Que a gente não se permita fazer parte daquele grupo de pessoas que sempre acha o “jardim do vizinho” mais verde, mais bonito e mais florido, e que sempre lamenta dos resultados de sua própria vida, mesmo sem fazer nada para mudar o contexto. O fato é que o “vizinho” acorda cedo, não desperdiça sua energia com lamentações, vai a luta, e se esforça para cuidar do jardim dele. Ele poda os galhos das árvores, varre as folhas do chão, apara a grama, aduba a terra, rega todas as plantas, e faz isso frequentemente. O jardim dele não nasceu pronto, e nem sempre em toda época esteve florido, pois a mística da vida é composta de estações – primavera, verão, outono, inverno – tempo em que chegam os vendavais e tempestades, tempo do sol, da luz, tempo de perder as folhas, restaurar-se, e tempo de florescer. É uma cadeia de ciclos, que o “vizinho” aprendeu a adaptar-se diante das alterações do tempo, para manter o seu jardim sempre vivo, bem cuidado e bonito. Então, que não percamos tempo lamentando nossas dificuldades, o que não deu certo, o que não conseguimos realizar, e nem nos limitemos a fazer apenas o mínimo. Que não cobicemos o jardim do “vizinho” e nem nos revoltemos por achar que ele tem muita sorte. Mas, que nos inspiremos nele, para aprendermos a cultivar o nosso próprio jardim, apesar das ervas daninhas e das mudanças climáticas.
A palavra para hoje é INICIATIVA.
(Mariana Helena de Jesus)
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