Bloco do eu sozinho

Em quase todas as classes sociais e faixas etárias são comuns declarações de que não se gosta de política. Na prática, porém, a história é diferente. Fala-se de política o tempo todo e em todos os lugares. Estamos a pouco mais de um ano das eleições para presidente, governador, senador e deputados estaduais e federais. Aumenta as especulações em torno de nomes para a disputa. Com a crise institucional que vive o país, o cenário é incerto e fica difícil fazer qualquer previsão, pois tudo pode acontecer.

Nos bastidores também há movimentações em torno da longínqua eleição para prefeito e vereador, que só acontecerá em 2020. Todo dia surgem chapas e nomes. Há pessoas que, como não são lembradas, elas próprias se insinuam pra ver se cola.

É sabido que uma candidatura, a qualquer cargo, não nasce somente da vontade do postulante. É preciso um conjunto de coisas. Carece de combinações imprescindíveis e o alinhamento de um conjunto de fatores. Também tem um tempo preciso. Não é data. É tempo. Há de se fazer a leitura exata e identificar o momento certo. Nem antes, nem depois.

A candidatura tem que dizer algo. Chegar às pessoas e motivá-las. O que faz uma candidatura se avolumar é o seu programa. O seu discurso. Somente o nome do candidato é muito pouco. O que vinga é a ideia e o encaixe da proposta.

O enciclopédico Ulisses Guimarães, seguramente um dos personagens mais importantes da história política do Brasil, dizia que “tem que se ouvir a voz rouca das ruas”.

A autossugestão não funciona. Candidato de si mesmo não decola.

Nivaldo Santino é advogado

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AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE COMBUSTÍVEIS MAIS UM PACOTE DE MALDADE

Na quinta-feira passada, o Governo Federal editou o Decreto nº 9.101, de 20.07.2017, aumentando ao máximo o limite das alíquotas de impostos incidentes sobre os combustíveis.

De acordo com a Receita Federal, as novas alíquotas de impostos sobre os combustíveis serão as seguintes:

Quadro: Novas alíquotas Ad rem (alíquotas específicas) PIS/Cofins – Combustíveis

Conforme se vê, o governo prevê uma receita adicional de 10,4 bilhões de reais até o final do ano, valor esse que será retirado à força dos bolsos de cada um dos brasileiros.

Segundo o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, o aumento se fez necessário para o equilíbrio das contas públicas. Será?

Conhecidamente, as contas públicas do Governo Federal (e também as dos Governos Estaduais e Municipais) estão deficitárias, porém a culpa não é dos brasileiros…

Infelizmente, no Brasil o povo paga uma das cargas tributárias mais altas do mundo e, em contrapartida, recebe um dos piores serviços públicos do mundo. Por quê?

A onde está, então, o dinheiro dos nossos impostos? A resposta não parece fácil, mas, como todo brasileiro é um bom “palpiteiro”, se pode fazer alguns prognósticos, a saber:

a) aparelhamento do Estado e inchaço da máquina pública: nos últimos anos foram criadas mais 40 empresas estatais, que hoje operam no vermelho e com grande prejuízo; tínhamos 26 ministérios e chegamos a ter 39 somente para agasalhar interesse político e base aliada, quando na Alemanha, que é a quarta maior economia do mundo, tinha apenas 16; elevação exacerbada do número de servidores públicos, cujo valor com a folha de pagamento mais que duplicou etc., etc.

b) privilégios exacerbados para algumas poucas castas do serviço público: segundo estudo da ONU, o Congresso Nacional é, dentre 110 países analisados, o segundo mais caro do mundo, ficando atrás apenas dos EUA; garçons do Senado Federal chagam a ganhar até R% 15 mil por mês; na Câmara de Vereadores de SP, manobristas chagam a ganhar até R$ 15 mil, engraxates até R$ 10 mil, copeira até R$ 13 mil e ascensorista até R$ 11 mil. O Poder Judiciário brasileiro é um dos mais caros do mundo, chegando a ser 10 vezes mais caro do que o dos EUA.

c) incompetência gerencial e desperdício de dinheiro público: o Brasil é administrado por políticos, e não por gestores, que, lamentavelmente, passam grande parte do seu tempo muito mais se defendendo de acusações de corrupção e de desvio de dinheiro público do que administrando; há ministros que passavam anos sem conseguir despachar com o Presidente da República para discutir e alinhar planejamentos e prioridades. Com isso, há aplicação de muito dinheiro em obras eleitoreiras e não necessárias. Tivemos nos últimos tempos Copa do Mundo, Olímpiadas, Paraolimpíadas etc. Construímos estádios de futebol padrão Fifa em localidades que sequer “existiam” times de futebol; construímos a cidade da copa no RJ, quando, hoje, os servidores públicos estaduais estão passando fome e recebendo cesta básica da população; a quantidade de obras “faraônicas” iniciadas e abandonadas é inimaginável, tudo isso com grande desperdício de dinheiro público…

d) gestão voltada para a corrupção e para benefícios financeiros, políticos, familiares e pessoais: ah, sobre isso, nem precisa falar, pois os fatos são públicos e notórios. Veja-se o rol de grandes obras iniciadas de superfaturadas; veja-se o caso do ex-Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e etc…

Portanto, a atual imposição de aumento da carga tributária (sobre combustíveis) à nação brasileira é um grande despautério e um verdadeiro acinte à sua população que vive sendo diuturnamente explorada e que, por isso, completamente estrangulada….

O Governo Federal está deficitário por culpa única e exclusiva de mau gerenciamento dos recursos públicos, manutenção e concessão de privilégios e exacerbada corrupção….

Até quando, Brasil?

Paulo Alves da Silva é Advogado

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Estaríamos à beira de uma “Grande Depressão”?

Operação Lava-jato. Um golpe orquestrado para impedir o mandato de uma presidenta, legitimamente, eleita. Dois anos seguidos de recessão econômica. Crescimento vertiginoso do índice de desemprego no País. Descrença nas instituições públicas e nos políticos. Instabilidade política, financeira e social. Juros altos. Reforma Trabalhista e da Previdência.

Essa é uma lista breve das coisas que assolam o país no decorrer dos últimos dois anos.

