Autor: Redator

Diante da simplicidade do camponês podemos tirar grandes aprendizados para a nossa vida, pois por mais que uma “estiagem” possa atingir uma determinada área, matando todos os brotos, queimando todas as folhas, e fazendo murchar todas as flores, o camponês não “desiste” de “continuar” cultivando a terra, e tão logo já recomeça a semear novas sementes outra vez. Esse tão simples “homem do campo”, deixa grandes lições para os “homens do mundo”, que apesar da extensão da seca, do período da estiagem, e da necessidade urgente pelas chuvas, ele não perde a “esperança”, não desacredita do seu solo, por isso, não se deixa abater pelo “tempo da escassez”, e espera “confiantemente” pelo “inverno de abundâncias”, pois sabe que apesar das condições desfavoráveis, e do seu cansaço, há acima de toda a terra um Deus de “providências”, que controla todas as revoltas e desarranjos climáticos, e nunca deixa que os terrenos inférteis ou as fases de devastação, impeçam de germinar as boas sementes plantadas e cultivadas pelas mãos dos que perseveram.
A palavra para hoje é PERSISTÊNCIA.

Nem sempre algumas respostas virão dentro do tempo que limitamos para recebê-las, e nem determinados resultados se constatarão perante o momento que planejamos, ou da forma que imaginamos. E justamente, são situações como essas que nos angustia profundamente, que nos desmotiva, e por vezes, nos faz repensar sobre o que estamos fazendo de forma “incorreta” para que os nossos projetos não fluam como gostaríamos, e o “porquê” de certas coisas não se resolverem como a gente espera e ambiciona. É difícil lidar com aquela sensação de “nadar, nadar, e morrer na praia”, todavia, diante dessas circunstâncias muitas vezes nos equivocamos, ao nos martirizarmos com a indagação sobre o “porquê” de tudo dá errado para nós? Quando na verdade deveríamos nos questionarmos sobre quais “escolhas” fizemos erradas, e quais “caminhos” incertos decidimos trilhar. Certamente que alguns projetos não se edificam porque não estão na hora oportuna para acontecer, ou por não ser o melhor para a gente, e lá na frente a gente acaba entendendo as razões. Mas, acima de tudo isso, há um Deus que vê todos os nossos passos e direções, todos os nossos erros e acertos, todos os nossos esforços e negligências, e todas as nossas boas ou más intenções, e ainda assim, não é Ele que nos “pune”, muitas vezes somos “punidos” pelos resultados de nossas próprias escolhas, e por nossas atitudes imprudentes ou precipitadas. Por isso, fazer uma “reavaliação” sobre nossos antigos passos e os futuros, é a melhor forma de nos prepararmos para fazermos novas escolhas, com passos certos.
A palavra para hoje é REFLEXÃO.