenas de famílias ficaram desalojadas. A maior cheia foi registrada em 2010.
CANAIS- Preocupam o município bairros cortados por canais, afluentes do rio como o do Salgado e Gameleira. Em 2018 uma forte precipitação fez o canal do Salgado transbordar derrubando casas e inundando outras no bairro da Irmã Júlia.
Imagens da cheia de 2010:
Abaixo, registro da cheia de 2004