Como você se sente ao dormir com o preço da gasolina em 3,09 e ao calar da noite sofrer um aumento de quase 0,50 centavos? É confortável para você perceber que a cada dia mais aumentam os números da mendicância no país (coisa que há muito não se via)?

E o que você tem haver com tudo isso? Talvez você seja daqueles que está na posição de afetado, mas sente-se extremamente confortável em tecer comentários do tipo:” Isso é culpa de nossos políticos que são bandidos”; “Isso é Brasil” e etc…. Mas o que de fato você faz pra mudar isso? Na maioria das vezes, você que tanto fala, na verdade não faz nada. Pois é, a tendência é que você seja imóvel a tudo isto que está aí.

Você procura respostas fáceis que só pioram o problema. Você é contra quem protesta porque acha que seu silêncio muda algo. Mas… PARÁBENS… estamos aqui por que você contribuiu para isso.

Daqui pra frente como será? Não sabemos ao certo. O cenário econômico não é dos melhores e nem vislumbra uma retomada. Com a reforma trabalhista os direitos do trabalhador brasileiro se dissolvem e voltaremos ao período escravocrata. Sem falar que se aposentar será algo tão comemorado quanto a descoberta do elixir da longa vida pelos alquimistas (detalhe: eles nunca conseguiram).

Momentos como estes já foram experienciados no mundo afora, como nos Estados Unidos em 1929 e 1930. E o resultado não foi tão bom. É salutar lembrarmos que em alguns países como Alemanha e Itália, a grande depressão contribuiu para o levante de regimes totalitários e de extrema direita nazi-fascistas.

Mas voltando pra cá… Como anda o Brasil? Estamos ruim, camaradas. Beirando um abismo sem fim, e diga-se de passagem a coisa tá tão complicada que tem até grupo organizado como aquele que levou Hitler ao poder na Alemanha.

Desejo luz e livros para nosso povo.

Mikhail Gorbachiov é Cientista Social pela UFPE

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NOTA EM APOIO AOS NOSSOS COLUNISTAS

Paulo Alves, Máximo Neto, Mikhail Gorbachiov, Neto Torres, Nivaldo Santino e Janaina Pereira

A redação do bezerroshoje.com vem a público informar sobre certos desconfortos que alguns dos nossos colunistas vem enfrentando em nossas redes sociais, simplesmente por escrever aquilo que alimenta o debate democrático. Algumas pessoas com viés ideológicos ultrapassados tentam levar o debate para o lado pessoal, ácido e de extrema intolerância. Queremos aqui agradecer a coragem dos nossos colaboradores, que, gentilmente, se doam para escrever pautas tão importantes para a nossa sociedade. A redação do bezerroshoje.com teve o cuidado na hora de convidar pessoas para escrever artigos semanalmente para o veículo. Eliminamos de cara pessoas que pregam o ódio nas redes sociais e são intolerantes com a opinião contrária. Mais uma vez, agradecemos a gentileza dos nossos colunistas pela dedicação, respeito e, principalmente, por passar conhecimentos aos nossos leitores e até para nós da redação. Seguiremos em frente!

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CIDADE SEM PASSADO, É CIDADE SEM PRESENTE E SEM FUTURO

Muito se fala do passado de nossa cidade, histórias e estórias contadas todos os dias por viventes do passado e pelos documentos históricos, que registraram momentos vividos pelos nossos antepassados, Bezerros, referência na cafeicultura, através da Serra Negra, da Literatura e do Teatro, dos meios de comunicação, jornais e periódicos que circulavam na cidade, tudo isso e muito mais transformaram nosso município em referência para o estado e o Brasil, com filhos ilustres e moradores despontando para o cenário político, caso de Café Filho, presidente, que residiu na rua Cel. José Pessoa, extensão da rua da Matriz, Samuel Filho na Nasa, J. Borges e suas Xilogravuras, todos estes dando sua contribuição para o reconhecimento de cidade pioneira, em todas as áreas e aspectos, na construção do primeiro edifício e pairando na aviação com seu ultraleve o senhor Liu, contudo, a defesa dessa história vem agraciada do trabalho incansável do mestre Ronaldo Souto Maior, que insiste, mesmo sem recursos, digo, de apoio e até financeiro, com suas posses, reitera o seu compromisso de manter viva a história de nosso torrão querido, debruçando-se sobre documentos históricos, nos presenteando com dois livros maravilhosos, que retratam e registram em definitivo uma parte considerável da evolução da nossa municipalidade, fiel defensor da correção de erros cometidos com o tempo, e temeroso por sua partida, e junto todo o material adquirido até hoje, o que pode deixar a todos órfãos de seu conhecimento e vasto material coletado, fica o instituto histórico desamparado, sem até hoje ter um espaço, físico e sentimental, para pesquisa e exposição de seu conteúdo, esperamos que o mais cedo possível, alguma autoridade ou filho ilustre, de posses, doe a cidade, a sua história, para que possamos garantir o nosso futuro, através do passado, dias melhores para nossa história, pois merecemos, e sonhamos com o dia que mais abnegados como o professor, possam descruzar o braços, e dar a sua contribuição para que nada disso morra com o tempo, ou na partida do tutor histórico de São José dos Bezerros.

Máximo Neto é Comunicador

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A solidão do Chapolin Colorado

Imaginemos que o Presidente espectro Michel Temer tenha tirado um breve cochilo pois, não obstante a presença de Marcela é pouco provável que tenha dormido prazerosamente nos últimos dias. Suponhamos ainda, que nessa siesta tenha sonhado e buscado por socorro – quem poderá me salvar?

Imediatamente ouviu.

– Eu! Chapolin Colorado! Não priemos cânico!

Aliviado, Temer, começa a relatar suas agruras e em fim o pedido que passa a ser missão para o super-herói. Diz que precisa melhorar a ridícula aprovação e inédita rejeição junto à população, tirar a pecha de traidor, enfrentar o Congresso Nacional para não ser defenestrado do cargo e também vencer o STF.

Para melhorar a missão do super-herói diz que conta com maioria na Câmara e no Senado, embora a custo de cooptação através de emendas parlamentares, favores impublicáveis, distribuição de cargos para o baixo clero e outras manobras não republicanas.

Para encorajar e ajudar ainda mais o ‘salvador da pátria’, o presidente postiço apresentou a sua tropa de choque. O seu grupo de elite, tirado dentre os “notáveis” da equipe que apresentou à nação para tocar o seu governo “restaurador”.

Começou com os assessores Rocha Loures,Tadeu Filippelli, José Yunes e Sandro Mabel. Também os ministros, Eliseu Padilha e Moreira Franco. Todos encrencados na Lava Jato e os ministros caídos Romero Jucá, Geddel Vieira e Henrique Eduardo Alves. Além de deputados escolhidos dentre os 300 picaretas do Congresso. Muitos da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

O ingênuo super-herói achando que podia contar com uma força tarefa para auxiliá-lo exortou o grupo e bradou.

– não contavam com a minha astúcia! Sigam-me os bons!

Só aí se deu conta que a sua última máxima não encontrava eco e, à míngua de um único componente que preenchesse tal requisito, viu-se só.

Não se sabe o desfecho, pois nesse momento, Michelzinho, inadvertidamente, aumentou o volume do vídeo game ao mesmo tempo em que Marcela, recatada e do lar, derrubou uma panela e Temer acordou. Ao que parece com olheiras e cheio de incertezas.

Nivaldo Santino é advogado

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REFORMA TRABALHISTA PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS: E AGORA? COMO FICARÁ A SITUAÇÃO EMPREGADO/EMPREGADOR COM AS ALTERAÇÕES QUE VALERÃO DAQUI A QUATRO MESES? – PARTE 01

Ontem no dia 14/07/2017, foi publicado no Diário Oficial da União, a lei que altera a legislação trabalhista que entrará em vigor daqui a quatro meses. Muito se fala a respeito da mesma porém o que se nota em redes sociais é que muito se fala do lado político com certa imparcialidade puxando para o seu ideal deixando algumas pessoas confusas. Meu objetivo em nossos próximos encontros semanais, será expor o que foi alterado de forma imparcial e jurídica uma alteração positiva e negativa para o trabalhador:

 

Ponto positivo

O primeiro ponto positivo que vejo na reforma da legislação trabalhista é quanto as férias trazida no art. 134, § 1º da CLT no qual antes, “somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos”. Com a reforma o trabalhador “desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um”. Ao meu ver as empresas as vezes não conseguiam cumprir a norma antiga dos 30 dias corridos ou a exceção dos 2 períodos de férias, em razão da necessidade de trabalho terminavam privando o trabalhador de ter acesso a esse direito, em razão da quantidade de dias que o mesmo iria se ausentar, porém agora ficará mais fácil entre o empregador e o empregado de negociar o valioso descanso e aproveitar melhor o seu tempo de férias.

Ponto negativo

O primeiro ponto negativo se dá a respeito do acesso à justiça gratuita exposto no art. 790 § 3o da CLT, “É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família”, que antes qualquer um que declarasse não ter condições de pagar os custos do processo sem que sustento fosse prejudicado conseguia o benefício da justiça gratuita, hoje para se ter acesso ao benefício só terá acesso gratuito à Justiça trabalhista quem receber até 1.659,30 reais ou seja salário igual ou inferior a 30% do teto do INSS, “§ 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 30% (trinta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.”

Semana que vem continuarei a trazer mais pontos positivos e negativos trazidos na reforma, minha esperança é que essas alterações de mais um fôlego no mercado de trabalho e mais condições ao empregador para contratar mais empregados de uma forma que se possa cumprir suas obrigações com o empregado.

Neto Torres/ Advogado

Último artigo: Sobre Política…

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Não é porque estou na roda, que terei que dançar.

O texto dessa semana é inspirado na adjetivação de autoria de meu caro colega, Márcio Baihé: “sábio na ignorância da certeza”. Nos dias de hoje, é difícil encontrarmos pessoas que defendam seus pontos de vistas, e que, minimamente, tenha respeito e alteridade pelo ponto de vista oposto. Também julgamos serem raros aqueles que em meio a um espaço poluído, permaneça primando pela limpeza.

No campo político estamos cansados de ver grupos que antes se engalfinhavam virem a se juntar. Escutamos a velha máxima popular ” político é tudo igual. Falam uns dos outros e depois estão todos juntos”. Em quaisquer dos caminhos escolhidos haverá perdas e ganhos, mas é preciso humildade para reconhecer se o passo dado foi ou não equivocado. Aí é onde reside o princípio do “sábio na ignorância da certeza”- a vida é plástica e não pré-determinada.

Há um quê de razão no senso comum. Porem existem motivações que fazem com que tal movimento aconteça: o interesse próprio (oportunismo/mau caratismo) ou o interesse coletivo. Nossos pontos de vistas precisam mais do que nunca de serem contrariados para que assim possamos reelaborar nosso pensamento. Prezar pela coerência política não é para muitos e isso se faz urgente em nosso momento. E para isso é fundamental reconstruir, repensar e ressignificar. Reclamamos e buscamos soluções ou apenas reclamamos?

Não é porque você discorda de algo que nele não exista nada de bom. Nosso congresso pode ser taxado de corrupto, mas esta observação está sendo feita a partir do que a mídia nos passa ou a partir do que buscamos saber de todos os parlamentares? Que tal levantar o traseiro do sofá e transformar o seu mundo? Pois do contrário, você continuará se importando apenas com a condenação do Lula e esquecerá que por traz desta cortina castram nossos direitos. Estude mais! Importe-se mais! Aliene-se menos! Quem sabe assim não teremos mais “sábios na ignorância da certeza”.

Mikhail Gorbachiov é Cientista Social pela UFPE

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PARA ONDE ESTAMOS CAMINHANDO?

No Brasil, menos de 10% dos crimes são identificados e, destes, apenas uma pequeníssima parte é que vai para a prisão.

Mesmo assim, os presídios já se encontram cheios, abarrotados, superlotados. Imagine-se como estariam se todos os criminosos fossem identificados e regularmente punidos?

De acordo com o “Estudo Global sobre Homicídio 2013”, divulgado pelo Escritório sobre Drogas e Crimes das Nações Unidas (UNODC), o Brasil é o 16º país mais violento (do mundo).

Segundo ele, a média de assassinato no mundo é de 6,2 pessoas para cada 100 mil habitantes; no Brasil é de 25,2 pessoas, ou seja, quatro vezes maior. Neste tipo de crime, apenas uma pequena faixa de 5% e 8% é que é identificada e punida no Brasil.

Aforam muitos outros indicadores, isso demonstra a total falência e colapso do poder público de administrar, gerir e proteger a nossa sociedade.

Aliás, o poder público sequer consegue gerir e impor disciplina aos próprios presos, pois não raro eles comandam e ditam as regras dentro e fora das prisões.

Isso nos impõe refletir e indagar sobre as razões que levaram a esse calabroso estágio, de alta criminalidade, e, ainda, para onde isso está nos levando?

Alguns procuraram defender a prática de crime e o aumento da criminalidade sob o fundamento de que a sua gênese está na desigualdade social, isto é, no elevado índice pobreza verificado no País. Será?

Historicamente, não nunca foi. Muito diferentemente do que se propala com intuito nitidamente politiqueiro, os pobres têm dado o seu bom exemplo…

Resta comprovado que, quando a pobreza era muito mais acentuada, o índice de criminalidade era baixíssimo.

Vejamos a evolução do índice de pobreza no País: em 1820, a pobreza atingia 84% da população brasileira; em 1850, alcançava 82%; em 1890, era de 72%; em 1930, ficava em 56%; em 1970, encontrava-se em 36%; em 1990, circundava 25%; e em 2015, chegou a ser 9,6%.

Para ficar apenas num exemplo, se observa que na década de 1980 foram registrados 11,7 homicídios por cada 100 mil habitantes, enquanto que em 2010 esse índice saltou para 26,2, ou seja, muito mais do que o dobro.

Ora, observa-se que a pobreza diminuiu e a criminalidade aumentou substancialmente. E os anos (de antigamente) eram assim… Maior pobreza e menor criminalidade. Por quê?

Resta comprovado que o alto índice de criminalidade não se deve a desigualdade social, que, induvidosamente, preocupa a todos, mas, sobretudo, ao enfraquecimento das leis, a (quase) certeza da impunidade, a intensa proteção e benevolência da sociedade para com o criminoso…

Aliado a tudo isso, ainda temos o mau exemplo que vem de cima, o enfraquecimento do instituto da família, a elevada intromissão do Estado na educação e no seio familiar, o quase abandono de princípios, valores e virtudes considerados universais.

Hoje, não raro encontramos defensores apaixonados de bandidos sanguinários sob a vetusta pecha de que eles são vítimas da sociedade; de políticos sabidamente desonestos simplesmente porque pertencem a este ou a aquele partido político…

Há defensores ardorosos de pessoas ou de grupamentos de pessoas que invadem e quebram prédios e bens públicos, que bloqueiam estradas e rodagens colocando fogos em pneus, que justificam e aceitam o roubo do dinheiro público porque este ou aquele “roubou, mas fez”, e assim sucessivamente…

Na verdade, estamos se esquecendo de três sensos básicos e comuns de justiça: o meu direito termina quando começa o do outro; o que é meu é meu e o que é dos outros é dos outros; bens e dinheiro públicos devem ser zelados e preservados para servir ao público e não ao particular.

Caso não primemos e não resgatemos esses princípios básicos, a onde iremos chegar?

Paulo Alves da Silva é advogado

Último artigo publicado: A IMPORTÂNCIA DE UM OBJETIVO

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O futuro do Brasil foi ontem?

Nivaldo Santino é advogado

Tomei a frase do título, aqui descontextualizada, emprestada de um artigo publicado no Jornal do Commercio do domingo (02.07.2017) da lavra do ex Ministro da Fazenda e ex Governador de Pernambuco, Gustavo Krause, autor de ótimos textos que geralmente propiciam boas informações e agradável leitura. Me encarreguei da interrogação.

No artigo: “A democracia ameaçada?” Krause fala, citando alguns pensadores, sobre as “transformações da democracia”, no Brasil e no mundo.

Me ocorreu ideia de falar sobre nossa vivencia com a democracia, mas de maneira bem mais próxima. Quase palpável, vez que vivenciada. Sou proveniente da chamada ‘geração perdida’. Aqueles jovens que sofreram ainda os efeitos da ditadura militar. Não. Não fui torturado nem fiz parte de nenhum grupo revolucionário. Mas havia ainda alguma repressão psicológica e principalmente a restrição cultural. Éramos vigiados, limitados, tolhidos. Mas, diferentemente da geração anterior do início do golpe, não sem alto custo, alcançamos a abertura e inclusive o direito de votar e fazer política. Naquela época se falava muito que o Brasil era o país do futuro, principalmente porque a nossa população era de maioria jovem, o que vem se revertendo.

Nós acreditávamos que éramos mesmo o país do futuro. Lutamos anos contra o regime de exceção para conquistar a sonhada liberdade. Anistia, eleições livres, uma nova Constituição, extinção da censura e tantos outros direitos fundamentais hoje insculpidos na nossa Carta Magna. Funcionou. Deu certo!

E o que fizemos com isso? Depois de tanta luta, banalizamos o voto, desprezamos a política e estabelecemos a desesperança. Basta ser político para ser tratado como delinquente. Culpado o não. Esquecemos que somos nós, o povo, quem faz os políticos. E se a matéria prima não é boa…!

Vivemos, indiscutivelmente, talvez a nossa maior crise. É uma crise essencialmente política. Com a classe política totalmente desprestigiada. Já se fala das mordomias do judiciário e do Ministério Público. E tudo isso é salutar. É preciso que o país seja realmente passado a limpo. Mas não se faz isso sem esperança. Sem se preocupar com o futuro. Nós alçamos, bem ou mal, o futuro que pretendíamos. Acho que temos sim do que nos orgulhar. Mas e os jovens de agora? Quais as metas e perspectivas?

Se o problema é político se resolve com política. Não há solução fora da política. Se você acha que não tem político bom o suficiente para ter o seu voto, já tem um senso crítico. Mas não vale ficar no mimimi…Vá à luta participe do processo. Se candidate se for necessário. Mude a perversa realidade. Se você não tem opção seja a opção. Mas não deixe de construir o futuro. Agora! Se não a frase do título ganha efeito e perde a interrogação.

Nivaldo Santino é advogado

Último artigo publicado: Em casa que não tem gato…

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CARTEL SIM

Máximo Neto é comunicador

A cada dia que passa só temos a certeza do quanto somos lesados diariamente, não só pelo governo, o principal ator na interferência da sobrevivência dos brasileiros, já não bastasse esse, vem também os empresários gananciosos e exploradores, como não ficar com raiva do que presenciamos constantemente quando se diz respeito aos combustíveis, uma prova viva da existência de cartéis espalhados por todo o Brasil é a disparidade dos preços praticados, sempre que viajo fico abismado: na capital se pratica um preço igualitário em 90% dos postos, principalmente aqueles que estão mais próximos do centro ou em avenidas principais; no interior, as maiores cidades tem um preço mais elevado, e quando chegamos no sertão, aí é que a coisa desanda de vez. Em Petrolina o preço chega a ser absurdo, beirando os 4 reais, já em Bezerros, ah! em nossa cidade, a guerra tá grande, começou quando um dono de posto decidiu romper com o acordado e baixou o preço, e com uma baixa considerável, chamou a atenção de todos, inclusive de seus concorrentes, que de imediato resolveram reagir, não com a baixa de preço e o livre comércio, como era de se esperar, para a surpresa de todos, a iniciativa foi outra: a coação e depredação do patrimônio, por forma de intimidação alguns empresários mostraram o seu lado obscuro, atentando contra o patrimônio e a vida de pessoas, o que é inconcebível, hoje nós vemos, o quanto as pessoas são gananciosas e não estão nem aí para a coletividade, por fim quem ganhou foi a população, que hoje têm preços mais módicos, praticados na maioria dos postos. Agradecemos, mesmo sem termos sido levados em conta, pois aliviamos nossos bolsos, em um país que explora sua gente a cada segundo mais.

Máximo Neto é comunicador

Último artigo:RESPEITO OU EDUCAÇÃO?

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O que são as conferências municipais e para que servem?

Este ano você certamente ouvirá falar sobre as conferências municipais. Elas são instrumentos de Participação Popular na construção, fiscalização e avaliação das políticas públicas das áreas de educação, saúde, Assistência Social e etc.
As conferências acontecem de dois em dois anos e servem para que a população possa acompanhar a gestão da política pública em uma dada área. Nela a população, os conselhos municipais e a gestão avaliam, se as propostas construídas ,democraticamente, na conferência anterior, foram executadas de forma a contemplar o que se havia o que se tinha por objetivo.
Em um momento de total descrença da política institucional e das formas de garantir a lisura e legalidade nos processos, é de suma importância que o cidadão se torne conhecedor desta grande ferramenta de controle social. É hora de cada cidadão representar se como o político que há em si próprio e cobrar, fiscalizar e elaborar propostas que darão luz aos próximos anos de gestão em cada área.
E você, vai participar ou vai ficar esperando o que resolver umas coisas por você?

Último artigo publicado:Bezerros e a final do pernambucano 2017

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A IMPORTÂNCIA DE UM OBJETIVO

Paulo Alves da Silva é Advogado.

Um dos princípios importantes para ter sucesso na vida é saber para onde quer ir, aonde quer chegar. Não se chega a lugar algum quando não se tem um destino certo.

Perceba que você simplesmente não entra em num táxi e fica calado. É necessário que diga ao motorista para onde quer ir. Do contrário, ficará gastando tempo e dinheiro.

O objetivo nada mais é do que aquilo que você deseja, aquilo que você quer ser, aquilo que você quer conseguir. É saber aonde quer chegar. É o seu sonho!

Todos podem – e devem – sonhar, mas somente aqueles que verdadeiramente creem e querem é que conseguem realizar os seus sonhos.

Portanto, identifique o seu sonho, trace a sua meta, observe o caminho a seguir e comprometa-se com eles. Mas lembre-se: não basta apenas sonhar; é necessário alcançar o sonho, realizá-lo. Sonho sem realização é fantasia, mera ilusão.

Uma observação: a vida só vai lhe dar aquilo que você desejar e perseguir de forma dedicada, determinada, comprometida, organizada, disciplinada e persistente.

Assim, pense grande, olhe para o alto e não se preocupe com os desafios. Enfrente-os. Enfrente todos os desafios porque a realização de um sonho vale todo o sacrifício.

Tenha apenas uma certeza: se você tem um sonho e se realmente deseja realizá-lo, você conseguirá. Não tenha nenhuma dúvida disso! Não importa a onde você esteja; o que importa é aonde você quer chegar.

A idade, o tempo ou a condição não são fatores suficientes para impedir a realização do seu sonho. No primeiro momento, não pense no como chegar, mas no aonde quer chegar.

Lembre-se: Beethoven, depois de surdo, compôs as suas melhores melodias; Milton, que era cego, escreveu a obra prima que é o Paraíso Perdido; Theodore Roosevelt, mesmo paralítico, tornou-se Presidente dos Estados Unidos.

Ainda mais: Lincoln que era filho de sapateiro, foi balconista de um armazém, pobre e sem ilustração, adquiriu por cinquenta centavos alguns livros velhos de direito que se encontravam abandonados no fundo de uma barrica, e tornou-se Presidente dos Estados Unidos da América.

Nacionalmente, temos infinitos exemplos: Sílvio Santos foi camelô; Renato Aragão, bancário; Lázaro Brandão, Office-boy e, mesmo só tendo o segundo grau, tornou-se presidente do maior banco privado da América Latina, o Bradesco.

Temos, ainda, Marlene Mattos, que, mesmo só tendo o segundo grau, foi empresária de Xuxa, sócia em empreendimento com Gugu Liberato, e Diretora de Produções da Rede Globo de Televisão; Maguila foi ajudante de pedreiro, treinou bastante, tornou-se um dos maiores boxeadores do Brasil, famoso e campeão.

Conta-se que Celso Portiolli, ainda garoto, assistia aos programas de Sílvio Santos, e, admirado, disse para si próprio: um dia eu serei um apresentador de televisão igual ao Sílvio Santos. Há muito é um excelente apresentador de televisão.

Todas essas pessoas tiveram enormes dificuldades para chegar aonde chegaram. Porém, todas elas sonharam, se dedicaram, perseguiram os seus sonhos e conseguiram realiza-los. Conseguiram porque tiveram objetivos claros e bem definidos, traçaram minudemente as suas metas, ultrapassaram barreiras e obstáculos, foram dedicadas, disciplinadas e persistentes. Venceram!

Você não é diferente de nenhuma dessas pessoas e, com certeza, não terá maiores dificuldades do que elas tiveram. Pelo contrário. É bem provável que hoje você se encontre em condições mais favoráveis do que as que elas se tiveram.

Não foi sem dificuldades, sem seguidas derrotas (descobriu na décima milésima vez) e sem receber várias críticas que Thomas Alva Edison conseguiu fazer a lâmpada fluorescente; Grham Bell, o telefone; Santos Dumont, o avião; Albert Sabin, a vacina contra a paralisia infantil. Todos tentaram e fracassaram dezenas de vezes. Mas persistiram e conseguiram.

Portanto, todos podem conseguir os seus objetivos. Não há dúvida disso! Ter ou não ter sucesso é decisão estritamente pessoal. Todos que querem ter sucesso, têm. Só depende da crença, do querer e do fazer; só depende de cada um. Só depende de você. Não depende dos outros…

Assim, não perca mais tempo. Pense alto. Decida neste instante mudar em definitivo a sua vida, seja inovando-a, modificando-a ou complementando-a. Identifique o seu objetivo, trace a sua meta, elabore o seu plano de ação, defina os prazos de cada etapa, e execute-os rigorosamente.

Boa sorte.

Paulo Alves da Silva é Advogado.

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“Não sei se é um movimento natural hoje em dia, mas tenho me sentido cansada”

Janaina Pereira é Administradora, Especialista em Gerenciamento de Projetos, Consultora há mais de 10 anos em Planejamento Estratégico e Marketing e Diretora Executiva na Porto3 Soluções.

Minha reflexão hoje será breve. Na verdade, é muito mais um desabafo.

Criticar é bom, é fácil e até conveniente e oportuno para muitos. Manter-se disponível para acolher as consequências de uma crítica é que parece ser difícil para alguns.
Não sei se é um movimento natural hoje em dia, mas tenho me sentido cansada.
Cansada de gente que usa a rede social para lembrar que redes sociais viciam.
Cansada de gente que manda whatsapp para condenar aqueles que passam o dia todo usando whatsapp.
Cansada de quem reclama de quem bebe, mas sabe exatamente quando o coleguinha estava no bar, com quem e fazendo o quê.
Cansada de quem fala na TV que a TV aliena.
Cansada de quem não assiste um canal de TV, mas sabe exatamente quando passa algo do que discorda, de quem nunca viu o BBB, mas até toma partido de participante.
Cansada de baluartes da discussão politizada que não suportam um contraditório e se retiram dos debates, mesmo quando respeitosos.
Cansada de quem está empregado e adora postar uma piadinha sobre o chefe, o colega ou a segunda-feira.
Cansada de quem apoia frevo e pé de serra, a alta cultura acima de tudo, mas defende paredões e pólo alternativo no Carnaval e São João.
Cansada de quem critica a visibilidade internacional de Gretchen, argumentando que a dança dela transforma mulheres em objetos, mas caçoa quando ela diz que está estudando francês e quer ser jornalista.
Exemplos não faltam. Hipocrisia: a gente vê por aqui. Enfim, cansada de gente cansativa cansando os outros.
Que tal postar um elogio sincero de vez em quando?
Que tal propor uma melhoria, em vez de só reclamar de um problema?
Que tal reconhecer que mudamos de ideia?
Que tal mudarmos de ideia?
Que tal marcarmos posição coerente, mesmo quando isso não pareça pessoalmente favorável?
Que tal se você se contentar com o seu céu e deixar de criticar o inferno dos outros?
O mundo está chato. Que tal sermos legais, pelo menos de vez em quando? E você? Cansou de quê?
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RESPEITO OU EDUCAÇÃO?

Máximo Neto é comunicador

Muito se questiona sobre o verdadeiro sentido da vivência humana, alguns falam que a educação é o único meio viável e fundamental para a evolução de qualquer sociedade organizada, que só através dela, estariam garantidas todas as regras, leis e normas de convivência, fazendo do homem, uma pessoa mais branda em todos os aspectos, o tornando capaz de superar qualquer dificuldade, financeira, social e política, acabando com qualquer divergência entre os seres, assim sendo, as leis seriam completamente seguidas, os políticos teriam outros pensamentos e atitudes, aprendendo a votar e escolher melhor seus representantes, o judiciário não teria tanto trabalho em colocar as leis em prática, e o cidadão garantiria um bom emprego, sem diferença de cor, raça, credo, religião ou poder aquisitivo, outros dizem que o respeito é primordial, que sem respeito não adianta educação, e cada vez mais está clara em nossa sociedade, essa falta de respeito, a começar em casa, onde os pais não tem o respeito dos filhos, que ao chegar na rua, no convívio em sociedade, demonstra no dia a dia o individualismo, exigindo todos os direitos, até os que ele não tem, mais nunca os verdadeiros deveres de cada um, percebemos em todo lugar e a cada instante, gente querendo se dar bem de todas as formas, que não cumprem com seus compromissos, não seguem regras, e muito menos leis, estão acima de tudo e todos, o meu direito começa quando o seu termina, as leis nunca serão eficazes se não forem respeitadas, os pais nunca educarão, a sociedade nunca evoluirá, e as coisas nunca mudarão se não haver respeito, as diferenças, costumes e acima de tudo ao próximo, o que se vê diariamente são notícias, das mais diversas, da falta de respeito constante entre as pessoas e instituições.

Máximo Neto é comunicador 

 

Último artigo:CONVENIÊNCIAS

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Sobre Política…

Neto Torres/ Advogado

Hoje no Brasil, é fácil ouvir entre os jovens, que não gostam de política ou que nenhum político presta, porém isso não irá ajudar em nada em relação a participação da juventude em nosso país relacionado ao tema, e deve haver um maior interesse por parte desses.

De um certo modo quando se fala no assunto diretamente se associa ao ato da má politicagem e não a política em si.

Devido a isso devemos saber a diferença entre a política e os atos de politicagem. Enquanto a “política é a ciência da governança de um Estado ou Nação” a politicagem está associada a “arte de negociação para compatibilizar interesses”.

Eu particularmente acredito que a boa politicagem deve sim estar presente no dia a dia juntamente com a política, porém para que isso seja colocado em prática hoje, a população deve parar de culpar os políticos e participar mais da política do nosso país, porém fica difícil participar em prol de um país melhor quando não se tem a noção básica de como funciona a nossa estrutura política.

Neto Torres/ Advogado

Último artigo: Quem tem direito a pensão por morte e quais são os prazos e duração do benefício?

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Bezerros e a final do pernambucano 2017

Mikhail Gorbachiov é Cientista Social pela UFPE

De quase dois meses de espera, polêmicas, questões judiciais, etc, o torcedor pernambucano pode acompanhar o desfecho final da edição de 2017 do campeonato pernambucano.

Mais uma vez o sonho de que a taça pudesse ficar no interior do estado foi adiado. Desta vez a dor doeu mais forte, uma vez que a equipe sertaneja viu a chance do título ir embora a partir de um erro grotesco da arbitragem.

Não foi a primeira vez que fui até o sertão para acompanhar um jogo do carcará. Desde 2009 sou testemunha dos avanços da equipe e os benefícios que a cidade obteve a partir do esporte. É apaixonante ver como os salgueirenses se mobilizam nos dias de jogo e no cotidiano para que o time tenha o mínimo de condições de se manter.

Cada vez que viajo até lá fico refletindo como Bezerros, celeiro de grandes atletas de futebol, nunca sequer minimamente, alçou um voô semelhante ao do Salgueiro.

Perdemos atletas para as drogas, álcool, criminalidade e afins. Mas o que fazem nossos gestores? Quantos bezerrenses não desistiram de seguir no esporte porque o poder público nada fazia? Maratonistas, ciclistas, nadadores, jogadores, enxadristas, etc.?

Falta recursos, alguns diriam. Mas ouso dizer que sobra falta de vontade, falta de visão e muita cara de pau.

Bezerros já poderia ter um clube numa serie A do pernambucano; já poderia ter um parque poliesportivo digno das mais variadas modalidades; poderia ter pelo menos vias iluminadas para garantir o mínimo de segurança para os pedestrianistas e corredores praticarem caminhadas e corridas. Bezerros e nossos gestores poderiam pensar mais na qualidade de vida de toda uma população. Mas o que temos?

O que temos são corredores correndo numa via escura sob riscos de acidentes; um terreno baldio ao qual chamamos de parque; alguns eventos para tapiar a população e mais uma série de atividades particulares que visam interesse pessoal e nunca coletivo.

Finalizo dizendo que cada vez que vou à Salgueiro me desaponto com o atraso de nossa cidade, mas volto com mais esperança e com a certeza de que um dia viraremos esse jogo.

Mikhail Gorbachiov é Cientista Social pela UFPE

Último artigo publicado: Quem não tem teto de vidro tatue a minha testa

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Em casa que não tem gato…

Nivaldo Santino é advogado

Sem dúvidas alguma, dentre outros males, o que mais aflige a população brasileira hoje é o alto índice de criminalidade.

A desordem é total. A violência aumentou em todos os cantos. Fruto da ausência do Estado que já se mostrou incapaz de enfrentar a problemática. Estamos enxugando gelo. É tudo faz de conta.

Dados recentes dão conta que o nosso sistema prisional tem mais de 600 mil pessoas encarceradas. Somos o país com a quarta maior população prisional do planeta, perdemos apenas para Estados Unidos, China e Rússia.

Diz-se que no Brasil se prende muito e mal. Nos últimos 15 anos o Brasil foi o segundo país que mais prendeu pessoas no mundo.

As condições dos nossos presídios são degradantes e subumanas. Parece ironia, mas é justamente o Estado, que devia ressocializar, que profissionaliza a marginalidade em seus cárceres. Parece um caminho sem volta.

Diante de tanto descalabro, forçosamente as autoridades começam, muito tardiamente, a falar sobre o tema. A segurança pública devia ser e ter uma política de Estado, com planejamento e estratégias preventivas para que não se chegasse à situação caótica que vivemos hoje.

Há pouco, o governo federal apresentou o Plano Nacional de Segurança Pública, com algumas medidas pontuais de combate a violência, mas tudo muito didático, estatístico e futurista. As medidas a serem implantadas, se forem, serão importantes. Mas e o agora? Como faz para sair amanhã para o trabalho com alguma segurança de que voltará ileso para casa, principalmente nos grandes centros?

A Constituição Federal subordina as polícias, exceto a federal, aos governadores. O que torna cada Estado responsável pela segurança pública.

Temos uma fronteira terrestre com quase 17.000km, com nove países, por onde entram drogas e armas de maneira absurda. Sabe-se, há muito tempo, que os Estados não vêm correspondendo com essa responsabilidade. Os baixos salários dos policiais, a falta de estrutura para o combate a criminalidade, juntamente com diversos outros fatores, inclusive corrupção, somente agravam a cada dia a situação. Não há solução mágica, nem em médio, nem mesmo em longo prazos.

A força policial brasileira, segundo relatório da Anistia Internacional, é a que mais mata no mundo. Tá na hora de acabar coma hipocrisia e a desfaçatez de apenas prender pessoas, muitas vezes ilegalmente, como se tivesse combatendo a violência e a ilegalidade, com violência e ilegalidade.

Está claro que a segurança publica no Brasil não pode mais ficar a cargo dos Estados e sim da União. Está mais do que na hora de se encarar o tema de frente. As medidas são sempre paliativas e sem eficácia.

Mas faz-se necessário que se promova uma mudança na Constituição para criar uma Polícia Nacional, nos moldes da Polícia Federal, só que atuando internamente. Seria a federalização da segurança pública e também do sistema prisional. Enquanto não se agir de maneira concreta e definitiva a violência e a criminalidade só tendem a aumentar em níveis cada vez mais assustadores. Será o domínio da criminalidade. E em casa que não tem gato, o rato janta na mesa…

Nivaldo Santino é advogado.

Último artigo publicado: O original não se desoriginalizará

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DELAÇÃO PREMIADA: POR QUE ALGUNS ACREDITAM NAQUILO QUE LHE É CONVENIENTE?

Paulo Alves da Silva é Advogado

A delação premiada, legalmente nominada de colaboração premiada, está prevista na Lei nº 12.850, de 02.08.2013, que prevê a concessão de benefícios legais para o acusado que aceitar colaborar com a investigação criminal ou entregar seus companheiros.

Portanto, a delação premiada tem que ser um ato voluntário do acusado, que, decidindo fazê-la, fica obrigado a falar a verdade, sob pena de não obter o benefício.

É que, se a delação premiada for eficaz, isto é, houver comprovação das informações que forem prestadas, o acusado pode obter o perdão judicial da pena, a redução da pena privativa de liberdade em até dois terços, ou a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.

A exigência de eficácia e comprovação das informações prestadas pelo delator se faz necessária porque a própria lei prevê que “Nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador”.

Assim, será extremamente raro um acusado fazer delação premiada e não falar a verdade [pode até ocorrer de sonegar informações, mas não mentirosamente], pois, além de ficar sem os benefícios da lei, o seu intuito de prejudicar criminalmente a outra pessoa não teria efeito.

Diante desses fundamentos, não tenho porque duvidar das delações premiadas que acusaram figuras importantes do mundo político deste País, tais como Michel Temer, Aécio Neves, Lula e Dilma Rousseff. Por óbvio, se as delações são verdadeiras para uns naturalmente terão que ser para os outros…

No entanto, muitas pessoas têm ficado “eufóricas” apenas com certas partes de delações premiadas que acusam uns, “esquecendo-se” completamente das demais partes dessas mesmas delações que acusam os outros…

Ora, já passou da hora do povo brasileiro se unir e defender os interesses do Brasil, e não o de pessoas sabidamente corruptas. Essa gente – independentemente da pessoa, cargo ou partido político – assaltou e corrompeu a nação brasileira e prejudicou inúmeras pessoas, especialmente as mais necessitadas…

Consta que o valor doado pela Odebrecht para políticos e partidos políticos foi de 10 bilhões e 500 milhões de reais. Se ela pagou esse valor em propina, imagine-se quanto ganhou! Joesley Batista (JBS) informou que pagou propina de aproximadamente 500 milhões de reais, isto é, meio bilhão de reais. Imagine-se o quanto ele faturou ilicitamente do governo brasileiro! Pedro Barusco, simples Gerente

Executivo da Petrobras, devolveu quase 100 milhões de dólares recebidos de propina; imagine-se o seu chefe, o Diretor Renato duque, quanto teria angariado…

Há muitos, muitos e muitos que se associaram a agentes públicos corruptos para assaltar o dinheiro da nação brasileira…

Diante de todo esse quadro imoral, pernicioso e caótico faz-se necessária uma urgente reflexão: devemos continuar a defender esse ou aquele político que está envolvido em corrupção apenas porque num determinado momento fomos simpáticos e iludidos com os seus posicionamentos? A resposta deveria ser não!

Assim sendo, sou de opinião que a população brasileira deveria se unir e trabalhar para que todos os agentes públicos, políticos e empresários envolvidos em corrupção – independentemente das pessoas, cargos ou funções – fossem exemplarmente processados e punidos na forma da lei, construindo-se, a partir daí, um novo Brasil. O Brasil que verdadeiramente trabalhe para o povo brasileiro…

Paulo Alves da Silva é Advogado

Último artigo publicado: “Temer é o chefe da Orcrim [organização criminosa] da Câmara”

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Onde você estava em 1º de Julho de 1994?

Janaina Pereira é Administradora, Especialista em Gerenciamento de Projetos, Consultora há mais de 10 anos em Planejamento Estratégico e Marketing e Diretora Executiva na Porto3 Soluções.

Em em 1º de Julho de 1994, eu tinha 14 anos. Lembro bem onde estava quando li a notícia da instituição do Plano Real, que começara meses antes com a tal da Medida Provisória 434. Era impossível não saber: era capa dos principais jornais brasileiros. Não sabia bem o que era, mas sabia que se tratava de mais uma das inúmeras tentativas de conter a inflação galopante da época e “estabilizar nossa economia”. O argumento era sempre esse.

Um pouco descrente, pois, apesar de adolescente, conhecia outras tentativas frustradas, a partir daquele dia, ajudava minha mãe em compras enquanto me ajudava uma calculadora. Calculadoras não faltavam, pois não era cálculo fácil de cabeça a conversão de 750 Cruzeiros Reais em 1 URV. Vender calculadoras foi bom negócio na época, isto se o vendedor não errasse a conversão, como aconteceu com tantos produtos.
Minha descrença e, tenho certeza, a de milhões de brasileiros, foi vencida diante dos resultados conseguidos pelo Plano nos meses seguintes. Tínhamos uma nova moeda, a esperança de sempre e a expectativa de nunca. A partir de então, seria possível comprar parcelado sabendo quanto seria a parcela, comprar um quilo de feijão de manhã e perceber que o preço era o mesmo à tarde, e, até mesmo, programar e parcelar uma viagem.
Eram tempos difíceis que melhoraram. À época, seja por brios ou necessidade de glória, alguma coisa, ao menos uma tentativa, era feita pelo brasileiro. O que aconteceu hoje? Como chegamos até aqui?
Não sou inocente ou estúpida de defender esse ou aquele partido. Para mim, todos, SEM NENHUMA EXCEÇÃO, são corruptos. Falo dos partidos e não necessariamente das pessoas. Enquanto a população se digladia numa guerra que acha que é de Direita versus Esquerda – ou nem sabem o que é isso -, o nosso conceito de Povo vai se esvaindo e tomando outras conotações.
Segundo o dicionário, “povo é o conjunto de pessoas que falam a mesma língua, têm costumes e interesses semelhantes, história e tradição comuns”. Na época do Plano Real, há pouco mais de duas décadas, parece-me que tínhamos claramente um interesse comum. De lá pra cá, esse interesse só aparece com mais força na Copa do Mundo, porque nem nas manifestações populares os brasileiros estão unidos em prol de uma única causa! Muitos sequer sabem o que estão fazendo, a verdade é essa.
O que tem-nos acontecido? Será que estamos revolucionando mais um conceito? Honestamente, temo que nem toda revolução seja salutar. Como o conceito de povo, espero – embora continue descrente – que nossa esperança não se desintegre ao longo do tempo.
Janaina Pereira é Administradora
Último artigo publicado:UMA PARADINHA NO PRECONCEITO
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